Depois de vencer 3 vezes a Liga Europa, consecutivamente, com o Sevilha, Unai Emery mudou-se durante este Verão para a capital francesa, onde comandará uma das equipas mais poderosas do mundo: o Paris Saint-Germain. A qualidade individual e os meios para conseguir maiores feitos, são imensamente superiores àqueles com que podia contar em Espanha. Agora, terá à sua disposição jogadores como: Kevin Trapp, Thiago Silva, David Luiz, Marco Verratti, Matuidi, Pastore, Di Maria, Cavani, entre muitos outros. O grande objectivo, será ganhar não só internamente (o PSG domina há largos anos o consumo interno), mas também conseguir algo mais onde têm falhado: na Liga dos Campeões.

Para já, nos encontros amigáveis, já deu para notar algum trabalho do treinador basco, embora tenha tido várias ausências e jogadores que ainda nem foram opção, como Matuidi. Já conseguimos vislumbrar uma 1ª fase de construção muito bem rendilhada e já com ideias definidas, tendo já conseguido muitos bons lances. Como é hábito nas equipas de Emery, os defesas laterais têm enorme importância no processo ofensivo e isso salta logo à vista. Maxwell e, principalmente, Meunier têm tido os corredores todos para explorar durante grande parte do tempo, devido aos movimentos interiores dos falsos extremos. Muitos jogadores entre linhas e a procurarem sempre o espaço nas costas das linhas de pressão adversária. Atraíram muitas vezes os adversários no corredor central e depois jogaram fora onde estava a vantagem, desequilibrando dessa forma. Mostraram também muita competência nas transições ofensivas.

Defensivamente, sempre muita pressão aos jogadores adversários, colocando muita gente perto da bola, apesar de ainda demonstrarem várias falhas e falta de entrosamento. Também, como é habitual, fisicamente os jogadores têm de estar no ponto, têm de ganhar todos os duelos, aguentar o ritmo de jogo e ter a capacidade de acelerar quando é preciso.

Vamos ver se Unai Emery é capaz de dar o salto na Europa, que o dono do PSG tanto quer, e também continuar a dominar internamente. Matéria-prima não lhe falta, em Paris, para ser trabalhada.
 

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