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Pontapé de saída no campeonato alemão, liga cada vez mais acompanhada em todo o mundo devido à qualidade evidente da maioria das equipas e dos treinadores que todas as semanas tentam ganhar a sua batalha, de modo a vencer as suas guerras.

 

Como claro favorito ao título parte o gigante da Baviera, o Bayern.

ancelotti

Numa época em que novo timoneiro toma conta do leme, Carlo Ancelotti, fica a curiosidade para perceber de que modo o treinador italiano lidará com o legado que herdará, na medida em que o Bayern tentará atingir o 5º campeonato consecutivo e de que forma se dará a revolução – se é que esta vai existir – com o paradigma Guardiola no que diz respeito à qualidade de jogo e ao modo como a equipa se irá apresentar.

Depois de uma era em que o sistema táctico variou bastante, tendo em conta o objectivo de cada partida, não se prevê que essa variação vá suceder este ano. Os sinais mostram que a equipa jogará em 1-4-3-3, embora possa evoluir para outro sistema após a recuperação de algumas lesões.

O plantel sofreu alguns ajustes. Nas saídas, destaques para Mario Gotze, Mehdi Benatia e Sebastian Rode, jogadores que não sendo titulares indiscutíveis foram opções com alguma regularidade. Nas entradas, os destaques são Mats Hummels, central alemão, ex-Borussia Dortmund e Renato Sanches, médio centro português, ex-Benfica.

A ambição passa pela reconquista do campeonato.

 

O principal obstáculo do Bayern tem um nome: Borussia Dortmund.

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Se o Bayern quase manteve o mesmo plantel e mudou de treinador, o Borussia passou pelo processo inverso. Thomas Tuchel viu o seu plantel ser significativamente alterado, mas os sinais mostrados na pré-época foram positivos, com as novas aquisições a mostrarem a sua utilidade e o porquê do clube de Dortmund ter investido neles.

Em termos tácticos, a equipa deverá continuar a mostrar a sua plasticidade, jogando em 1-3-5-2, 1-4-4-2 ou 1-4-2-3-1, e mostrando sempre uma dinâmica ofensiva das melhores que o futebol pode oferecer, neste momento.

O plantel, como já foi referido, sofreu diversas alterações. Nas saídas, o destaque vai para Henrikh Mkhitaryan, talvez o melhor jogador na época passada; Mats Hummels, que rumou à casa onde se formou e Ilkay Gundogan. No que diz respeito às entradas, André Schurrle, avançado alemão, ex-Wolfsburg; Mario Gotze, médio ofensivo alemão, ex-Bayern; Ousmane Dembélé, extremo francês, ex-Rennes; Raphael Guerreiro, lateral esquerdo português, ex-Lorient; Sebastian Rode, médio centro alemão, ex-Bayern; Marc Bartra, central espanhol, ex-Barcelona e Mikel Merino, médio defensivo espanhol, ex-Osasuna.

O objectivo passa por bater o pé ao Bayern, embora Thomas Tuchel já tenha afirmado que acha difícil isso acontecer, e, em último caso, assegurar a 2ª posição.

 

Luta pela Champions: Bayer Leverkusen, Borussia Moenchengladbach, Schalke 04 e Wolfsburgo.

GELSENKIRCHEN, GERMANY - APRIL 23: Head coach Roger Schmidt of Leverkusen celebrates during the Bundesliga match between FC Schalke 04 and Bayer Leverkusen at Veltins-Arena on April 23, 2016 in Gelsenkirchen, Germany. (Photo by Alex Grimm/Bongarts/Getty Images)

O Bayer Leverkusen, pelo investimento realizado, pelo plantel e pela manutenção do treinador, parte em vantagem nesta luta pelo pódio.

Com o ofensivo Roger Schmidt, um dos mestres do gegenpressing, o Bayer promete continuar a ser uma equipa virada para a frente, com muito volume ofensivo e um elevado número de remates, assim como a equipa que vai sofrer bastantes golos, fruto da fragilidade do processo defensivo.

Em termos tácticos, dá para perceber que Roger Schmidt está tentado a optar pelo 1-4-4-2, sistema táctico em que o “seu” Salzburgo jogava, equipa onde se deu a conhecer e que bons resultados obteve não só no campeonato interno, mas também na Liga Europa, além de ter impressionado pela qualidade de jogo.

O plantel sofreu alterações residuais, mas perdeu um jogador importante, Christoph Kramer, muito utilizado na época, mas que não entrou nos planos para esta época. Nas entradas, destaques para: Kevin Volland, avançado alemão, ex-Hoffenheim; Aleksandar Dragovic, central austríaco, ex-Dínamo Kiev e Julian Baumgartlinger, médio defensivo austríaco, ex-Mainz.

O objectivo passa por estar o mais próximo possível do duo teoricamente da frente e assegurar o 3º lugar.

 

SOLOTHURN, SWITZERLAND - JULY 14: Head Coach Andre Schubert of Borussia Moenchengladbach during a training session of Borussia Moenchengladbach on July 14, 2016 in Solothurn, Switzerland. (Photo by Christian Verheyen/Borussia Moenchengladbach via Getty Images)

O Borussia Moenchengladbach continua com a estrutura da época passada, desta vez com André Schubert a iniciar a temporada, tentará repetir o resultado da época transacta, ou talvez algo superior, se conseguir manter a campanha da metade final da época, após um início de campeonato desastroso.

Com Schubert ao comando, a equipa continua ter como ponto forte as transições ofensivas e os ataques rápidos, fazendo uso da capacidade de associação dos jogadores para combinar e para atacar a profundidade, procurando manter a estabilidade defensiva. O 1-4-4-2 do anterior técnico parece ter desaparecido e deu lugar a um versátil e dinâmico 1-3-4-3, com um ataque muito móvel.

O plantel perdeu três unidades que desempenharam um papel muito importante na época anterior: Andreas Christensen que terminou o seu empréstimo, o capitão Granit Xhaka e o polivalente Havard Nordveit. Nas entradas: o regresso de Christoph Kramer, médio alemão, ex-Bayer Leverkusen; Jannik Vestergaard, central dinamarquês, ex-Werder Bremen e Tobias Strobl, médio defensivo, ex-Hoffenheim. O eslovaco Lazslo Benes, jovem de 18 anos, médio, ex-Zilina, também foi contratado.

O objectivo passa pelo apuramento para a Champions League.

 

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O Schalke 04 mudou algumas questões para esta época. Markus Weinzierl, técnico ex-Aubsburg, sucede a André Breitenreiter que não conseguiu replicar o bom trabalho que havia feito numa equipa de menores ambições, o Paderborn, no clube mineiro.

Breitenreiter privilegiou a segurança defensiva e apostou nas transições rápidas através de passes longos para as alas. Apostou no sistema 1-4-2-3-1, em que os dois médios do duplo pivot desempenharam um papel fundamental no equilíbrio defensivo e no lançamento para o ataque.

O plantel sofreu algumas perdas importantes: Leroy Sané, Joel Matip, Roman Neustaedter, 3 titulares abandonaram o clube, assim como Pierre-Emile Hojbjerg que terminou o período de empréstimo. As entradas foram: Breel Embolo, avançado suíço, ex-Basileia; Coke, lateral direito espanhol, ex-Sevilla, jogador que entretanto se lesionou gravemente; Nabil Bentaleb, médio argelino, ex-Tottenham; Abdul Rahman Baba, lateral esquerdo ganês, ex-Chelsea e Naldo, central brasileiro, ex-Wolfsburg. Benjamin Stambouli, médio francês do PSG, acaba de ser apresentado também.

O objectivo passará pelo ataque aos lugares de acesso à Champions League.

 

WOLFSBURG, GERMANY - JULY 16: Head Coach Dieter Hecking poses during the team presentation of VfL Wolfsburg at Volkswagen Arena on July 16, 2015 in Wolfsburg, Germany. (Photo by Joachim Sielski/Bongarts/Getty Images)

Wolfsburgo, o clube patrocionado pela Wolkswagen procura fazer uma época mais consentânea com o investimento feito na equipa. Depois de uma época aquém do que se poderia supor, não só em termos de resultados, mas também em qualidade exibicional.

Dieter Hecking mantém-se no comando da equipa e para esta época traz uma mudança, fazendo fé nos amigáveis de pré-época, onde a equipa se apresentou em 1-3-4-3.

O plantel perdeu algumas unidades importantes na época passada: Naldo, Max Kruse, André Schurrle e Dante deixaram a equipa.  Entraram na equipa, jogadores como: Yannick Gerhardt, médio alemão, ex-Colónia; Jeffrey Bruma, central holandês, ex-PSV; Mario Gómez, ponta-de-lança alemão, ex-Besiktas; Josip Brekalo, extremo croata, ex-Dínamo Zagreb; Jakub Blazsczykowski, extremo polaco, ex-Fiorentina; Daniel Didavi, médio ofensivo, ex-Estugarda e Borja Mayoral, ponta-de-lança, ex-Real Madrid.

O objectivo passa por atacar os lugares de acesso à Champions League.

 

Para o ataque a um lugar europeu, mas, acima de tudo, para viver sem sobressaltos: Mainz, Hertha, Colónia, Hamburgo e Hoffenheim.

mainz

O Mainz vem de uma época onde terminou num lugar que deu acesso à Liga Europa e parte agora para tentar atingir o mesmo desidrato, embora, teoricamente, existam clubes com maior poder económico e planteis mais fortes em termos individuais do que a equipa que tem o nome da cidade.

O treinador mantém-se o mesmo, Martin Schmidt, sucessor de nomes como Jurgen Kloop ou Thomas Tuchel e que comandou a equipa ao 6º lugar na época transacta. Adepto do 1-4-2-3-1, a equipa promoveu jogadores como Baumgartlinger e Malli, dois dos baluartes da boa época da equipa.

O plantel perdeu duas unidades com um peso muito grande na manobra da equipa: o já citado Julian Baumgartlinger e Loris Karius. Quanto às entradas: Jean-Phillipe Gbamin, médio defensivo francês, ex-Lens, Gerrit Holtmann, extremo esquerdo alemão, ex-Eintracht Braunschweig; Jonas Loessl, guarda-redes francês, ex-Guingamp e Levin Oztunali, médio ofensivo alemão, ex-Werder Bremen.

O objectivo deverá ser fazer uma campanha semelhante à da época transacta, sabendo que terão de estar muito bem para aproveitar um eventual deslize de equipas da frente.

 

herta

O Hertha perdeu a corrida pelos lugares europeus nos últimos jogos, mas surpreendeu pela série de bons resultados que teve ao longo da época, após claudicar na parte final.

O húngaro Pál Dardai, antigo médio e jogador do clube, continua no clube, assim como o grosso do plantel, o que, à partida, será uma vantagem para a equipa da capital, visto todos se conhecerem e saberem o que é que cada um pode dar para corresponder às ideias técnicas do técnico magiar. Com a base do 1-4-2-3-1, deverá ser essa a casa de partida para o campeonato que hoje começa.

O plantel quase não sofreu alterações. Tolga Cigerici, opção regular mas não titular, saiu do clube. Nas entradas há três nomes a registar: Ondrej Duda, médio ofensivo polaco, ex-Légia; Alexander Esswein, extremo direito alemão, ex-Augsburgo e Allan, médio centro brasileiro, ex- St.Truiden.

Os objectivos passarão por um campeonato tranquilo e sempre à espreita de um eventual deslize para entrar na luta pela Liga Europa.

 

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O Colónia tentará continuar a boa série com que terminou a época com 5 jogos sem perder para o campeonato.

O técnico austríaco, Peter Stoger, vai iniciar a quarta época ao comando do clube, conhecendo, por isso, a dinâmica do clube e todos os seus meandros, o que será uma vantagem para a equipa que formou Lukas Podolski. A estrutura táctica deverá manter-se no 1-4-2-3-1 que bastantes vezes foi utilizada na época passada.

O plantel perdeu dois jogadores com algum peso na equipa: Yannick Gerhardt e Kevin Vogt. Nas entradas: Sehrou Guirassy, ponta-de-lança francês, ex-Lille; Marco Hoger, médio centro alemão, ex- Schalke 04; Konstantin Rausch, médio esquerdo alemão, ex-Darmstadt e Artjoms Rudnevs, ponta-de-lança letão, ex-Hamburgo. Destaca ainda para promoção de Salih Ozcan, médio ofensivo alemão, jogador com potencial para o futuro.

O objectivo deverá passar por um campeonato tranquilo, sem sobressaltos, mas poderão intrometer-se na guerra pela Liga Europa, embora existam clubes com maiores ambições.

 

HAMBURG, GERMANY - FEBRUARY 07: Bruno Labbadia, head coach of Hamburg looks on before the Bundesliga match between Hamburger SV and 1. FC Koeln at Volksparkstadion on February 7, 2016 in Hamburg, Germany. (Photo by Martin Rose/Bongarts/Getty Images)

O Hamburgo luta para voltar a ter o protagonismo de outrora e, com o investimento que está a ser feito, as possibilidades de isso acontecer, aumentam sobremaneira.

Bruno Labbadia continua no comando técnico da equipa, nesta que é a sua terceira passagem por Hamburgo, depois de ter jogado pelo clube no final da década de 80 e de já ter passado pelo comando técnico do clube do norte da Alemanha. O sistema táctico deverá manter-se no 1-4-2-3-1, o mais utilizado na época passada.

O plantel sofreu algumas alterações. Nas saídas: Nenhum dos jogadores mais utilizados saiu, mas opções regulares como Sven Schipplock ou Gojko Kacar abandonaram o clube. Nas entradas: Filip Kostic, extremo esquerdo sérvio, ex-Estugarda; Alen Halilovic, médio ofensivo croata, ex-Sporting Gijón; Bobby Wood, ponta-de-lança americano, ex-Union Berlim. Jovens como Luca Waldschmidt, ponta-de-lança alemão, ex-Eintracht e Arianit Ferati, médio ofensivo alemão, ex-Estugarda também foram contratados. Fala-se da possível contratação de Ndidi, médio do Genk, mas até à data não se confirmou.

A ambição deverá passar por fazer uma época às portas da Liga Europa para tentar garantir um lugar.

 

hoffen

O Hoffenheim será, por ora, um dos projectos mais atractivos para o espectador do joga bonito. Sob a rédea de Julian Nagelsmann, um dos técnicos mais jovens das grandes ligas europeias, que inicia a época após ter salvado a equipa da descida. Apesar do espectro da época passada, a apostar deverá passar por um campeonato tranquilo com possibilidades de atacar algo mais.

O jovem técnico alemão variou a estrutura táctica entre o 1-3-4-3 e o 1-4-3-3 e a equipa pautou-se pelo gosto de ter a bola e de praticar um jogo ofensivo.

O plantel sofreu algumas alterações. Nas saídas: Kevin Volland e Tobias Strobl, jogadores titulares na época passada, saíram, assim como Jonathan Schmid, jogador que foi opção regular. Nas entradas: Lukas Rupp, médio centro alemão, ex-Estugarda; Sandro Wagner, ponta-de-lança alemão, ex-Darmstadt; Kerem Demirbay, médio centro turco, ex-Fortuna Dusseldorf; Kevin Vogt, médio centro alemão, ex-Colónia e Benjamin Huebner, defesa central alemão, ex-Ingolstadt.

O objectivo será evitar os sobressaltos da época anterior e fazer uma campanha tranquila. A aposta na luta pelas competições europeias pode ser algo exagerada, mas é algo que achamos possível.

 

Luta pela manutenção: Ingolstadt, Augsburgo, Werder Bremen, Darmstadt e Eintracht.

Ingolstadt's headcoach Markus Kauczinski poses during a team presentation of the German first division Bundesliga team FC Ingolstadt 04 in Ingolstadt, southern Germany, on July 27, 2016. / AFP / CHRISTOF STACHE (Photo credit should read CHRISTOF STACHE/AFP/Getty Images)

Ingolstadt, a equipa bávara depois de uma excelente época após a promoção, viu-se privada do seu treinador, Ralph Hasenhuettl, que partiu para Leipzig, cabendo agora a Markus Kauczinski, ex-treinador do Karlsruher, tomar conta da equipa patrocinada pela Audi.

O Ingolstadt jogou em 1-4-3-3 grande parte da época passada, algo que poderá repetir-se novamente, embora Kauczinski seja mais apologista de um duplo pivot no meio campo, mudando o triângulo para 2+1, passando, por isso, a equipa a jogar em 1-4-2-3-1.

O plantel perdeu algumas unidades importantes: Benjamin Huebner, Ramazan Oezcan, Robert Bauer e Danny da Costa abandonar a equipa. Nas entradas: Florent Hadergjonaj, lateral direito suíço, ex-Young Boys; Robert Leipertz, extremo direito alemão, ex-Heidenheim; Martin Hansen, guarda-redes dinamarquês, ex-Den Haag; Hauke Wahl, central alemão, ex-Paderborn; Sonny Kittel, médio ofensivo alemão, ex-Eintracht e Anthony Jung, lateral esquerdo alemão, ex-Leipzig, são os nomes que destacam.

Caso consigam manter a consistência do ano transacto, manter-se-ão facilmente, mas com novo treinador e a perda de algumas unidades nucleares pode existir maiores dificuldades para atingir o objectivo pretendido.

 

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Augsburgo, outra equipa que viu o treinador que fez duas boas épocas na Bundesliga sair, o alemão Markus Weinzerl rumou ao Schalke 04, e contratou Dirk Schuster, ex-treinador do Darmstadt para o seu lugar.

A equipa tinha estabilizado no 1-4-2-3-1 de Weinzierl e agora veremos que alterações o novo treinador pretende implementar, se é que pensará mudar o sistema táctico.

O plantel viu sair Ragnar Klavan, Alexander Esswein e Hong Jeong-Ho do grupo mais utilizado na época anterior. Foi reforçado com jogadores como: Takashi Usami, extremo esquerdo japonês, ex-Gamba Osaka; Marvin Friedrich, central alemão, ex-Schalke 04; Gojko Kacar, médio defensivo sérvio, ex-Hamburgo; Georg Teigl, lateral direito alemão, ex-Leipzig e Andreas Luthe, guarda-redes alemão, ex-Bochum.

O objectivo passará pela manutenção e uma surpresa como aquela atingida há duas épocas com o apuramento para a Liga Europa não parece ser provável.

 

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O Werder Bremen passa por momentos longínquos daqueles de meados da década passada em que chegou a ser campeão e andava no topo da classificação. Muito se alterou desde aí e a equipa há já algumas épocas que passa muito tempo com a corda ao pescoço.

O ucraniano Viktor Skripnik mantém-se no comando da equipa, após ter sido promovido da equipa de reservas em Outubro de 2014. A equipa joga normalmente num 1-4-1-4-1, privilegiando as transições rápidas, jogando num bloco mais baixo e dando protagonismo ao adversário, marcando muitos golos para uma equipa que passa tanto tempo na zona perigosa.

O plantel viu sair nomes importantes como Jannik Vestergaard, Papy Djilobodji, Anthony Ujah e Levin Oztunali. Alejandro Gálvez, também ele muito utilizado, também saiu. Em contrapartida, contratou vários jogadores, a saber: Max Kruse, avançado alemão, ex-Wolfsburgo; Florian Kainz, extremo esquerdo austríaco, ex-Rapid Viena; Robert Bauer, lateral direito alemão, ex-Ingolstadt; Thomas Delaney, médio centro dinamarquês, ex-Copenhaga; Niklas Moisander, central finlandês, ex-Sampdoria; Fallou Diagne, central senegalês, ex-Rennes; Thanos Petsos, médio centro grego, ex-Rapid Viena, Jaroslav Drobny, guarda-redes checo, ex-Hamburgo e Lamine Sané, central senegalês, ex-Bordéus.

O objectivo será fazer uma época mais tranquila, mas as baixas são importantes, o que poderá levar a que a equipa demore um pouco a habituar-se a 4 unidades novas no 11 titular.

 

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O Darmstadt após ter atingindo a manutenção na época anterior, procura novamente atingir o mesmo objectivo. Norbert Meier, ex-treinador do Arminia Bielefeld, é o novo treinador, substituindo Dirk Schuster.

A equipa jogou numa espécie de 1-4-2-3-1 ou 1-4-4-1-1, dependendo do posicionamento de partida dos alas consoante a dificuldades do jogos. Veremos que novas ideias trará Meier ao clube.

O plantel perdeu jogadores muito importantes na permanência. Sandro Wagner, Christian Mathenia, Konstantin Rausch e Luca Caldirola, 4 habituais titulares, saíram do clube, sendo que Tobias Kempe e Slobodan Rajkovic, jogadores utilizados com regularidade, abandonaram as fileiras do clube. Para tentar colmatar este rombo, o clube esteve algo activo no mercado, contratando: Immanuel Hoehn, central alemão ex-Friburgo; Michael Esser, guarda-redes alemão, ex-Sturm Graz; Alexander Milosevic, central sueco, ex- Hannover; Antonio Colak, ponta-de-lança croata, ex-Kaiserslautern; Daniel Fernandes, guarda-redes português, ex-Paderborn; Victor Obinna, avançado nigeriano, ex-Duisburgo; Denis Olyinyk, extremo esquerdo ucraniano, ex-Vitesse; Artem Fedetsky, lateral esquerdo ucraniano, ex-Dnipro, Anis Bem-Hatira, extremo esquerdo tunisino, ex-Eintracht; Sven Shipplock, ponta-de-lança alemão, ex-Hamburgo e Laszlo Kleinheisler, médio ofensivo húngaro, ex-Werder Bremen.

As contratações foram muitas e as saídas tiveram um peso considerável. A equipa será, seguramente, uma daquelas que mais trabalho terá para fugir à relegação.

 

BREMEN, GERMANY - MAY 14: Head coach Niko Kovac of Frankfurt gesticulated during the Bundesliga match SV Werder Bremen and Eintracht Frankfurt at Weserstadion on May 14, 2016 in Bremen, Germany. (Photo by Oliver Hardt/Bongarts/Getty Images)

Eintracht, a equipa de Frankfurt, terminou a época nos lugares de despromoção e apenas no play-off se conseguiu salvar da descida de divisão. Niko Kovac continua no seu posto, após ter substituído Armin Veh no último terço do campeonato. A equipa deverá continuar a jogar no seu 1-4-2-3-1 que quer o anterior técnico quer o croata elegeram para dispor e orientar os jogadores no relvado.

O plantel sofreu várias mexidas. A nível de saídas: Carlos Zambrano, Aleksandar Ignjovski e Stefan Aigner, elementos muito utilizados saíram do clube. Nas entradas: Taleb Tawatha, lateral esquerdo israelita, ex- Maccabi Haifa; Omar Mascarell, médio defensivo espanhol, ex-Sporting Gijón; Danny Blum, extremo esquerdo alemão, ex-Nuremberga; Guillermo Varela, lateral direito uruguaio, ex-Manchester United; Branimir Hrgota, avançado sueco, ex-Borrusia Moenchengladbach; Ante Rebic, avançado croata, ex-Hellas Verona; Michael Hector, central jamaicano, ex-Reading e Jesús Vallejo, central espanhol, ex-Real Zaragoza, são as principais adições.

A equipa possui uma equipa mesclada de potencial com experiência e objectivo passará, obrigatoriamente, por melhorar a carreira de sofrimento que foi a época anterior.

 

Os promovidos: Friburgo e Leipzig.

LEIPZIG, GERMANY - SEPTEMBER 24: Christian Streich, head coach of Freiburg looks on prior to the Second Bundesliga match between RB Leipzig and SC Freiburg at Red Bull Arena on September 24, 2015 in Leipzig, Germany. (Photo by Boris Streubel/Bongarts/Getty Images)

Friburgo, a equipa campeã da 2.Bundesliga regressou rapidamente à 1.Bundesiga, após uma breve travessia pela divisão secundária alemã. Christian Streich continua no comando da equipa desde 2012 e tentará manter a equipa à tona na principal liga alemã. A equipa poderá jogar em 1-4-4-2, como fez no ano anterior, mas os sinais indicam que poderá dispor-se num 1-5-4-1.

O plantel sofreu poucas saídas, apenas Immanuel Hoehn, dos jogadores mais utilizados, saiu do clube. Nas entradas, várias são as adições:  Caglar Soyuncu, central turco, ex- Altinordu; Janik Haberer, médio ofensivo alemão, ex-Bochum; Jonas Meffert, médio defensivo alemão, ex-Karlsruher; Onur Bulut, extremo direito turco, ex-Bochum; Manuel Gulde, central alemão, ex-Karlsruher; Rafal Gikiewicz, guarda-redes polaco, ex- Eintracht Braunschweig e Aleksandar Ignjovski, lateral direito sérvio, ex-Eintracht.

Jogadores-chave da época passa como Marc-Oliver Kempf, Marc Torrejón, Christian Guenter, Amir Abrashi, Vincenzo Grifo, Nicolas Hoefler ou Nils Petersen permaneceram na equipa, o que pode ser sinónimo de estabilidade e de uma maior união no seio do grupo.

O objectivo é a manutenção.

 

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O Leipzig é, talvez, outro dos motivos de interesse da Bundesliga, ou não fosse um clube propriedade da empresa de bebidas energéticas Red Bull. Depois de um ano em que falharam o título da 2.Bundesliga, mas conseguiram a promoção, o clube desfez-se do treinador Ralf Rangnick, que passou para director desportivo e contratou o austríaco Ralph Hasenhuettl, que estava no Ingolstadt. O técnico austríaco privilegiou o 1-4-3-3 na sua anterior equipa, mas agora parece inclinado para o 1-4-4-2 e foi com este sistema que se apresentou na Taça da Alemanha e foi eliminado por uma equipa de um escalão inferior.

O plantel sofreu menos alterações do que aquilo que se esperava, visto que as notícias davam conta de que o clube da Alemanha de Leste iria estar bastante activo neste campo. Nas saídas, Anthony Jung e Nils Quaschner, jogadores com uma utilização assídua, abandonaram o clube.

Nas entradas: Naby Keita, médio centro da Guiné Conacri, ex-Salzburgo; Timo Werner, avançado alemão, ex-Estugarda; Marius Mueller, guarda-redes alemão, ex-Kaiserslautern e Benno Schmitz, lateral direito alemão, ex-Salzburgo, foram as adições efectuadas ao plantel. Jogadores como Will Orban, Lukas Klostermann, Marcel Sabitzer, Stefan Ilsanker, Dominik Kaiser, Diego Demme, Yussuf Poulsen, Emil Forsberg e Davie Selke, elementos fundamentais para a subida, mantém-se no clube.

O plantel é muito jovem e isso poderá ter os seus custos. Contudo, a qualidade individual é bastante e a equipa poderá crescer ao longo da competição. O objetivo será a manutenção.

 

Não se esqueçam, no futebol, são 11 contra 11 e no final, muitas vezes, quem ganha somos nós, os apaixonados pelo jogo. Bons espectáculos!

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