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Rosenborg x Sporting CP

O Sporting apresentou-se na Noruega de cara lavada, determinado a reagir e fazer esquecer a derrota do último fim de semana frente ao CD Tondela.

Assente numa estrutra de 1.5.2.2.1, o Sporting iniciava a construção a 3 + 1 ou 3 + 2 (defesas centrais numa linha de 3 + 1 ou os 2 pivots defensivos).

A largura (e profundidade) era oferecida pelos dois laterais (Borja e Rosier). Vietto e Bruno Fernandes procuravam aparecer em zonas de criação, no espaço entre a linha média e defensiva adversária. Bolasie divida-se entre o ataque à profundidade e o receber em apoio mais sobre a meia direita.

Na frente de ataque, as constantes permutas de posição entre Bruno Fernandes e Bolasie criaram vários problemas à estrutura adversária. A espaços, os movimentos foram bem coordenados, com um dos atacantes a pedir em profundidade (obrigando a linha defensiva adversária a baixar) enquanto o segundo fazia um movimento de apoio e pedia entre linhas.

Vários foram os momentos, em que Bruno Fernandes aparecia como referência do ataque, fazendo movimentos de ataque à profundidade, ou baixando entre linhas, como um falso 9. Nestes momentos, estava Bolasie mais aberto à direita. A jogada imediatamente anterior ao 2º golo do Sporting espelha bem esta dinâmica, que se assumiu como um Padrão de Jogo da equipa leonina

SC Braga x Besiktas

Jogo importante na consagração da passagem à próxima fase da Liga Europa, o Braga recebeu e venceu o Beskitas por 3-1. Em Ataque Posicional ou Ataque rápido, a equipa portuguesa procurou acelerar o jogo exterior, com imensos cruzamentos para a área, o que levou a um jogo mais aberto, com algumas transições de parte a parte.  A identidade foi mantida, a vitória assegurada, com +1 jogador desde o minuto 44”.

Jogo à imagem da identidade dos Guerreiros do Minho que Sá Pinto pretende, em Organização Ofensiva no seu habitual 4-3-3, com Palhinha a médio defensivo e depois a dupla André Horta e Fransérgio, este último surge depois de ter estado fora do 11 na Turquia e que dá à equipa presença física sobretudo nas transições defensivas. As dinâmicas e princípios de Sá Pinto mantiveram-se: procura pelo jogo exterior, acelerando através de combinações constantes no corredor lateral, por parte dos extremos, laterais e um dos MC’s que por imensas vezes desmarca-se em rotura nas costas dos laterais adversários. Na Fase de Finalização, a procura por 3 jogadores a aparecerem dentro da área: Paulinho, um dos médios centro e o extremo do lado contrário. Assim nasceu o golo final da partida.

O 2º golo nasce fruto de uma ideia de jogo, bem vincada e facilmente perceptível: variação do centro de jogo, e acelerar no corredor lateral. A ligação exterior de Sequeira e Galeno, deixou o extremo em grandes condições para o cruzamento, com dois colegas em vantagem espacial. A deficiente basculação defensiva para o corredor contrário, bem como a falta de ajustes na linha defensiva turca, permitiram também o sucesso do 2º golo da partida.

Vitória SC – Arsenal

O Vitória SC não foi para além de um empate na receção ao Arsenal, no quarto jogo da fase de grupos da Liga Europa. Os vimaranenses baterem-se bem contra os “gunners” e fizeram uma primeira parte de alta qualidade. No segundo tempo retraíram-se mais, mas jogaram de forma competente.

O 4-3-3 do Vitória defrontou um 3-4-3 do Arsenal. O meio campo dos vimaranenses foi composto por: Mikel Agu, a 6; Evangelista e Pêpê como interiores. O Arsenal construiu com dois médios: Ceballos, que teve a função de dar equilibrio no momento ofensivo; e Willock, que teve liberdade para progredir e chegar à área. Apesar da superioridade númerica no meio campo, que ajudou na organização ofensiva e no processo de construção, o Vitória teve algumas dificuldades a defender as laterais. O Arsenal estruturou o ataque com Saka e Pépé como avançados interiores, e Martínez no centro. As laterais estavam ocupadas pelos alas Tierney e Niles. Como os defesas laterais do Vitória estavam ocupados a defender Saka e Pépé, as laterais estavam livres para os homens do Arsenal darem largura e profundidade.

O Vitória ataca de forma interessante, formando triângulos nos vários momentos ofensivos, através do extremo-médio-avançado. Neste lance de contra-ataque, Rochinha é lançado na velocidade pela faixa esquerda. Quando chega à área do Arsenal, o triângulo ofensivo já está formado com Bonatini a atuar como médio e Bruno Duarte a avançado. A vantagem desta estrutura é que o portador da bola tem várias linhas de passe, e qualquer recetor tem perto de si um apoio. Rochinha coloca a bola na área destacada e Bruno Duarte entende que tem essa zona livre e ataca o espaço. Assim que o brasileiro recebe, coloca imediatamente a bola no apoio lateral que é Bonatini. Este está bem posicionado e tem tempo e espaço para definir o ataque livremente. Os vários apoios, triangulações e dinâmicas criadas, fazem do Vitória uma equipa bastante eficaz no momento ofensivo.

Ranges x FC Porto

À 4ª jornada da fase de grupos, o FC Porto teve mais um resultado negativo, perdendo por 2-0 frente ao Rangers. Se já no Estádio do Dragão a equipa portuguesa tinha sentido dificuldades em assumir o jogo e superiorizar-se aos escoceses, desta feita, a equipa de Steven Gerrard foi mesmo capaz de levar a melhor e colocou o FC Porto numa situação complicada para o apuramento para a fase seguinte. Apesar de nos diversos dados estatísticos do jogo, o equilíbrio ter sido nota dominante (posse de bola, ocasiões de golo, duelos), o Rangers demonstrou um maior acerto no momento da finalização, marcando a diferença face às oportunidades que dispôs o FC Porto para chegar ao golo.

Os momentos que trazemos são precisamente os golos da equipa escocesa. Foram dois lances determinantes no resultado final e algo semelhantes relativamente às falhas da equipa portista. No primeiro golo, no momento em que a bola entra em zona de cruzamento, o FC Porto tem Alex Telles a condicionar o jogador que vai cruzar e Marcano-Mbemba-Corona na zona de proteção à baliza de Marchesin. Uma vez que Danilo saiu na pressão ao corredor lateral e Otávio não fechou o espaço à frente da linha defensiva, criou-se uma zona para Morelos receber livre de marcação e rematar sem oposição.

No segundo golo, a bola encontra-se de novo em zona de cruzamento. Corona está próximo do portador da bola, Mbemba-Marcano-Telles na zona de proteção à baliza e com Manafá próximo e em condições de defender a zona do 2º poste. Na zona mais próxima da baliza, estava criada uma situação de 3vs1 favorável à equipa portista e com Danilo à frente da linha defensiva a proteger um possível passe atrasado mas, após o movimento de um 2º jogador do Rangers, Danilo baixou para a zona da linha defensiva, criando de novo espaço à entrada da área, que foi aproveitado por Steven Davis para fazer o 2-0.

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