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Chegámos às meias finais do Euro 2016 é verdade, como uma equipa pragmática, que controla o jogo pela posse, que não gosta de arriscar, como uma equipa “aparentemente” compacta e que venceu no prolongamento e nos penaltis as superpotências do futebol europeu, Croácia e Polónia. No entanto estamos contentes, porque chegámos às meias finais, porque são os resultados que contam, porque é assim que temos trabalhado nos sub21 (pelo pragmatismo grego), porque são eles, os resultados que ficarão na história do futebol certo? Não se enganem…

Obviamente que os resultados são fundamentais, principalmente a Top, mas onde eu quero chegar é que já atingimos outras meias finais, a jogar o nosso futebol! Aquele que nos caracteriza enquanto País, enquanto Cultura e que não podem ser esquecidos nem apagados.

A Grécia venceu o euro 2004, mas ficará na história do futebol? (registado sim), marcará uma época? E a Holanda de Cruyff no mundial de 74? Finalista vencido (alguém se lembra de quem o venceu? Pois, tive que ir ao Google.) Já percebem onde eu quero chegar? A Grécia não cativou, mas esta

Holanda, do futebol total ainda hoje encanta, ainda hoje é escola. Nós enquanto Seleção podemos vencer estas equipas (Islândia, Áustria, Hungria, Croácia, Polónia e Gales) de acordo com o nosso ADN, com o futebol que nos caracteriza, encanta e emociona, não com este futebol aborrecido.

“Every Team dies, but not every Team lives” frase adaptada do filme Braveheart.

Como Podemos Vencer Gales? Pelas Alas!

Na minha opinião esta seleção Galesa tem vários pontos fracos e menciono dois, os corredores laterais e o jogo aéreo defensivo. Vamos então reformular este 11, do 1-4-4-2 para o 1-4-3-3 que nos caracteriza e que na minha opinião somos muito melhores.

11 port

Renato Sanches e João Mário voltam ao seu habitat natural e jogam como médios interiores (Jogo interior com Pulmão, Criatividade e Forte na recuperação), necessitámos de um meio campo musculado pois foi assim que Gales surpreendeu a Bélgica, anulando o duplo pivot Witsel e Naiggolan. Uma forte reação à perda é vital, para rapidamente conquistarmos a bola;

O nosso futebol vive da criatividade, do 1×1 e por isso formámos grandes extremos, Ronaldo e Nani (Rafa e Quaresma) devem jogar por fora e criar os desequilíbrios a partir daí. Exploração dos corredores laterais, aproveitando também os espaços que os galeses vão deixando quando têm a bola;

Ronaldo é um jogador que ataca o espaço, aparece na área para finalizar e não pode jogar de costas para a baliza, não podemos retirar do nosso jogo as melhores características do nosso capitão;

Éder como referência na área, se está convocado e é um “9” tem que jogar;

Os pontos fracos dos 3 centrais são os duelos aéreos, vamos explorá-los, cruzamentos e bolas paradas ofensivas.

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Não se iludam, em 1-4-4-2 não somos coesos, colocar médios interiores como alas não resolve o problema, garante-nos posse e algum controlo, mas na recuperação é um espaço diferente para defender do que por exemplo André Gomes, Adrien e Renato estão habituados.

A atacar, estes mesmos médios têm dificuldades em criarem desequilíbrios, mais uma vez não estão rotinados para tal, mas aceito que o selecionador queira assim jogar, o que não posso aceitar é que Rafa não seja solução neste esquema, quando é o único que, em relação aos que acima referi estar rotinado neste esquema!

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