Pontapé de saída no campeonato alemão, liga cada vez mais acompanhada em todo o mundo devido à qualidade evidente da maioria das equipas e dos treinadores que todas as semanas tentam ganhar a sua batalha, de modo a vencer as suas guerras.
Como claro favorito ao título parte o gigante da Baviera, o Bayern.
Numa época em que novo timoneiro toma conta do leme, Carlo Ancelotti, fica a curiosidade para perceber de que modo o treinador italiano lidará com o legado que herdará, na medida em que o Bayern tentará atingir o 5º campeonato consecutivo e de que forma se dará a revolução – se é que esta vai existir – com o paradigma Guardiola no que diz respeito à qualidade de jogo e ao modo como a equipa se irá apresentar.
Depois de uma era em que o sistema táctico variou bastante, tendo em conta o objectivo de cada partida, não se prevê que essa variação vá suceder este ano. Os sinais mostram que a equipa jogará em 1-4-3-3, embora possa evoluir para outro sistema após a recuperação de algumas lesões.
O plantel sofreu alguns ajustes. Nas saídas, destaques para Mario Gotze, Mehdi Benatia e Sebastian Rode, jogadores que não sendo titulares indiscutíveis foram opções com alguma regularidade. Nas entradas, os destaques são Mats Hummels, central alemão, ex-Borussia Dortmund e Renato Sanches, médio centro português, ex-Benfica.
A ambição passa pela reconquista do campeonato.
O principal obstáculo do Bayern tem um nome: Borussia Dortmund.
Se o Bayern quase manteve o mesmo plantel e mudou de treinador, o Borussia passou pelo processo inverso. Thomas Tuchel viu o seu plantel ser significativamente alterado, mas os sinais mostrados na pré-época foram positivos, com as novas aquisições a mostrarem a sua utilidade e o porquê do clube de Dortmund ter investido neles.
Em termos tácticos, a equipa deverá continuar a mostrar a sua plasticidade, jogando em 1-3-5-2, 1-4-4-2 ou 1-4-2-3-1, e mostrando sempre uma dinâmica ofensiva das melhores que o futebol pode oferecer, neste momento.
O plantel, como já foi referido, sofreu diversas alterações. Nas saídas, o destaque vai para Henrikh Mkhitaryan, talvez o melhor jogador na época passada; Mats Hummels, que rumou à casa onde se formou e Ilkay Gundogan. No que diz respeito às entradas, André Schurrle, avançado alemão, ex-Wolfsburg; Mario Gotze, médio ofensivo alemão, ex-Bayern; Ousmane Dembélé, extremo francês, ex-Rennes; Raphael Guerreiro, lateral esquerdo português, ex-Lorient; Sebastian Rode, médio centro alemão, ex-Bayern; Marc Bartra, central espanhol, ex-Barcelona e Mikel Merino, médio defensivo espanhol, ex-Osasuna.
O objectivo passa por bater o pé ao Bayern, embora Thomas Tuchel já tenha afirmado que acha difícil isso acontecer, e, em último caso, assegurar a 2ª posição.
Luta pela Champions: Bayer Leverkusen, Borussia Moenchengladbach, Schalke 04 e Wolfsburgo.
O Bayer Leverkusen, pelo investimento realizado, pelo plantel e pela manutenção do treinador, parte em vantagem nesta luta pelo pódio.
Com o ofensivo Roger Schmidt, um dos mestres do gegenpressing, o Bayer promete continuar a ser uma equipa virada para a frente, com muito volume ofensivo e um elevado número de remates, assim como a equipa que vai sofrer bastantes golos, fruto da fragilidade do processo defensivo.
Em termos tácticos, dá para perceber que Roger Schmidt está tentado a optar pelo 1-4-4-2, sistema táctico em que o “seu” Salzburgo jogava, equipa onde se deu a conhecer e que bons resultados obteve não só no campeonato interno, mas também na Liga Europa, além de ter impressionado pela qualidade de jogo.
O plantel sofreu alterações residuais, mas perdeu um jogador importante, Christoph Kramer, muito utilizado na época, mas que não entrou nos planos para esta época. Nas entradas, destaques para: Kevin Volland, avançado alemão, ex-Hoffenheim; Aleksandar Dragovic, central austríaco, ex-Dínamo Kiev e Julian Baumgartlinger, médio defensivo austríaco, ex-Mainz.
O objectivo passa por estar o mais próximo possível do duo teoricamente da frente e assegurar o 3º lugar.
O Borussia Moenchengladbach continua com a estrutura da época passada, desta vez com André Schubert a iniciar a temporada, tentará repetir o resultado da época transacta, ou talvez algo superior, se conseguir manter a campanha da metade final da época, após um início de campeonato desastroso.
Com Schubert ao comando, a equipa continua ter como ponto forte as transições ofensivas e os ataques rápidos, fazendo uso da capacidade de associação dos jogadores para combinar e para atacar a profundidade, procurando manter a estabilidade defensiva. O 1-4-4-2 do anterior técnico parece ter desaparecido e deu lugar a um versátil e dinâmico 1-3-4-3, com um ataque muito móvel.
O plantel perdeu três unidades que desempenharam um papel muito importante na época anterior: Andreas Christensen que terminou o seu empréstimo, o capitão Granit Xhaka e o polivalente Havard Nordveit. Nas entradas: o regresso de Christoph Kramer, médio alemão, ex-Bayer Leverkusen; Jannik Vestergaard, central dinamarquês, ex-Werder Bremen e Tobias Strobl, médio defensivo, ex-Hoffenheim. O eslovaco Lazslo Benes, jovem de 18 anos, médio, ex-Zilina, também foi contratado.
O objectivo passa pelo apuramento para a Champions League.
O Schalke 04 mudou algumas questões para esta época. Markus Weinzierl, técnico ex-Aubsburg, sucede a André Breitenreiter que não conseguiu replicar o bom trabalho que havia feito numa equipa de menores ambições, o Paderborn, no clube mineiro.
Breitenreiter privilegiou a segurança defensiva e apostou nas transições rápidas através de passes longos para as alas. Apostou no sistema 1-4-2-3-1, em que os dois médios do duplo pivot desempenharam um papel fundamental no equilíbrio defensivo e no lançamento para o ataque.
O plantel sofreu algumas perdas importantes: Leroy Sané, Joel Matip, Roman Neustaedter, 3 titulares abandonaram o clube, assim como Pierre-Emile Hojbjerg que terminou o período de empréstimo. As entradas foram: Breel Embolo, avançado suíço, ex-Basileia; Coke, lateral direito espanhol, ex-Sevilla, jogador que entretanto se lesionou gravemente; Nabil Bentaleb, médio argelino, ex-Tottenham; Abdul Rahman Baba, lateral esquerdo ganês, ex-Chelsea e Naldo, central brasileiro, ex-Wolfsburg. Benjamin Stambouli, médio francês do PSG, acaba de ser apresentado também.
O objectivo passará pelo ataque aos lugares de acesso à Champions League.
Wolfsburgo, o clube patrocionado pela Wolkswagen procura fazer uma época mais consentânea com o investimento feito na equipa. Depois de uma época aquém do que se poderia supor, não só em termos de resultados, mas também em qualidade exibicional.
Dieter Hecking mantém-se no comando da equipa e para esta época traz uma mudança, fazendo fé nos amigáveis de pré-época, onde a equipa se apresentou em 1-3-4-3.
O plantel perdeu algumas unidades importantes na época passada: Naldo, Max Kruse, André Schurrle e Dante deixaram a equipa. Entraram na equipa, jogadores como: Yannick Gerhardt, médio alemão, ex-Colónia; Jeffrey Bruma, central holandês, ex-PSV; Mario Gómez, ponta-de-lança alemão, ex-Besiktas; Josip Brekalo, extremo croata, ex-Dínamo Zagreb; Jakub Blazsczykowski, extremo polaco, ex-Fiorentina; Daniel Didavi, médio ofensivo, ex-Estugarda e Borja Mayoral, ponta-de-lança, ex-Real Madrid.
O objectivo passa por atacar os lugares de acesso à Champions League.
Para o ataque a um lugar europeu, mas, acima de tudo, para viver sem sobressaltos: Mainz, Hertha, Colónia, Hamburgo e Hoffenheim.
O Mainz vem de uma época onde terminou num lugar que deu acesso à Liga Europa e parte agora para tentar atingir o mesmo desidrato, embora, teoricamente, existam clubes com maior poder económico e planteis mais fortes em termos individuais do que a equipa que tem o nome da cidade.
O treinador mantém-se o mesmo, Martin Schmidt, sucessor de nomes como Jurgen Kloop ou Thomas Tuchel e que comandou a equipa ao 6º lugar na época transacta. Adepto do 1-4-2-3-1, a equipa promoveu jogadores como Baumgartlinger e Malli, dois dos baluartes da boa época da equipa.
O plantel perdeu duas unidades com um peso muito grande na manobra da equipa: o já citado Julian Baumgartlinger e Loris Karius. Quanto às entradas: Jean-Phillipe Gbamin, médio defensivo francês, ex-Lens, Gerrit Holtmann, extremo esquerdo alemão, ex-Eintracht Braunschweig; Jonas Loessl, guarda-redes francês, ex-Guingamp e Levin Oztunali, médio ofensivo alemão, ex-Werder Bremen.
O objectivo deverá ser fazer uma campanha semelhante à da época transacta, sabendo que terão de estar muito bem para aproveitar um eventual deslize de equipas da frente.
O Hertha perdeu a corrida pelos lugares europeus nos últimos jogos, mas surpreendeu pela série de bons resultados que teve ao longo da época, após claudicar na parte final.
O húngaro Pál Dardai, antigo médio e jogador do clube, continua no clube, assim como o grosso do plantel, o que, à partida, será uma vantagem para a equipa da capital, visto todos se conhecerem e saberem o que é que cada um pode dar para corresponder às ideias técnicas do técnico magiar. Com a base do 1-4-2-3-1, deverá ser essa a casa de partida para o campeonato que hoje começa.
O plantel quase não sofreu alterações. Tolga Cigerici, opção regular mas não titular, saiu do clube. Nas entradas há três nomes a registar: Ondrej Duda, médio ofensivo polaco, ex-Légia; Alexander Esswein, extremo direito alemão, ex-Augsburgo e Allan, médio centro brasileiro, ex- St.Truiden.
Os objectivos passarão por um campeonato tranquilo e sempre à espreita de um eventual deslize para entrar na luta pela Liga Europa.
O Colónia tentará continuar a boa série com que terminou a época com 5 jogos sem perder para o campeonato.
O técnico austríaco, Peter Stoger, vai iniciar a quarta época ao comando do clube, conhecendo, por isso, a dinâmica do clube e todos os seus meandros, o que será uma vantagem para a equipa que formou Lukas Podolski. A estrutura táctica deverá manter-se no 1-4-2-3-1 que bastantes vezes foi utilizada na época passada.
O plantel perdeu dois jogadores com algum peso na equipa: Yannick Gerhardt e Kevin Vogt. Nas entradas: Sehrou Guirassy, ponta-de-lança francês, ex-Lille; Marco Hoger, médio centro alemão, ex- Schalke 04; Konstantin Rausch, médio esquerdo alemão, ex-Darmstadt e Artjoms Rudnevs, ponta-de-lança letão, ex-Hamburgo. Destaca ainda para promoção de Salih Ozcan, médio ofensivo alemão, jogador com potencial para o futuro.
O objectivo deverá passar por um campeonato tranquilo, sem sobressaltos, mas poderão intrometer-se na guerra pela Liga Europa, embora existam clubes com maiores ambições.
O Hamburgo luta para voltar a ter o protagonismo de outrora e, com o investimento que está a ser feito, as possibilidades de isso acontecer, aumentam sobremaneira.
Bruno Labbadia continua no comando técnico da equipa, nesta que é a sua terceira passagem por Hamburgo, depois de ter jogado pelo clube no final da década de 80 e de já ter passado pelo comando técnico do clube do norte da Alemanha. O sistema táctico deverá manter-se no 1-4-2-3-1, o mais utilizado na época passada.
O plantel sofreu algumas alterações. Nas saídas: Nenhum dos jogadores mais utilizados saiu, mas opções regulares como Sven Schipplock ou Gojko Kacar abandonaram o clube. Nas entradas: Filip Kostic, extremo esquerdo sérvio, ex-Estugarda; Alen Halilovic, médio ofensivo croata, ex-Sporting Gijón; Bobby Wood, ponta-de-lança americano, ex-Union Berlim. Jovens como Luca Waldschmidt, ponta-de-lança alemão, ex-Eintracht e Arianit Ferati, médio ofensivo alemão, ex-Estugarda também foram contratados. Fala-se da possível contratação de Ndidi, médio do Genk, mas até à data não se confirmou.
A ambição deverá passar por fazer uma época às portas da Liga Europa para tentar garantir um lugar.
O Hoffenheim será, por ora, um dos projectos mais atractivos para o espectador do joga bonito. Sob a rédea de Julian Nagelsmann, um dos técnicos mais jovens das grandes ligas europeias, que inicia a época após ter salvado a equipa da descida. Apesar do espectro da época passada, a apostar deverá passar por um campeonato tranquilo com possibilidades de atacar algo mais.
O jovem técnico alemão variou a estrutura táctica entre o 1-3-4-3 e o 1-4-3-3 e a equipa pautou-se pelo gosto de ter a bola e de praticar um jogo ofensivo.
O plantel sofreu algumas alterações. Nas saídas: Kevin Volland e Tobias Strobl, jogadores titulares na época passada, saíram, assim como Jonathan Schmid, jogador que foi opção regular. Nas entradas: Lukas Rupp, médio centro alemão, ex-Estugarda; Sandro Wagner, ponta-de-lança alemão, ex-Darmstadt; Kerem Demirbay, médio centro turco, ex-Fortuna Dusseldorf; Kevin Vogt, médio centro alemão, ex-Colónia e Benjamin Huebner, defesa central alemão, ex-Ingolstadt.
O objectivo será evitar os sobressaltos da época anterior e fazer uma campanha tranquila. A aposta na luta pelas competições europeias pode ser algo exagerada, mas é algo que achamos possível.
Luta pela manutenção: Ingolstadt, Augsburgo, Werder Bremen, Darmstadt e Eintracht.
Ingolstadt, a equipa bávara depois de uma excelente época após a promoção, viu-se privada do seu treinador, Ralph Hasenhuettl, que partiu para Leipzig, cabendo agora a Markus Kauczinski, ex-treinador do Karlsruher, tomar conta da equipa patrocinada pela Audi.
O Ingolstadt jogou em 1-4-3-3 grande parte da época passada, algo que poderá repetir-se novamente, embora Kauczinski seja mais apologista de um duplo pivot no meio campo, mudando o triângulo para 2+1, passando, por isso, a equipa a jogar em 1-4-2-3-1.
O plantel perdeu algumas unidades importantes: Benjamin Huebner, Ramazan Oezcan, Robert Bauer e Danny da Costa abandonar a equipa. Nas entradas: Florent Hadergjonaj, lateral direito suíço, ex-Young Boys; Robert Leipertz, extremo direito alemão, ex-Heidenheim; Martin Hansen, guarda-redes dinamarquês, ex-Den Haag; Hauke Wahl, central alemão, ex-Paderborn; Sonny Kittel, médio ofensivo alemão, ex-Eintracht e Anthony Jung, lateral esquerdo alemão, ex-Leipzig, são os nomes que destacam.
Caso consigam manter a consistência do ano transacto, manter-se-ão facilmente, mas com novo treinador e a perda de algumas unidades nucleares pode existir maiores dificuldades para atingir o objectivo pretendido.
Augsburgo, outra equipa que viu o treinador que fez duas boas épocas na Bundesliga sair, o alemão Markus Weinzerl rumou ao Schalke 04, e contratou Dirk Schuster, ex-treinador do Darmstadt para o seu lugar.
A equipa tinha estabilizado no 1-4-2-3-1 de Weinzierl e agora veremos que alterações o novo treinador pretende implementar, se é que pensará mudar o sistema táctico.
O plantel viu sair Ragnar Klavan, Alexander Esswein e Hong Jeong-Ho do grupo mais utilizado na época anterior. Foi reforçado com jogadores como: Takashi Usami, extremo esquerdo japonês, ex-Gamba Osaka; Marvin Friedrich, central alemão, ex-Schalke 04; Gojko Kacar, médio defensivo sérvio, ex-Hamburgo; Georg Teigl, lateral direito alemão, ex-Leipzig e Andreas Luthe, guarda-redes alemão, ex-Bochum.
O objectivo passará pela manutenção e uma surpresa como aquela atingida há duas épocas com o apuramento para a Liga Europa não parece ser provável.
O Werder Bremen passa por momentos longínquos daqueles de meados da década passada em que chegou a ser campeão e andava no topo da classificação. Muito se alterou desde aí e a equipa há já algumas épocas que passa muito tempo com a corda ao pescoço.
O ucraniano Viktor Skripnik mantém-se no comando da equipa, após ter sido promovido da equipa de reservas em Outubro de 2014. A equipa joga normalmente num 1-4-1-4-1, privilegiando as transições rápidas, jogando num bloco mais baixo e dando protagonismo ao adversário, marcando muitos golos para uma equipa que passa tanto tempo na zona perigosa.
O plantel viu sair nomes importantes como Jannik Vestergaard, Papy Djilobodji, Anthony Ujah e Levin Oztunali. Alejandro Gálvez, também ele muito utilizado, também saiu. Em contrapartida, contratou vários jogadores, a saber: Max Kruse, avançado alemão, ex-Wolfsburgo; Florian Kainz, extremo esquerdo austríaco, ex-Rapid Viena; Robert Bauer, lateral direito alemão, ex-Ingolstadt; Thomas Delaney, médio centro dinamarquês, ex-Copenhaga; Niklas Moisander, central finlandês, ex-Sampdoria; Fallou Diagne, central senegalês, ex-Rennes; Thanos Petsos, médio centro grego, ex-Rapid Viena, Jaroslav Drobny, guarda-redes checo, ex-Hamburgo e Lamine Sané, central senegalês, ex-Bordéus.
O objectivo será fazer uma época mais tranquila, mas as baixas são importantes, o que poderá levar a que a equipa demore um pouco a habituar-se a 4 unidades novas no 11 titular.
O Darmstadt após ter atingindo a manutenção na época anterior, procura novamente atingir o mesmo objectivo. Norbert Meier, ex-treinador do Arminia Bielefeld, é o novo treinador, substituindo Dirk Schuster.
A equipa jogou numa espécie de 1-4-2-3-1 ou 1-4-4-1-1, dependendo do posicionamento de partida dos alas consoante a dificuldades do jogos. Veremos que novas ideias trará Meier ao clube.
O plantel perdeu jogadores muito importantes na permanência. Sandro Wagner, Christian Mathenia, Konstantin Rausch e Luca Caldirola, 4 habituais titulares, saíram do clube, sendo que Tobias Kempe e Slobodan Rajkovic, jogadores utilizados com regularidade, abandonaram as fileiras do clube. Para tentar colmatar este rombo, o clube esteve algo activo no mercado, contratando: Immanuel Hoehn, central alemão ex-Friburgo; Michael Esser, guarda-redes alemão, ex-Sturm Graz; Alexander Milosevic, central sueco, ex- Hannover; Antonio Colak, ponta-de-lança croata, ex-Kaiserslautern; Daniel Fernandes, guarda-redes português, ex-Paderborn; Victor Obinna, avançado nigeriano, ex-Duisburgo; Denis Olyinyk, extremo esquerdo ucraniano, ex-Vitesse; Artem Fedetsky, lateral esquerdo ucraniano, ex-Dnipro, Anis Bem-Hatira, extremo esquerdo tunisino, ex-Eintracht; Sven Shipplock, ponta-de-lança alemão, ex-Hamburgo e Laszlo Kleinheisler, médio ofensivo húngaro, ex-Werder Bremen.
As contratações foram muitas e as saídas tiveram um peso considerável. A equipa será, seguramente, uma daquelas que mais trabalho terá para fugir à relegação.
Eintracht, a equipa de Frankfurt, terminou a época nos lugares de despromoção e apenas no play-off se conseguiu salvar da descida de divisão. Niko Kovac continua no seu posto, após ter substituído Armin Veh no último terço do campeonato. A equipa deverá continuar a jogar no seu 1-4-2-3-1 que quer o anterior técnico quer o croata elegeram para dispor e orientar os jogadores no relvado.
O plantel sofreu várias mexidas. A nível de saídas: Carlos Zambrano, Aleksandar Ignjovski e Stefan Aigner, elementos muito utilizados saíram do clube. Nas entradas: Taleb Tawatha, lateral esquerdo israelita, ex- Maccabi Haifa; Omar Mascarell, médio defensivo espanhol, ex-Sporting Gijón; Danny Blum, extremo esquerdo alemão, ex-Nuremberga; Guillermo Varela, lateral direito uruguaio, ex-Manchester United; Branimir Hrgota, avançado sueco, ex-Borrusia Moenchengladbach; Ante Rebic, avançado croata, ex-Hellas Verona; Michael Hector, central jamaicano, ex-Reading e Jesús Vallejo, central espanhol, ex-Real Zaragoza, são as principais adições.
A equipa possui uma equipa mesclada de potencial com experiência e objectivo passará, obrigatoriamente, por melhorar a carreira de sofrimento que foi a época anterior.
Os promovidos: Friburgo e Leipzig.
Friburgo, a equipa campeã da 2.Bundesliga regressou rapidamente à 1.Bundesiga, após uma breve travessia pela divisão secundária alemã. Christian Streich continua no comando da equipa desde 2012 e tentará manter a equipa à tona na principal liga alemã. A equipa poderá jogar em 1-4-4-2, como fez no ano anterior, mas os sinais indicam que poderá dispor-se num 1-5-4-1.
O plantel sofreu poucas saídas, apenas Immanuel Hoehn, dos jogadores mais utilizados, saiu do clube. Nas entradas, várias são as adições: Caglar Soyuncu, central turco, ex- Altinordu; Janik Haberer, médio ofensivo alemão, ex-Bochum; Jonas Meffert, médio defensivo alemão, ex-Karlsruher; Onur Bulut, extremo direito turco, ex-Bochum; Manuel Gulde, central alemão, ex-Karlsruher; Rafal Gikiewicz, guarda-redes polaco, ex- Eintracht Braunschweig e Aleksandar Ignjovski, lateral direito sérvio, ex-Eintracht.
Jogadores-chave da época passa como Marc-Oliver Kempf, Marc Torrejón, Christian Guenter, Amir Abrashi, Vincenzo Grifo, Nicolas Hoefler ou Nils Petersen permaneceram na equipa, o que pode ser sinónimo de estabilidade e de uma maior união no seio do grupo.
O objectivo é a manutenção.
O Leipzig é, talvez, outro dos motivos de interesse da Bundesliga, ou não fosse um clube propriedade da empresa de bebidas energéticas Red Bull. Depois de um ano em que falharam o título da 2.Bundesliga, mas conseguiram a promoção, o clube desfez-se do treinador Ralf Rangnick, que passou para director desportivo e contratou o austríaco Ralph Hasenhuettl, que estava no Ingolstadt. O técnico austríaco privilegiou o 1-4-3-3 na sua anterior equipa, mas agora parece inclinado para o 1-4-4-2 e foi com este sistema que se apresentou na Taça da Alemanha e foi eliminado por uma equipa de um escalão inferior.
O plantel sofreu menos alterações do que aquilo que se esperava, visto que as notícias davam conta de que o clube da Alemanha de Leste iria estar bastante activo neste campo. Nas saídas, Anthony Jung e Nils Quaschner, jogadores com uma utilização assídua, abandonaram o clube.
Nas entradas: Naby Keita, médio centro da Guiné Conacri, ex-Salzburgo; Timo Werner, avançado alemão, ex-Estugarda; Marius Mueller, guarda-redes alemão, ex-Kaiserslautern e Benno Schmitz, lateral direito alemão, ex-Salzburgo, foram as adições efectuadas ao plantel. Jogadores como Will Orban, Lukas Klostermann, Marcel Sabitzer, Stefan Ilsanker, Dominik Kaiser, Diego Demme, Yussuf Poulsen, Emil Forsberg e Davie Selke, elementos fundamentais para a subida, mantém-se no clube.
O plantel é muito jovem e isso poderá ter os seus custos. Contudo, a qualidade individual é bastante e a equipa poderá crescer ao longo da competição. O objetivo será a manutenção.
Não se esqueçam, no futebol, são 11 contra 11 e no final, muitas vezes, quem ganha somos nós, os apaixonados pelo jogo. Bons espectáculos!
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