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Antevisão Leicester City

O SC Braga desloca-se até Inglaterra para defrontar o Leicester para a Liga Europa. À entrada para a 3ª jornada, ambas as equipas estão empatadas, em pontos, golos marcados e sofridos. Este jogo pode isolar uma das equipas na liderança do grupo ou deixar tudo igual.

O SC Braga vem de seis vitórias consecutivas, entre campeonato e Liga Europa. Do outro lado, o Leicester somou quatro vitórias consecutivas, após as duas derrotas para o campeonato.

XI PROVÁVEL

Ao que tudo indica, Brendan Rogers não deverá desviar-se muito daquilo que têm sido os últimos onzes apresentados. Derivado das muitas lesões que afetam o plantel neste momento – Amartey, Castagne, Ndidi, Ricardo Pereira, Söyüncü e Jonny Evans (incerto) – sobram apenas algumas dúvidas em relação ao ala esquerdo e aos médios interiores.

Nos últimos jogos, os foxes têm jogado num 3-4-2-1 e têm obtido bons resultados, vencendo Arsenal e Leeds United para a Premier League. Apesar de esta temporada já terem atuado em 4-2-3-1, frente ao Zorya para a Liga Europa por exemplo, é provável que o técnico norte-irlandês não promova alterações no sistema tático da equipa.

Em relação ao último onze, apresentado na vitória por 4-1 frente ao Leeds United, a única mexida poderá passar pela entrada de James Maddison para o lugar de Dennis Praet. Caso Jonny Evans recupere a tempo do jogo, Brendan Rogers poderá fazer alinhar de início o experiente defesa central. Assim, Luke Thomas sairia do onze, passando James Justin para ala esquerdo, Jonny Evans assumiria a posição de central do meio e Wesley Fofana passaria para a posição de central do lado direito.

MOMENTO DEFENSIVO

O Leicester defende num sistema tático de 5-4-1, compacto horizontalmente e verticalmente. Procuram ter as linhas próximas, não oferecendo espaço entre linhas. No momento defensivo, os foxes não têm problemas em defender em bloco baixo, caso o adversário queira ter bola e tenha capacidade para isso, oferecendo assim segurança à sua baliza.

Os dois médios interiores têm um papel importante quer no processo defensivo, quer no processo ofensivo. No processo defensivo, são os dois jogadores que baixam e se juntam aos dois médios centros mais o avançado, compactando assim o miolo do campo. Com este posicionamento o Leicester impede o adversário de explorar o jogo interior, obrigando-o a jogar pelos corredores laterais.

O Leicester permite que o adversário saia a jogar desde trás, baixando as linhas e oferecendo esse mesmo espaço na 1ª fase de construção. Após o adversário passar a linha de meio campo ou colocar a bola nos corredores laterais, a equipa de Brendan Rogers exerce uma pressão intensa e agressiva sob o portador da bola. De destacar que o Leicester permite uma média 5,9 passes antes de terem uma ação defensiva no jogo (PPDA).

MOMENTO OFENSIVO

No processo ofensivo são uma equipa que não tem muita bola (49% de posse de bola p/ jogo), mas que se sente confortável com isso. Apostam num jogo de transições rápidas, explorando a referência ofensiva (Jamie Vardy) e a profundidade, oferecida pelos laterais e médios interiores.

Apesar de não terem muita posse de bola, não significa que sejam uma equipa defensiva, bem pelo contrário. O Leicester City é uma equipa objetiva, vertical e com um foco em cada ação que realizam – a baliza. Não são uma equipa de ficar a trocar muitas vezes a bola entre os seus jogadores, optando por realizar um passe mais arriscado na tentativa de encontrar o espaço para atacar a baliza.

Os dois médios centro são os dois pulmões da equipa. Presentes no momento ofensivo e defensivo da equipa, conseguem oferecer equilíbrios, mas também os desequilíbrios ofensivos. Em diversas situações, através das suas movimentações conseguem receber a bola dos centrais entre a linha avançada e a linha média do adversário.

Os foxes são uma equipa objetiva e pragmática, com pouca bola, mas muito golo. Olhando para os números desta temporada, o Leicester, em 9 jogos (Premier League e Liga Europa), teve 46 oportunidade de golo, convertendo 22. Comparativamente ao SC Braga, em 8 jogos, teve 53 oportunidades de golos, das quais 14 resultaram em golo.



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