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Acaba a pré-época e começa o futebol nacional para Benfica e Sporting que disputaram hoje a Supertaça Cândido de Oliveira. O Benfica levanta o troféu pela 8ª vez na sua história após vitória por 5-0. Eis algumas notas do dérbi que levanta o véu do futebol nacional 2019/2020.

  • Sporting a entrar forte no dérbi e a surpreender com um sistema táctico de 3 centrais;
  • Os verde e brancos procuravam atrair os laterais benfiquistas que saíam a pressionar os alas Acuña e Thierry Correia, enquanto Bruno Fernandes e Wendel a aparecerem nas suas costas sem marcação, mostrando ter o adversário bem estudado;
  • Pouco auxílio defensivo aos seus laterais, tanto de Pizzi como de Rafa. Florentino e Gabriel, mais concentrados em controlar o forte jogo interior oponente, também não conseguiam realizar as coberturas necessárias;
  • 1ª parte com ambas as equipas a procurarem pressionar alto e a condicionar imenso a construção de jogo do eterno rival desde trás;
  • Benfica a tentar explorar constantemente o espaço entre-linhas através de Raúl de Tomás (jogando muitas vezes nas costas de Seferovic para ligar o jogo), Pizzi, Rafa. Este espaço nem sempre apareceu porque Wendel e Doumbia cobriram bem o corredor central mas após o 1-0 não se fixaram tanto e permitiram ao Benfica explorar esta situação. Os dois médios do Sporting procuraram pressionar mais alto Gabriel e Florentino e abriram espaços nas suas costas;
  • 1ª parte com um Sporting mais perigoso, mas com os encarnados mais eficazes, indo para intervalo a vencer por 1-0, mas com posse bola repartida 50%-50%;
  • Na 2ª parte Bruno Lage corrigiu posicionamentos e protegeu os seus laterais com as coberturas defensivas de Florentino;
  • Surge o 2-0 para as águias e a equipa leonina acusou o golo sofrido, concedendo pouco tempo depois o 3-0 com uma falta desnecessária de Coates à entrada da área, culminando com um livre batido de forma exemplar por Grimaldo;
  • Marcel Keizer sentindo a sua equipa animicamente abatida, muda para 4-2-3-1. Contudo, pouco ou nada conseguiria alterar. Equipa completamente partida e perdida em campo, com transições ataque-defesa demasiado lentas;
  • O Benfica sentia-se cada vez mais confortável no jogo, podendo agora explorar o espaço livre na frente e a velocidade dos seus homens mais adiantados, através de fatais contra-ataques, com trocas posicionais constantes entre si e dilatando o resultado para o 5-0 final.



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