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Sporting CP – PSV Eindhoven

O Sporting recebeu o terceiro classificado do campeonato holandês num jogo que se previa muito disputado, com o objetivo de ir para a última jornada no primeiro lugar do grupo, num jogo que se avizinha muito complicado no terreno do LASK Linz. O Rosenborg ainda criou algumas expectativas aos adeptos leoninos que tudo ficasse decidido já esta quinta feira, ao conseguir empatar antes do intervalo, mas os austríacos acabaram por levar de vencida a partida desta penúltima jornada. Posto isto, cabe ao Sporting ir à Áustria conseguir empatar ou ganhar a última jornada do Grupo D para ser cabeça de série no sorteio dos 16 avos-de-final.

O PSV não passa por um bom momento e isso fica mais evidente se analisarmos o seu processo defensivo. No lance abaixo, após um lançamento de linha lateral, Wendel recebe a bola entre o central e Dumfries, com Rosario a fazer a cobertura e criando superioridade 3v2 num curto espaço junto ao corredor lateral. Assim, há dois grandes problemas que daqui advêm: devido ao facto de o lateral direito estar totalmente desposicionado em momento de organização defensiva, a última linha do PSV está muito desfasada tendo em conta o lugar onde se encontra a bola; Hendrix é atraído pela chegada de Vietto e deixa o capitão leonino com caminho livre na zona central do terreno para receber, progredir e fazer o segundo golo em Alvalade.

BSC Young Boys – FC Porto

O FC Porto venceu o Young Boys depois de ter entrado praticamente a perder na partida com a equipa suíça a marcar logo aos 5 minutos. Os dragões tiveram de subir a linha defensiva e pressionar mais à frente mas sentiram algumas dificuldades no momento de transição defensiva, fruto da velocidade de Assalé e Nsame. Com a equipa mais exposta e com espaço para os suíços aproveitarem, o sector intermédio sentiu alguma dificuldade para travar os contra-ataques. Loum procurou sair na pressão mas era ultrapassado em velocidade, ficando Danilo a dividir o espaço entre o homem e a zona em frente aos centrais. Foi através destes movimentos que o Young Boys criou perigo, assim como jogadas rápidas com envolvimento dos laterais pelos dois corredores onde procuravam situações de superioridade.

Do lado dos azuis e brancos, a equipa cresceu com a entrada de Luis Díaz mas o momento chave não foi a substituição do extremo colombiano mas sim a alteração de posicionamento de Otávio que passou a jogar no corredor central e a organizar o processo ofensivo. O FC Porto subiu as suas linhas, pressionou mais à frente e condicionou a saída de bola dos suíços, recuperando a posse no seu meio-campo ofensivo. Aboubakar foi o homem do jogo na forma como apareceu no sítio certo a pressionar e a finalizar. No lance do 1-2, o avançado camaronês atacou o espaço no segundo poste depois de um desvio ao primeiro poste. Uma jogada habitual nos esquemas tácticos da equipa orientada por Sérgio Conceição.

Vitória SC – Standard Liège

O Vitória SC recebeu em Guimarães o Standard com o grande objectivo de vencer pela primeira vez na fase de grupos da Liga Europa e alimentar o difícil sonho de prosseguir na competição. Os belgas partiam para o jogo em melhor posição mas sabendo que qualquer resultado que não a vitória também poderia comprometer as suas aspirações europeias. Receita ideal para um jogo disputado, aberto e com várias oportunidades. E foi isso que aconteceu. Apesar de não ter sido um jogo muito bonito, ambas as equipas deixaram tudo em campo e criaram boas oportunidades.

O golo do Vitória nasce precisamente de um lance em que o Standard tenta chegar ao golo sem sucesso, Tapsoba – cada vez mais preponderante na equipa – recupera a bola e inicia a transição rápida. Quando a bola chega na direita a Sacko, regressado de lesão, a equipa portuguesa colocou-se numa boa posição com muito espaço no corredor central e Lucas Evangelista a juntar-se na mesma linha do ponta-de-lança de forma a combater a desigualdade numérica na frente. É precisamente para ele que sai o passe longo.

Com uma excelente leitura de jogo e qualidade na execução no cabeceamento, o brasileiro conseguiu isolar André Almeida que não vacilou na cara do guarda-redes.

SC Braga – Wolverhampton FC

O SC Braga recebeu a armada portuguesa do Wolves e, após uma fantástica recuperação de uma desvantagem de 1-3 para 3-3, carimbou a passagem à fase seguinte da prova, estando ainda em disputa o 1º lugar do grupo. Adivinhava-se um jogo difícil frente a uma equipa apetrechada de grande qualidade individual.

Na primeira parte, à exceção do golo de André Horta e algumas investidas de Galeno, o SC Braga foi tendo dificuldades de criar situações de finalização. Por outro lado. em momentos de aceleração de jogo por Traoré, Jota e Jiménez, a equipa de Nuno Espírito Santo foi criando várias ocasiões, chegando ao intervalo a vencer por 1-3. Na segunda parte, a equipa de Sá Pinto deu uma boa imagem, conseguindo mesmo chegar ao empate e bater o recorde português de 12 jogos sem perder em provas europeias.

O momento que vimos destacar é precisamente o golo do empate apontado por Fransérgio aos 79 minutos. Este surge numa situação de pontapé de canto fechado, cortado pela equipa inglesa devido à superioridade numérica (9vs5) na grande área e posicional na zona da pequena área.

Após o corte de Coady, o Wolves desorganiza a sua defesa zonal e, após novo cruzamento de Sequeira, existe uma relação numérica de 4 jogadores do SC Braga, sendo estes fortes no jogo aéreo (Paulinho, Fransérgio, Rui Fonte e Palhinha) para 5 jogadores do Wolves, surgindo assim Fransérgio a cabecear sem oposição e a dar o empate e consequente apuramento aos bracarenses.



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