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[:pt]O Grupo Desportivo de Chaves é uma das equipas “sensação” desta Primeira Liga 2016/2017.

A equipa orientada por Ricardo Soares alia a conquista de pontos ao bom futebol praticado, quer defensivamente quer ofensivamente.

Neste relatório iremos abordar a organização defensiva da equipa do GD Chaves com base no jogo frente ao SL Benfica na 23ª jornada da Liga NOS.

 

Equipa Compacta

A equipa do Chaves, como se pode notar na imagem, defende num sistema táctico de 4x4x2.

Equipa em bloco baixo, que tem em William e em Braga a sua primeira linha de pressão. Estes tentam sempre condicionar o jogo interior das equipas adversárias, “empurrando-o” para as linhas.

Com as linhas coordenadas e bem juntas, torna-se bastante difícil penetrar o interior deste bloco e jogar entrelinhas.

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Zonas de pressão definidas

William corta o passe interior e o jogador adversário com a bola é obrigado a jogar na linha.

Fábio Martins já com os apoios bem colocados, pronto a pressionar o lateral adversário.

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Mais uma vez, Fábio Martins pressiona o portador da bola adversário aquando da deslocação deste para a linha.

Foram recorrentes as vezes que o Chaves ofereceu a linha ao jogo adversário e depois, através de Fábio Martins (lado esquerdo) e Perdigão (lado direito), intensificava a pressão ao portador da bola adversário quando este se encontrava em zonas próximas da linha.

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Basculação lenta

Um dos aspectos a melhorar no processo defensivo do Chaves será a velocidade com que se executa a basculação da equipa.

Por varias ocasiões foi possível denotar um elevado afastamento entre os jogadores mais laterais e os jogadores mais interiores.

Quando assim ocorria, o Chaves concedia espaço ao adversário que poderia assim, facilmente entrar no bloco flaviense.

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Novamente, muito espaço entre os homens laterais e os homens interiores.

Perdigão intensificava a pressão quando a bola cai na linha (círculo a vermelho).

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Elevada distância entre os médios interiores da equipa (Bressan e Pedro Tiba).

Adversário com espaço para o jogo interior.

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Importância dada ao corredor central

Quando o adversário consegue superar a primeira linha (composta por William e Braga) e a respectiva pressão lateral (por Fábio Martins neste caso), e consequentemente tirar a bola da zona crítica e variar o centro do jogo, o médio ala do lado contrário (Perdigão, neste exemplo) rapidamente executa um movimento interior de modo a tapar os caminhos mais vulneráveis para a baliza.

No entanto, esta movimentação liberta bastante espaço exterior para o adversário (lado direito neste caso).

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Coberturas

As coberturas defensivas devem ser outros dos aspectos a melhorar pela equipa de Ricardo Soares. Foi visível a falta de algumas coberturas defensivas.

Neste exemplo, Perdigão e Tiba vão pressionar o portador da bola adversário e libertam muito espaço nas suas costas. Tanto o central como o lateral do lado direito permanecem estáticos e não encurtam o espaço concedido por estes.

Bressan poderia aproximar-se mais da zona de acção.

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Bressan vai pressionar o portador da bola e Fábio Martins não faz a sua cobertura defensiva.

Espaço interior conquistado pelo adversário.

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