Em dois jogos consentiu apenas um golo, e que teve o seu fator de fortuito na sua parte final, tendo como principal arma a sua organização defensiva, como demonstrou no jogo frente à seleção espanhola.
A seleção espanhola dominou o jogo na posse de bola, tendo conseguido 73% da mesma, o que lhe permitiu realizar 80 ataques posicionais. Ainda assim, teve sempre muitas dificuldades para chegar a zonas de finalização, como demonstram por exemplo os 2 remates no interior da área no decorrer da primeira parte. Na segunda parte, fruto de alguma fadiga do adversário e do facto da seleção iraniana, por estar a perder, se ter estendido mais no campo, conseguiu efetuar 5 remates no interior da área.
A seleção iraniana organiza-se defensivamente numa estrutura de 1-4-1-4-1, em bloco baixo, abdicando de condicionar a construção do adversário.
Quando a seleção espanhola entrava em posse no meio campo defensivo do Irão, os seus médios ala baixavam no terreno, fazendo uma linha defensiva de 6 jogadores, com 3 médios a ocupar o corredor central. A seleção espanhola era assim obrigada a jogar nos corredores laterais, onde os médios ala realizam movimentos de encurtamento ao portador da bola, retirando-lhe tempo para pensar / executar. A linha defensiva a 6 jogadores ocupa o espaço em largura de forma muito consistente, com jogadores muito próximos, impedindo desmarcações e passes de rutura.
No momento da perda de posse de bola, a seleção iraniana procura nos primeiros 2 a 3 segundos, condicionar a transição ofensiva do adversário, mas logo que o objetivo de impedir o contra-ataque está conseguido, “desinteressa-se” da bola e baixa no terreno para ocupar as posições defensivas em bloco baixo.
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