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Vitória SC x Frankfurt

Depois da derrota na Bélgica frente ao Standard, o Vitória SC recebeu o Frankfurt em Guimarães com o objetivo de vencer e colocar-se em boa posição para seguir para a próxima fase da Liga Europa. Apesar das dificuldades colocadas pela equipa alemã, o Vitória debateu-se de igual para igual e fica a sensação que merecia mais deste jogo do que a derrota sofrida por 0-1. Na primeira parte, mesmo tendo menos posse de bola, tentou sempre jogar o futebol apoiado que caracteriza as equipas de Ivo Vieira e conseguiu criar oportunidades suficientes para não ir para o intervalo em desvantagem pois viu o Frankfurt marcar na sequência de um canto. Na segunda parte assumiu a iniciativa de jogo e arriscou taticamente mas esse domínio não foi concretizado em oportunidades claras de golo e o Frankfurt sentiu-se confortável sem bola mantendo o Vitória em sentido através de bolas paradas e transições rápidas. Para a história fica um resultado insuficiente para a equipa portuguesa que foi penalizada pela falta de eficácia e, por ventura, de experiência a este nível.

Segue-se uma imagem que tenta ilustrar a ideia que o Vitória trouxe para este jogo. Marcus Edwards mesmo pressionado conseguiu avançar no terreno e segurar a bola o tempo suficiente para Falaye Sacko projetar-se e colocar-se em posição para ser uma linha de passe viável. Quando o lateral direito recebeu a bola tinha Léo Bonatini, Lucas Evangelista, Marcus Edwards e Davidson em posições interessantes para finalizar. O passe saiu para o avançado Bonatini que de primeira rematou ao poste. Na recarga e bem posicionado, Davidson rematou com perigo por cima. Capacidade de desequilíbrio individual de Edwards, projeção de Sacko, finalização de Bonatini e aparecimento de Davidson em situações de finalização. Um momento que caracteriza o futebol atrativo que o Vitória tem tentado jogar potenciando o que de melhor cada jogador oferece em prol de um coletivo forte.

Feyenoord x FC Porto

O FC Porto foi derrotado ontem por 2-0 na Holanda, frente ao Feyenoord, na segunda jornada da fase de grupos da Liga Europa. Os dragões tiveram uma noite desinspirada, onde falharam várias oportunidades claras de golo.
Um dos lances de maior destaque surgiu aos 61 minutos, de bola parada. Para bater o livre estão Alex Telles e Uribe. Na barreira estão Marega e Otávio. É Uribe quem levanta a bola, e nesse momento Otávio sai da barreira e faz um movimento de ataque ao espaço. Após excelente receção, consegue rematar à baliza, mas a bola foi à barra.

De destacar a qualidade de passe de Uribe, que levanta a bola de forma a ela cair em zona perfeita para Otávio armar o remate. O brasileiro tem uma ótima noção do espaço: posiciona-se na lateral da barreira, junto a um colega de equipa, para que assim que iniciar a corrida não ter opositor. Otávio sabe de quanto espaço livre tem nas suas costas, e temporiza o movimento. Começa a corrida mal a bola começa a subir: timing perfeito para se antecipar a qualquer defesa e ter tempo e espaço para decidir. A forma como orienta a corrida também é de valorizar. A maneira como gira o corpo permite-lhe receber com o pé mais forte, o direito. Desta forma domina a bola com mais facilidade, e consegue orientar-se para a baliza e finalizar.

O tempo de reação e capacidade de tomada de decisão de Otávio foram fulcrais. Reage mais rápido que os adversários, e graças a isso consegue ficar isolado, pois ataca o espaço mais cedo. Consegue definir a jogada da melhor forma: a receção é perfeita, e consegue ficar enquadrado com a baliza.
Por fim, também Danilo e Zé Luis estavam cientes da jogada. No momento em que Otávio inicia a corrida, também eles se desmarcaram, criando linhas de passe na zona de grande penalidade.

Sporting CP x LASK Linz

Numa convocatória com várias alterações comparando com a estreia de Silas na Vila das Aves, o Sporting recebeu e venceu os austríacos do LASK, num jogo em que o resultado pode até ser enganador.

Num jogo onde se esperava ver mais ideias do novo treinador, e onde Silas apresentou o seu já conhecido sistema com 3 defesas, os leões começaram, justamente, a perder, e sofreram durante largos períodos do jogo. Na segunda parte, houve uma reação sportinguista, com dois golos em cinco minutos, marcados por Luiz Phellype e o inevitável Bruno Fernandes, culminando a reviravolta.

Favoritos à partida, os leões viram-se surpreendidos pela personalidade e ambição da equipa austríaca em campo e foram “impedidos” de jogar durante grande parte dos primeiros 45 minutos. A equipa não pareceu estar preparada para a pressão alta do LASK e faltaram muitas soluções para combater a tal pressão alta. Na imagem, o lance que acaba por resultar no golo dos austríacos mostra grande parte dessa escassez de opções com bola: situação de 4vs4 em zonas recuadas, Mathieu com todas as opções de passe curtas bloqueadas, Acuña pede ao francês para “bater na bola” e ninguém aparece em zonas centrais para tentar receber a bola. Uma cratera no jogo leonino que impediu a equipa portuguesa de sair a jogar de forma pensada e apoiada, resultando em várias perdas de bola e ocasiões para os austríacos.

SC Braga x Slovan Bratislava

O Sporting Clube de Braga recebeu os eslovacos do Slovan e só não pode queixar-se de “injustiça” no resultado porque os golos do Slovan vieram de erros individuais dos bracarenses. Num jogo onde dominaram durante largos períodos, o SC Braga esteve em vantagem por duas vezes e deixou-se empatar em ambas.

O Slovan procurou pontuar em Braga, e com uma linha de 5 bem compacta na defesa tornou o jogo dos bracarenses bastante mais complicado do que aquilo que se previa, “forçando” a equipa de Sá Pinto a explorar muito os corredores e a recorrer muito a cruzamentos para a área (apenas 7 dos 33 tentados foram bem sucedidos, algo que tem sido recorrente nos últimos jogos dos bracarenses).

Os melhores períodos do Braga vieram com André Horta ao comando. Foi através do jovem português que o critério e criatividade com bola vieram ao de cima, e que conseguiu controlar a ânsia de jogar pelos corredores laterais. Nesta imagem, uma situação que se viu muito durante o jogo: André Horta descaído para a esquerda, com bola, os dois laterais subidos a explorar a largura e Ricardo Horta a partir de posições mais elevadas no campo e depois procurar receber entre linhas. trazendo consigo um dos três centrais. Na frente, a presença constante de Paulinho e de mais um elemento (ora Galeno, ora Fransérgio), ocupando os centrais do Slovan.



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