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Iraque 0 – 0 Dinamarca

Num jogo que terminou empatado a zero, a selecção do Iraque apresentou-se com um sistema táctico 1x3x4x3, com 3 defesas centrais e com um estilo de jogo mais elaborado recorrendo a passes curtos e jogo de apoios. Os 2 médios alas (Adnan à esquerda e Tariq à direita) que ocupavam os corredores laterais tanto em organização defensiva como ofensiva, destaque para Adnan em acções de condução e drible com alguns cruzamentos e na marcação de livres e cantos. Os 2 médios centros, destaque para Amir com funções de equilibrar a equipa, temporizar jogo e assumindo-se como um coordenador de jogo participando mais na 2ª fase de construção, já Attwan com mais liberdade para criar e surgir em apoio aos 3 atacantes que se distribuíam pelos três corredores. Quanto à selecção dinamarquesa apresentou-se num 1x4x4x1x1 e com um estilo de jogo pouco elaborado, recorrendo ao passe longo e explorando o jogo aéreo do ponta de lança Brock-Madson. Também as bolas paradas eram momentos para colocar a bola na área e conseguir situações de finalização, inclusive os lançamentos de linha lateral realizados pelo defesa central Gomes. De destacar a exibição do guarda-redes dinamarquês Jeppe Højbjerg que foi segurando o empate que acabou por ser um bom resultado para a Dinamarca.

Argélia 2 – 3 Honduras

Jogo com vários golos e bastante emoção. Longe de ter sido bem disputado, com muitas falhas de parte a parte. Os hondurenhos emergiram vitoriosos, tendo sido bastante eficazes no aproveitamento das falhas defensivas argelinas que tiveram muitas dificuldades para parar as transições velozes e agressivas. Aos 33 minutos, já o resultado marcava 0-2, com golos de Quioto e Pereira. A Argélia reduziu aos 68 por Bendebka e quando tudo apontava para o empate, com algumas oportunidades flagrantes, surge o 3-1, apontado por Lozano, num lance onde o guarda-redes argelino é o principal responsável. Aos 85 minutos, Bounedjah faz o 3-2 final. A Argélia, no entanto, continuou o assalto a baliza adversária mas não colheu frutos. Bounedjah e Lozano foram os jogadores em maior foco na partida.

Brasil 0 – 0 África do Sul

A canarinha pareceu nervosa na estreia e não foi além de um empate a zero com a África do Sul. Neymar, capitão e estrela da selecção brasileira esteve longe de render o que se esperava. Na primeira parte o Brasil abusou dos cruzamentos contra uma equipa sul-africana bem organizada defensivamente e muito perigosa na transição ofensiva. Aos 14 minutos da segunda parte, as coisas pareciam que ficariam mais fáceis, quando Mvala foi expulso. Antes disso o treinador brasileiro Rogério Micale já havia chamado Luan para entrar para o lugar de Felipe Anderson, colocando em prática o 1x4x2x4. O Brasil teve mais bola, pressionou, mas faltou pontaria na finalização. A chance mais clara foi de Gabriel Jesus, que rematou à trave aos 23 minutos. Destaque para a exibição do capitão Dolly e do guarda-redes sul-africano Khune que foi decisivo a segurar o empate.

Alemanha 2 – 2 México

Partida bastante interessante de se seguir, com alternância de domínios na primeira parte. México por cima mais vezes, mas a Alemanha a ter mais qualidade nas suas movimentações em termos ofensivos. Na segunda parte chegaram os golos. Peralta faz um 1-0 num bom golpe de cabeça, Gnabry faz 1-1 depois de uma assistência assombrosa de Sule, Pizarro faz o 2-1 numa jogada de contra-ataque e Bender empata na sequência de um canto. Nesta segunda parte houve maior domínio germânico, mas com os mexicanos sempre à procura de saírem em ataques rápidos, principalmente por Lozano. Gnabry e Meyer pela Alemanha e Lozano e Peralta foram os principais destaques da partida.

Colômbia 0 – 0 Suécia

Os escandinavos e os sul-americanos não foram além de um empate num jogo com quatro golos e muitas desconcentrações defensivas. A Colômbia colocou-se em vantagem por intermédio do seu capitão e avançado do Sporting, Teo Gutiérrez. Os ‘Cha Cha Cha’ estavam melhor na partida e por várias vezes ameaçaram fazer o segundo golo. Perto do final do primeiro tempo, Ishak encheu o pé e marcou um dos melhores golos da prova até ao momento. Nos últimos 45 minutos, a selecção orientada por Hakan Ericson entrou determinada em chegar à vantagem e aos 62 minutos, o capitão sueco, Ajdarevic, aproveitou uma sobra na grande área e encostou para a reviravolta. A Suécia baixou as suas linhas e ofereceu a iniciativa à Colômbia que aproveitou para empatar. Pabon Rios dificultou as tarefas defensivas dos suecos devido à sua imprevisibilidade e foi dos pés do extremo colombiano que surgiu o golo do empate na sequência de uma grande penalidade. Até ao final, o resultado não sofreu qualquer alteração mas foi a Colômbia que esteve sempre mais perto de chegar ao golo da vitória.

Coreia do Sul 8 – 0 Fiji

Jogo de sentido único, com a baliza de Fiji a ser o alvo de todas as atenções. Na primeira parte, a selecção asiática não conseguiu ter grandes ideias para desbloquear a defensiva oceânica, tendo apenas facturado por uma vezes, por Ryu Seung-Woo. A partir dos 60 minutos, 7 golos foram marcados, aproveitando o desgaste físico e emocional da equipa de Fiji, com 3 golos a serem marcados em 2 minutos. Kwon Chang-Woon (2x), Ryu Seung-Woo (2x), Suk Hyun-Jun e Son Heung-Min foram os restantes marcadores dos golos da equipa sul coreana. Ryu Seung-Woo foi a principal figura da partida, não apenas pelos três golos que marcou, mas por todas as acções de perigo que construiu e criou. Jang Hyun-Soo também mostrou alguma qualidade na construção, embora não tivesse sido muito pressionado.

Nigéria 5 – 4 Japão

Ligados à corrente. O voo das “Super Águias” chegou a Manaus apenas sete horas antes do pontapé de saída, mas a logística não impediu uma estreia nigeriana em grande estilo. Os Jogos Olímpicos representam um contexto em que a selecção africana costuma dar-se bem, aproveitando o mediatismo para apresentar novos talentos ao mundo do futebol. Numa equipa liderada pelo experiente Obi Mikel, foi o “fogaceiro” Oghenekaro Etebo quem se destacou ao apontar quatro dos cinco golos da Nigéria – outro foi marcado por Sadiq Umar, da Roma. Na última época, Etebo, que já é internacional A, participou em quatro jogos ao serviço do Feirense, todos na Ledman Liga Pro – marcou na vitória frente ao Académico de Viseu (0-5), na 44ª jornada. Em noite de estreia, a selecção nigeriana contou com quatro jogadores que actuam em Portugal no onze inicial – além de Etebeo, alinharam Stanley Amuzie (Olhanense), Shehu (União da Madeira) e Usman Mohammed (Sanjoanense). Shinzo Koroki (30 anos), avançado dos Urawa Red Diamonds que é um dos atletas acima dos 23 anos desta selecção nipónica, apontou o primeiro golo na cobrança de uma grande penalidade. Takumi Minamino (21 anos), jogador que actua no Red Bull Salzburg e é um dos dois “estrangeiros” na lista de convocados do Japão, aumentou a contagem. Num encontro vistoso por aquilo que as duas selecções produziram do ponto de vista ofensivo, Takuma Asano, reforço do Arsenal, entrou em campo ao minuto 53 e fez o terceiro golo do Japão, antes de Musashi Suzuki (22 anos) do Albirex Niigata encerrar o marcador.

jogos dia 1[:]



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