Percurso até à Final
O SC Braga chega ao jogo decisivo com um trajeto 100% vitorioso. Iniciou com uma vitória tranquila em Penafiel por 1-3, com golos de Rui Fonte, Pablo Santos e Ricardo Horta. De seguida, derrotou o Marítimo em casa por 2-1, com golos de André Horta e Paulinho, terminando a fase de grupos com uma goleada (1-4) frente ao Paços de Ferreira, num jogo que até começou a perder logo no primeiro minuto de jogo, tendo Fransérgio, Palhinha, Ricardo Horta e Wilson Eduardo apontado os golos dos bracarenses e selado a passagem à final four. Desde cedo se percebeu a importância atribuída a esta competição pela equipa anteriormente liderada por Ricardo Sá Pinto, dados os onzes iniciais sempre muito competitivos com que se apresentou. Na passada terça-feira, venceu o Sporting ao cair do pano por 2-1 e garantiu mais uma final de uma competição que já conquistou em 2012/2013.
O FC Porto conta também apenas com vitórias. Começou com uma vitória por 1-0, no Estádio do Dragão, frente ao Santa Clara, golo apontado por Diogo Leite. Seguiram-se duas deslocações a equipas da LigaPro. Aí, os dragões derrotaram Casa Pia e Chaves por 0-3 e 2-4, respetivamente. Na meia-final, teve uma vitória suada por 2-1 frente ao Vitória SC, com os golos a serem marcados por Telles e Soares. Ao longo da fase de grupos, o FC Porto foi aproveitando esta competição para dar tempo de jogo a alguns jogadores que foram sendo menos utilizados para as restantes competições, nomeadamente Diogo Costa (que deverá voltar a ser titular), Diogo Leite, Romário Baró, Bruno Costa (entretanto emprestado ao Portimonense), Sérgio Oliveira e Saravia.
Curiosidade para ambas as equipas terem a mesma diferença de golos até ao momento: SC Braga (11-4) / FC Porto (10-3).
Equipas prováveis
- Alternativas (SC Braga): João Novais; André Horta; Trincão.
- Alternativas (FC Porto): Manafá; Romário Baró; Fábio Silva.
SC Braga com bola
No recente jogo para a Liga NOS entre as duas equipas, no Estádio do Dragão, foram visíveis as dificuldades do FC Porto em contrariar o processo ofensivo da equipa de Rúben Amorim, pela confiança e qualidade que estes apresentaram no seu momento de construção de jogo. O SC Braga apresentou-se num 3-4-3, procurando sempre chegar à frente de forma apoiada. A equipa de Sérgio Conceição procurou condicionar os três centrais bracarenses com Corona, Soares e Marega no entanto, por vezes, a distância de Manafá e Telles a Sequeira e Esgaio proporcionou que estes recebessem com tempo para pensar e executar, permitindo ao SC Braga progredir no terreno. Com a saída dos laterais do FC Porto na pressão aos alas, os “extremos” Galeno e Horta ficavam entregues a Mbemba e Marcano, ajustando Danilo numa mais próxima dos centrais para permitir a saída destes do corredor central.
É possível que o FC Porto altere a forma de pressionar a construção de jogo do SC Braga, mais à semelhança da forma como defendeu frente ao Vitória SC na meia final de quarta-feira, num 4-4-2. Embora a pressão aos centrais, sendo feita apenas por 2 jogadores, possa não ser tão efetiva, a maior proximidade de Otávio e Díaz a Sequeira e Esgaio poderá permitir uma maior eficácia após o início do momento de pressão. Muito importante para os bracarenses que Galeno e Horta sejam capazes de perceber os espaços nas costas dos médios do FC Porto, onde podem receber bola e acelerar o jogo no último terço.
FC Porto com bola
Em relação à equipa portista, é previsível que apresente a mesma abordagem com que derrotou o Vitória SC. Apesar de partir de um 4-4-2 no momento defensivo, no momento ofensivo, é provável que se instale num posicionamento de 4-3-3, procurando aproveitar as melhores características dos seus jogadores. No jogo para a Liga, o Braga procurou que fossem os extremos Horta e Galeno a pressionar os laterais Manafá e Telles, permitindo que Sequeira e Esgaio se mantivessem mais próximos da linha defensiva. Apesar das tentativas do FC Porto em explorar a profundidade, estas investidas foram geralmente bem controladas pela linha de 5 do SC Braga que, mesmo quando um dos alas era forçado a sair à pressão, mantinha uma linha de 4.
Será importante para o FC Porto que um dos médios (mais provável Sérgio Oliveira) baixe para construir a 3, de forma a que os extremos Galeno e Horta sejam obrigados a sair à pressão aos centrais que se encontram mais abertos. Deste modo, terão de ser os alas Sequeira e Esgaio a pressionar os laterais Corona e Telles, retirando assim mais elementos à linha defensiva do SC Braga e criando melhores condições, quer para a exploração da profundidade através de Marega e Soares, mas também do espaço entre linhas pelos movimentos em apoio de Luis Díaz.
Jogadores-chave
SC Braga: Palhinha; Galeno.
FC Porto: Luis Díaz; Marega.
Melhores marcadores ainda em prova
- TIQUINHO SOARES – 4 golos
- Ricardo Horta – 3 golos
- Luis Díaz – 2 golos
- Paulinho – 2 golos
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