De 7 de Junho a 7 de Julho realizou-se em França uma edição histórica do Mundial Feminino de futebol. Com os Estados Unidos da América a saírem vencedores, foram várias as equipas a apresentarem futebol de qualidade (Suécia, França, Holanda e Suécia estiveram a grande nível também). De entre várias jogadoras em destaque, listamos abaixo cinco nomes que mostraram ser grandes valias para as suas equipas, contribuindo diretamente para o seu sucesso coletivo na prova.
Lucy Bronze – Inglaterra – 27 anos
Descendente de pai português, como o apelido indica, a jogadora das tri-campeãs europeias do Lyon mostrou que não são só os jogadores ofensivos a brilharem em competições internacionais. Com uma regularidade fora do normal, Lucy Bronze apresentou números estatísticos impressionantes: 1.57 cortes por jogo, 2.28 interceções. 78% passes certos e 1.4 passes chave por jogo, juntando duas assistências e um golo. Uma lateral ofensiva, mas que é das melhores nos duelos defensivos, mostrando-se muito completa, recompensada com o prémio de segunda melhor jogadora do torneio.
Alex Morgan – Estados Unidos – 30 anos
Uma ponta-de-lança que faz muito mais do que golos. Apesar de ninguém ter marcado mais do que Morgan nesta prova, o destaque vai para a sua influência no jogo americano. A jogadora dos Orlando Pride mostrou-se muito forte a segurar a bola, em movimentações de apoio frontal e de rutura, rompendo linhas defensivas e criando espaço para as suas colegas de equipa. Terminou a prova com seis golos e três assistências, com um golo a cada 80 minutos.
Van Veenendaal – Holanda – 29 anos
A melhor guarda-redes da competição. A Holanda partiu para a final como a melhor defesa da prova, e grande parte desse trabalho é responsabilidade de Van Veenendaal. A guarda-redes do Arsenal foi a melhor jogadora da final, mas também durante toda a prova mostrou ser decisiva, com exibições a grande nível em todos os jogos a eliminar, levando a seleção campeã europeia a uma final inédita de um Mundial.
Steph Houghton – Inglaterra – 31 anos
A central e capitã do Manchester City podia muito bem treinar com Laporte e Stones, que não se notaria a diferença. Com bola é exímia, uma construtora de jogo desde trás que decide jogos através da sua qualidade de passe. Defensivamente, é a líder da equipa, que conseguiu uma campanha memorável até às meias-finais.
Rose Lavelle – Estados Unidos – 24 anos
Para quem não acompanha regularmente o futebol feminino, foi provavelmente a revelação deste Mundial. A jogadora das Washington Spirit é uma médio centro que se destaca pelo transporte de bola, com muita qualidade no drible e na exploração dos espaços dados pelas adversárias. Foi sempre a jogadora mais ofensiva do meio-campo americano, e mostrou habilidade para finalizar de fora da área, como mostrou na final do Campeonato do Mundo. Foi considerada a terceira melhor jogadora da prova.
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