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11 vitórias seguidas rumo à I Liga

O Arouca venceu o Rio Ave por 5-0 no conjunto das duas mãos do play off e garantiu desta forma a subida ao principal escalão português.

Contra muitas expectativas, a equipa orientada por Armando Evangelista eliminou o Rio Ave de forma convincente, sendo superior nos dois jogos.

Curiosamente até foi o Rio Ave quem criou as melhores oportunidades no início de cada partida. Os vila-condenses pecaram na finalização ao longo de toda a temporada e nos dois jogos de play off isso não foi excepção. Miguel Cardoso orientou a equipa na primeira partida e no segundo jogo foi a vez de Augusto Gama de assumir o comando técnico.

À ineficácia do Rio Ave, juntou-se a qualidade no processo defensivo do Arouca. Capacidade para pressionar mais em cima a saída contrária mas também sensibilidade para baixar as linhas e não permitir espaços no meio campo defensivo e entre linhas, com o Rio Ave a procurar desequilibrar a partir dessa dinâmica.

Com o resultado favorável, o Arouca não teve problemas em baixar o seu bloco e retirar profundidade ao ataque do Rio Ave. Excelente coordenação defensiva com linhas compactas e próximas.

O Arouca conseguiu criar oportunidades de bola parada, em ataque posicional e transições rápidas. Uma equipa que muitas opções no momento com bola, com critério e capacidade de finalização. Conseguem jogar por dentro e por fora, atrair o adversário com uma saída desde trás para depois criar espaços na frente com a mobilidade e velocidade dos homens mais adiantados, Arsénio, André Silva e Bukia.

Leandro Silva assumia um papel de destaque no momento de construção. Conseguia baixar para junto dos centrais, João Basso e Sema Velázquez, para criar superioridade numérica e dificultar a pressão adversária. Pedro Moreira e Pité/Ofori conseguiam subir para a linha intermédia e fixar o meio campo contrário e definir linhas de passe frontais.

Quando a equipa não tinha espaços para progredir desde trás, conseguia explorar os corredores laterais com Thales na direita e Quaresma na esquerda. Com os dois extremos, Arsénio e Bukia a pisarem movimentos mais interiores para libertarem a capacidade ofensiva dos seus laterais.

Mais agressivos nos duelos, com capacidade para ganharem a primeira e segunda bola. Boa capacidade de reação ao momento de perda e mais rápidos no ataque à bola e espaço. Foi assim que nasceu o 0-2 em Vila do Conde. Na sequência de uma bola parada, o Rio Ave procurou sair rapidamente na pressão sem acompanhar os movimentos dos homens do Arouca. Quaresma recebeu, meteu na frente e assistiu Velázquez no lado contrário.



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