Na segunda edição de “Aos olhos do mister” abordamos o jogo grande da jornada, que opôs os dois primeiros classificados. Separados por sete consideráveis pontos, era urgente para a turma de Sérgio Conceição vencer o jogo frente a este adversário direto, caso pretendesse continuar na luta pelo título. Assim e tal como tinha acontecido na primeira volta, os dragões mostraram estar melhor preparados e levaram de vencida a partida que volta a animar as contas do título. Vejamos então como podem ser trabalhadas as questões táticas que foram fundamentais para o desfecho do encontro.
Numa pressão em bloco alto, o Porto procurou condicionar desde logo a construção (a 3 – com Weigl entre Rúben Dias e Ferro) do Benfica.
Embora o Porto condicionasse bem o corredor central e as espectáveis ligações interiores do Benfica, os encarnados usavam e abusavam dessa forma de ligação entre a fase de construção e a fase de criação procurando jogar entrelinhas, mas a pressão próxima por parte dos elementos do meio campo azul e branco (Uribe + Sérgio Oliveira) impediram a fluidez do jogo interior do Benfica. Com o jogo interior (espaço entrelinhas) fechado pelo Porto, o Benfica teria de encontrar outros caminhos (explorar mais vezes os corredores laterais – parecia ser a melhor solução a essa altura) para chegar a situações de finalização.
Artigo feito por: Paulo Gomes & André Costa
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