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João José Pereira da Costa, mais conhecido no mundo do futebol por Costinha, começou a dar os primeiros pontapés na bola na formação do Esperança Atlético (Associação Futebol Coimbra), durante 6 temporadas, entre 2000 e 2006. Seguiram-se 3 anos na formação do FC Porto entre os anos de 2006 a 2009, tendo culminado o seu processo formativo na Associação Académica de Coimbra. A passagem para o escalão seguinte deu-se pela mão do Sertanense, no entanto a época seria terminada na Tocha ao serviço do União Desportiva da Tocha, tendo apontado um total de 6 golos. Em 2012/2013 teve até hoje a sua única experiência além fronteiras, no Frederica, clube dinamarquês que militava à altura na 2ª Divisão. Embora tenha começada a época em terras Dinamarquesas, o final da mesma foi ao serviço do Lusitano FCV, com um registo de 4 golos em 16 partidas.

A sua afirmação como potencial jogador de I Liga deu-se na época seguinte com grande exibições ao serviço do clube Visiense, tendo apontado um total de 18 golos em 34 partidas, o que para um extremo era sem dúvida um excelente cartão de visitas. Em 2015/2016 chegou o convite do Vitória FC, para atuar pela primeira vez num clube da 1ª Liga.

https://youtu.be/qYBQHs-l6aI

Transformação Tática

De extremo rápido, driblador, finalizador,  a médio (box-to-box), equilibrador de todo o jogo ofensivo do Vitória FC. Só um jogador dotado de uma inteligência e um entendimento superior do jogo, é que se permite  ter a capacidade de se “transformar” de uma forma tão extraordinária.

Costinha é um jogador com um centro de gravidade muito baixo, o que lhe permite não só, ter uma excelente capacidade para proteger a bola e a guardar, como sob o ponto de vista defensivo, aproveita este facto, para pressionar os adversários de forma muito intensa, mudando e reagindo às mudanças de direção dos adversários de forma muito eficaz.

Transição Defensiva

Um dos factores preponderantes para se ter sucesso no momento da perda da bola, é a velocidade mental com que o jogador reage a essa perda e consegue de imediato identificar a ação mais correta a executar. O nº11 do Vitória tem sido de uma extrema importância neste momento decisivo do jogo, já que tem sido o primeiro obstáculo à transição ofensiva dos adversários, ainda no meio campo ofensivo. Aproveitando as suas características, descritas anteriormente, exerce imediata pressão sobre os adversários com o objectivo de cortar linhas de passe, evitando ser ultrapassado e se necessário recorre à falta para travar os contra-ataques.  Quando são os colegas a exercer pressão sobre os adversários, consegue através do seu deslocamento veloz e da identificação rápida do que o jogo precisa, fazer a correta cobertura defensiva.

Transição Ofensiva

Correia, Paulo e Brito, José (2016) dizem-nos …que de nada vale ao treinador insistir em operacionalizar um tipo de transição ofensiva no seio da sua equipa quando os jogadores não estão predispostos para colocar em prática esse momento de jogo! Tal como na Transição defensiva, o aspecto mental é aqui um factor decisivo para o sucesso deste momento do jogo. Estar predisposto para assim que a equipa recupere a posse, começar a identificar os princípios de jogo que devem ser de imediato colocados em prática, segundo as ideias do treinador. Mudar a atitude o mais depressa possível, dar aquele “clique” necessário que desperte os jogadores para uma nova fase do jogo. E tal como acontece, na fase anterior, Costinha, apresenta condições mentais e físicas que lhe permitem que a equipa do Vitória FC, seja muito rápida nestes momentos de transição, quer seja por um passe que acontece rapidamente para retirar a bola da pressão, quer sejam pelos seus movimentos rápidos de apoio ao jogador com bola, ou pelos momentos de condução, em que aproveitando a sua velocidade e a sua técnica, ganha muitos metros, criando condições para os seus colegas receberam a bola em melhores condições.

Organização Defensiva

Agressividade defensiva, ou seja, capacidade para correr a uma velocidade bastante superior à maioria dos jogadores da 1º Liga e velocidade de pensamento para perceber as diferentes situações de jogo e ajustar o seu posicionamento em função da colocação da bola, dos companheiros e dos adversários, é uma das principais características deste extremos adaptado a médio, com enorme sucesso até ao momento.

Percebe-se pelo que analisámos nos vários jogos do Vitória FC, que Costinha, consegue, através das suas características físicas e tácticas, ser um elemento com condições para jogar a um nível cada vez mais elevado, nesta era do futebol, em que a velocidade com que os jogadores executam as suas ações é cada vez mais preponderante. É rápido a ajustar o seu posicionamento em função da bola e dos companheiros, oferecendo sempre à equipa um terceiro elemento de pressão sempre que a bola se encontra no flanco, realizando a respectiva cobertura ao extremo desse lado. É um elemento essencial nas ajudas e coberturas do lateral do seu lado de ação, não se coibindo de, se o lateral for ultrapassado, ser ele a acompanhar os movimentos dos adversários nas costas do seu companheiro.

Organização Ofensiva

Como extremo de origem aproveita as suas excelentes condições técnicas, para colaborar nas saídas curtas desde o guarda-redes, sendo um elemento de ligação entre o habitual médio de cobertura (Mikel Agu) e os elementos mais adiantados do onze setubalense. O seu posicionamento sempre na diagonal de Agu, permite-lhe estar sempre em boas condições para receber e ligar jogo. É um bom jogador em espaços curtos, quer seja na recepção de bola e respectivo enquadramento com o jogo, quer seja na velocidade que consegue imprimir em condução, ou nos dribles sobre os adversários que saem na pressão.

Percebemos, no entanto, que as suas características não estão a ser totalmente aproveitadas, já que entendemos, que um jogador desta qualidade podia, e devia aparecer com mais frequência em zonas de possível finalização, para aí, colocar em jogo todo o seu potencial de criatividade e principalmente as suas qualidade de finalizador que lhe atribuímos. No entanto, pensamos também, que por vezes a velocidade que imprime em cada lance, pode ser um inimigo do seu jogo em vez de ser um aliado. O critério com que se definem as jogadas, nem sempre necessita de muita velocidade de execução, já que ao querer acelerar constantemente as suas ações, por vezes acontecem erros de execução, que poderiam ser minimizados, caso o tempo para as executar fosse ligeiramente aumentado.

Disponibilidade para se entregar ao jogo, decisão, qualidade técnica, velocidade de deslocamento, inteligência. É sem duvida uma mais valia para esta equipa do Vitória e um jogador que com certeza irá subir ainda mais alguns patamares na sua ainda curta carreira.

https://www.youtube.com/watch?v=WYSPpAIzu-0

costinha[:]


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