O Euro Sub-17 decorreu entre 5 e 21 de Maio no Azerbaijão. Uma competição que terminou com a vitória de Portugal, terminando com o jejum que durava há 13 anos. José Gomes, avançado português, foi o melhor marcador da prova com 7 golos em 6 jogos.
Em análise o melhor XI da prova com suplentes e jogadores que merecem ser seguidos de perto.
Titulares:
Mile Svilar – Guarda-redes que apesar de sub-17, já está há dois anos na equipa sub-19 do Anderlecht. Muito rápido, excelente elasticidade e reflexos, bom posicionamento e com uma postura comunicativa, mostra perfil de liderança. Sofreu apenas dois golos durante a campanha.
Diogo Dalot – Lateral direito com uma potência a nível físico fora do normal para o escalão etário. Essa capacidade permite-lhe subir e descer o corredor com qualidade. Defensivamente forte em acções de 1×1, ofensivamente forte em acções de remate e de penetração pelo corredor lateral. Marcou dois golos decisivos na caminhada rumo ao título.
Tom Baack – Central que também pode jogar como médio defensivo que mostrou qualidade acima da média na saída de bola, posicionamento exemplar e timing de desarme muito assertivo. Perfil de líder e muita maturidade.
Diogo Leite – Central que tem um sentido de jogo muito prático. Quase sempre muito concentrado, limpou toda a sua área de jurisdição e esteve muito atento às dobras aos companheiros. Com bola, mostrou ser prático, acima de tudo.
Gian-Luca Itter – Lateral de perfil moderno, muito forte da desequilibrar pelo seu corredor, sem nunca descurando a vertente defensiva, onde se mostrou assertivo e muito difícil de bater em acções de 1×1 fruto da agressividade positiva com que encarava os lances e da velocidade que tem.
Atakan Akkaynak – Médio defensivo com enorme capacidade a nível da construção, seja em acções de passe – onde o seu desempenho esteve mais visível – assim como em acções de condução. Bom posicionamento e capacidade de remate foram outras das características evidenciadas.
Manu Morlanes – Médio centro que se destacou pela maturidade que colocou em todas as suas acções, pelo saber do jogo que demonstrou, ilustrado na absurda qualidade de passe e assertividade das suas movimentações com e sem bola.
Rafik Guitane – Médio ofensivo canhoto que apenas jogou na 1ª fase, mas que deixou água na boca. Canhoto extremamente dotado ao nível do drible, do passe e da condução, revelou ainda bons pormenores no remate. Muita criatividade.
Brahim Díaz – Extremo ou médio ofensivo, que foi na nossa opinião o melhor jogador da competição. Capacidade para jogar com os dois pés, agilidade, drible, aceleração em espaços curtos e visão de jogo são as características chave deste baixinho.
Reiss Nelson – Extremo muito vertical e rápido, que colocou as defesas com as mãos na cabeça devido aos seus movimentos muito rápidos com bola e sem bola. Marcou 3 golos na competição.
José Gomes – O goleador da competição. 7 golos em 6 jogos. Jogo aéreo temível e excelente relação com bola que permitiram auxiliar as acções de construção foram as qualidades que se destacaram neste jovem matador. Mexe-se como poucos dentro da grande área.
Suplentes:
Diogo Costa – Guarda-redes menos batido da prova, com 1 golo sofrido e pouco testado. No entanto, revelou boa capacidade no 1×1, bom jogo de pés e muita segurança entre os postes.
Diogo Queirós – Defesa Central de qualidade com e sem bola. Com bola arrisca a sair a jogar e fá-lo com destreza e qualidade. Defensivamente, sempre concentrado a jogar na antecipação e atento às coberturas, mesmo não sendo muito rápido.
Dujon Sterling – O foguete de Cobham. Lateral extremamente forte do ponto de vista atlético, algo que lhe permite fazer constantes piscinas pelo seu corredor. Forte a desequilibrar pelo corredor e muito fiável no 1×1 defensivo.
Florentino – O jogador invisível. Médio extremamente culto a nível táctico e sempre bem colocado a equilibrar a equipa. Timing de desarme muito apurado e qualidade na construção com ambos os pés.
Gedson – O motor. Médio de boa compleição física, muito forte nas acções de pressão, sempre disponível para a recuperação da bola. Afoito em termos ofensivos, forte na condução da bola e dono de um remate violento.
Che Nunnely – Extremo à moda antiga. Muito veloz e vertical, parece que a sua vida depende da chegada à linha de fundo e tirar cruzamentos. Foi perdendo gás ao longo da competição, mas aquilo que fez merece destaque.
Abel Ruíz – PL muito trabalhador, que cai nas alas com facilidade e com boa capacidade para atacar o espaço e criar problemas com a sua técnica individual. Marcou 4 golos e veremos se não voltará a este espaço no próximo ano, visto ser de 2000.
Menções honrosas:
Yari Otto, Florian Baak, Arne Maier, Sam Shreck, Leandro Fernandes, Tahith Chong, Mathias De Ligt, Rúben Vinagre, João Filipe, Miguel Luís, Domingos Quina, Jordi Mboula, Hakim El-Mokkedem, Boubacar Camara, Trevoh Chalobah, Ignacio Peña, Mickael Cuisance, Luka Racic, Joseph Colley, Mason Mount, Francesco Antonucci, Zinho Vanheusen, Adrien Bongiovanni, Christoph Baumgartner, Moise Kean, Andrea Pinamonti e Renat Dadashov.
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