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O Benfica voltou a perder na Liga dos Campeões 19/20, desta vez por 3-1 frente ao Zenit. Bruno Lage optou por subir Taarabt no terreno, para zonas mais próximas do ponta de lança, ficando o Benfica apenas com uma referência na frente de ataque (Seferovic). A opção pela dupla Fejsa-Gabriel terá sido, possivelmente, por ter tido em conta a capacidade de choque dos jogadores adversários, procurando assim ter um meio campo com maior eficácia nos duelos. Ainda assim, dada a postura pouco agressiva da equipa do Benfica, os russos foram quase sempre superiores nos duelos aéreos e conquista de segundas bolas. O reduzido número de faltas (6) que o Benfica fez neste jogo, associado à reduzida taxa de sucesso ao nível dos duelos aéreos, deixa bem patente a incapacidade do Benfica controlar o jogo direto do Zenit e acelerações de jogo dos jogadores mais ofensivos.

Em relação ao momento ofensivo, o Benfica demonstrou falta de soluções para chegar a zonas de finalização. Teve várias perdas de bola, não só por falta de concentração dos seus jogadores, mas também por uma clara falta de confiança (e porque não dizer de criatividade) nos momentos de decidir.

O lance do primeiro golo do Zenit é o reflexo da falta de concentração e de soluções que o Benfica foi demonstrando (neste caso na 1a fase de construção). Numa situação de pressão por parte da equipa russa, Fejsa não é capaz de perceber o espaço que o rodeia e, por outro lado, Odysseas não percebe que Fejsa vai sofrer pressão pelo seu lado cego. Rúben Dias ainda procurou oferecer uma linha de passe segura, mas o médio sérvio acabou por perder a bola e permitir o 1-0, que colocou o Zenit em vantagem.



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