Águias e reds nas transições

Benfica e Liverpool defrontaram-se na primeira mão dos quartos de final da Champions com os Reds a ficarem numa situação muito confortável para chegarem às meias finais, depois de vencerem na Luz por 1-3.

As águias entraram com uma postura mais defensiva, passando por uma estratégia clara de retirar a profundidade ao ataque do Liverpool e com isso anular a sua principal arma.

As melhores oportunidades da equipa de Klopp surgiram quando o Benfica foi apanhado em contrapé e desorganizado defensivamente, subindo as suas linhas e permitindo a Díaz, Salah e Mané atacarem a profundidade nas costas de Otamendi e Vertonghen.

Um golo sofrido de bola parada, outro golo em transição rápida com bola nas costas da defesa e outro golo quando o Benfica procurava chegar ao empate e acabou por se expor defensivamente com Otamendi a sair a sua posição.

Por outro lado, o Benfica conseguiu criar oportunidades de golo mas definiu quase sempre mal no último terço. Na segunda parte a equipa encarnada podia ter chegado facilmente ao empate pelo número de ocasiões que criou com o Liverpool a não fazer qualquer remate à baliza. O primeiro remate que fizeram foi o golo de Luis Díaz que fez o 1-3 e pouco depois Jota que teve nos pés o 1-4.

Uma exibição positiva das águias mas que pecou no capítulo da finalização, contra um Liverpool que tirou o pé do acelerador no segundo tempo e que também esbarrou em Odysseas inspirado para impedir uma derrota maior. Defensivamente a equipa de Nélson Veríssimo conseguiu manter a sua estabilidade mas sempre que procurou pressionar mais acima e subir em campo, o Liverpool apostou nas bolas em profundidade e em transições rápidas, criando muito perigo para a baliza das águias. Ofensivamente o Benfica conseguiu ter espaço para chegar à baliza de Alisson mas nem sempre definiu bem no último terço.

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