Dia de arranque do Calcio. Será a Juventus contra os outros, mas há muito mais para ver e equipas que praticam futebol agradável. Se o campeonato italiano está na mó de baixo no que diz respeito a estrelas, há boas ideias que merecem serem apreciadas e observadas.
Atalanta. Depois de ter terminado a época passada no 13º lugar da Serie A, a Atalanta parte para esta época com o objectivo de garantir o mais cedo possivel a permanência e fazer um campeonato tranquilo. Para cumprir esse mesmo pressuposto, a equipa de Bergamo mudou de treinador, contratando Gian Piero Gasperini, que sucede assim a Edy Reja.
O novo técnico deve tentar implementar um sistema de jogo mais ofensivo, partindo do seu habitual 1-3-4-3 e que marcou uma era no Génova. O treinador terá de tentar fazer esquecer várias saídas importantes que aconteceram na equipa, como os médios Marten De Roon e Cigarini, jogadores que eram muito importantes na manobra da equipa. Não só as saídas marcaram este mercado de verão, já que a Bergamo chegaram Ervin Zukanovic, Bryan Cabezas e Alberto Paloschi (a contratação mais sonante da equipa).
Estes novos reforços, juntar-se-ão a jogadores de qualidade e que se mantêm no clube. Sportiello, guarda-redes de enorme qualidade, será certamente o dono das redes da Atalanta. Rafael Tolói tentará dar qualidade na saída de bola que a equipa tanto necessitará na primeira fase de construção. No meio-campo, apesar de alguma indefinição, surge o jovem Kessié que poderá ser uma revelação da equipa. A frente de ataque é o sector mais forte da equipa, precisando de ser servida com qualidade a partir de trás. Certamente que Cabezas, Paloschi, Gómez ou Piniila esperam que as bolas cheguem até eles em boas condições para finalizar, a fim de eles fazerem depois a diferença. Pode ser uma boa surpresa a Atalanta, precisando que as dinâmicas que Gasperino tentará colocar em prática sejam assimiladas com sucesso.
Bologna. Depois de uma temporada abaixo daquilo que se esperava (14º lugar), o Bologna parte para esta época com expectativas renovadas, tentando ficar nos lugares de meio da tabela ou mesmo acima disso. No comando técnico, continuará Roberto Donadoni que sucedeu durante a passada época a Delio Rossi, conseguindo subir a equipa depois de um mau inicio de época.
Não é uma equipa muito espectacular a jogar, mas que consegue ser competente. Têm jogadores bem interessantes e talvez se exigisse mais alguma qualidade em campo, mas é certo que aos poucos e poucos Donadoni lá foi levando a água ao seu moinho desde que chegou.
O treinador italiano certamente continuará a apostar no seu 1-4-3-3, contando para isso com jogadores como Mirante, Gastaldello, Masina, Donsah ou Destro. Numa politica de contratações de jogadores mais jovens, chegaram a Bologna o checo Ladislav Krejci e o hungaro Ádám Nagy (um dos jogadores revelação do Euro 2016). Contrastando com esta juventude, também chegou ao clube Blerim Dzemaili, dando assim também mais experiência. Não as contratações marcaram este mercado, já que 3 nomes importantes saíram do clube: Emanuele Giaccherini (Napoli), Juan Camilo Zúñiga ( Watford) e Luca Rossettini (Torino). A somar a isto, parece que a Diawara, jovem pérola da equipa está de saída para o Nápoles, o que causará um baixa de peso na equipa, mas que poderá ajudar ao financiamento de outras contratações. O Bologna não será uma equipa fácil de bater, mas que precisará de melhorar ofensivamente para conseguir fazer mais que no ano passado. Para isso, Destro será uma peça vital na equipa.
Cagliari. Campeão da Serie B na passada época, o Cagliari aparece agora na máxima divisão italiana com o objectivo de por lá se manter durante vários anos. Para isso, apostaram na contratação de jogadores muito experientes, como Bruno Alves, Mauricio Isla, Simone Padoin, ou Marco Borriello (autor de um poker no jogo da Taça de Itália). A contratação mais cara acabou por ser o médio romeno Autur Ionita, que custou cerca de 5 M de euros.
Ao leme da equipa, continuará Massimo Rastelli, treinador que subiu a equipa de divisão, mas que mesmo assim não se livrou de críticas durante o ano passado, já que o elenco que tinha disponivel era muito bom para o nível da Serie B, e que muitas vezes o que se viu em campo não correspondeu a essas valias.
O técnico deverá apostar no seu 1-4-3-1-2, juntando as novas contratações a jogadores que se mantiveram como: Storari, Dessena, Di Gennaro, João Pedro, Diego Farias e Sal. Diego Farias tentará continuar a ser um elemento desequilibrador no ataque, como aconteceu na Serie B. O obejectivo é a manutenção, e o Cagliari contruiu uma boa equipa e recheada de experiencia, o que será muito importante no desenrolar da época.
Chievo. Depois de uma época acima das expctativas, onde terminou no 9º lugar da tabela, o Chievo aposta na continuiade. Tanto no comando técnico, onde Rolando Maran irá iniciar a sua terceira época no comando da equipa, com um plantel, onde alguns elementos foram muito assediados para rumarem a outras paragens.
Colocados em campo no habitual 1-4-3-1-2, o Chievo apenas viu sair do seu 11 titular o guarda-redes Albano Bizzarri, sendo que Simone Pepe também saiu, mas não era um titular regular da equipa. A cláusula de Mpoku foi usada e o extremo fica assim definitivamente em Chievo, apesar de não parecer que vá ser titular indiscutível. Para o lugar de Bizzarri, o clube de Verona trouxe Sorrentino.
Inseridos na politica de continuidade, continuam em Chievo jogadores como: Cacciatore, Cesar, Gobbi, Castro, Radovanovic, Hetemaj, Birsa, Meggiorini e Floro Flores. Veremos se conseguem segurar alguns nomes pretendidos até final de mercado, já que se assim for, partirão como um colectivo bastante sólido e com o objectivo de repetir a campanha da época passada, mesmo que à partida existam clubes com mais condições e maiores ambições.
Crotone. Fruto da 2ª posição na Serie B do ano passado, o Crotone, orientado por David Nicola (faz a sua estreia no clube), parte com a difícil tarefa de se manter na elite italiana quando a temporada 2016/2017 terminar.
Não estiveram muito activos no mercado, até porque o dinheiro não abunda, e até estão a fazer obras no estádio para assim receberem as esquipas do maior campeonato italiano em sua casa. As principais chegadas foram: Federico Ceccherini (Livorno), Marcus Rohdén (Elfsborg) e Aleksandar Tonev (Frosinone), elementos sem grande nome e de quem não se espera que actuem a grande nível. Fruto do sucesso, perderam jogadores importantes como Ricci e Budimir, que não se mantiveram no clube.
Também fruto do sucesso, o treinador que subiu a equipa (Juric), foi para o Génova, o que fez a direcção apostar em David Nicola. Felizmente para a equipa, até ver, conseguiram segurar o lateral Martella, um dos melhores jogadores da Serie B 2016/2017. As expectativas são muito baixas para o Crotone e caso a equipa consiga a permanência na Serie A, será uma enorme surpresa, pois surge como um dos principais candidatos à descida.
Empoli. Depois de mais uma boa época, mesmo com a saida de Sarri para o Nápoles, o Empoli voltou a ver sair o seu treinador. Desta vez, foi Marco Giampaolo a sair para a Sampadoria. Para o seu lugar, a receita foi a mesma que anteriormente, apostando num treinador da prata da casa: Giovanni Martusciello.
Algumas saídas importantes na equipa italiana, como Lorenzo Tonelli (Napoli), Mário Rui (Roma) Piotr Zielinki (Napoli) e Leandro Paredes (Roma) que certamente farão muita falta. Nas contratações, a entrada de experiência, com as contratações de Manuel Pasqual e Alberto Gillardino. Por empréstimo, chega ao clube Federico Dimarco, jovem lateral esquerdo do Inter e que foi um dos grandes destaques do Europeu de sub19.
O Empoli não deverá mudar muito ou até nada a forma atraente e sólida como joga e coloca as suas dinâmicas em campo, mas as ausências são de peso, principalmente no meio-campo, o que dificultará as ligações entre sectores. Têm equipa para fazer escapar à descida (objectivo assumido para a época), mas provavelmente não conseguirão encantar como em anos anteriores, apesar da continuidade de jogadores como Saponara e Maccarone.
Fiorentina. Depois de muitas dúvidas sobre a continuidade do treinador português em Florença, Paulo Sousa parte para a segunda época ao comando da Fiorentina, depois de ter encantado o futebol italiano durante vários momentos do passado campeonato. Muito se falou dos processos de jogos da equipa de Florença, assim como dos métodos de treino que o treinador português colocou em prática.
Não existiram muitas mexidas no plantel da equipa, nem uma grande revolução, partindo praticamente com a mesma equipa com que terminaram a passada época, excepto para os casos de Pasqual, Roncaglia e Kuba. Nas entradas, algumas a pensar no futuro, como Toledo, Dragowski, Diks e Hagi, que pouca importância terão comparada com Tello, que chega de novo emprestado pelo Barcelona ao clube Viola e Carlos Sánchez, que chega do Aston Villa.
O treinador português terá de continuar a colocar em prática toda a sua qualidade nos processos de treino de modo a exibir a qualidade de jogo que a equipa habituou na época passada, a fim de combater a diferença de qualidade individual que terá para os outros clubes que disputam os lugares europeus. Para isso, continuará a ter jogadores como entre Bernardeschi, Ilicic, Borja Valero e Kalinic. Giuseppe Rossi regressa do empréstimo, mas já se sabe que a sua condição física não é a melhor, o que irá impedir o pequeno italo-americano de brilhar intensamente como já o fez no passado.
Genoa. Para esta época, o Genoa apostou em Ivan Juric para treinador, depois de terminada a ligação com Gasperini. O novo treinador chega ao clube depois de surpreendentemente subir o Crotone de divisão e tem como objectivo fazer uma época tranquila a meio da tabela.
Para cumprir os objectivos, o treinador viu chegar ao clube jogadores como Lucas Ocampos, Miguel Veloso, Santiago Gentiletti e Giovanni Simeone , mas também viu partir Suso, Ansaldi e Sébastien De Maio. A aposta deverá ser no sistema 1-3-4-3, e para isso Juric terá jogadores como Perin, Rincón, Izzo, Pavoletti e Ntcham.
O Genoa construiu uma equipa interessante neste mercado, dando ao seu treinador elementos interessantes para atingir o objectivo de fazerem um campeonato tranquilo. Chegam ao clube também jogadores como Ocampos que pretende voltar a mostrar o talento que lhe foi identificado desde bem cedo, tentando voltar à ribalta, assim como chega Simeone com uma vontade imensa de mostrar serviço e não ser apenas falado por ser filho de Diego Simeone.
Inter. Os nerazzurri tiveram uma pré-época conturbada com mudança de comando técnico por divergências quanto à política de contratações entre os donos do clube e o treinador, Roberto Mancini. Devido a isso, Frank de Boer, ex-treinador do Ajax, foi contratado para tentar que o Inter suba de patamar e se mantenha com um rendimento mais constante que permita à equipa lutar pelo topo da classificação.
De Boer teve sucesso no Ajax, tento sido várias vezes campeão, embora tenha perdido o título nas duas últimas épocas. Veremos como se irá adaptar a uma nova realidade de futebol, onde a competitividade é bastante superior.
O plantel não sofreu muitas saídas: Alex Telles e Juan abandonaram o clube.
No campo das contratações, os nomes mais importantes são: Caner Erkin, lateral esquerdo turco, ex-Fenerbahçe; Cristian Ansaldi, lateral argentino, ex-Génova; Éver Banega, médio argentino, ex-Sevilla e Antonio Candreva, jogador de corredor italiano, ex-Lazio. Ainda se falam em mais adições, com o médio português João Mário à cabeça.
O sistema táctico a privilegiar deverá ser o 1-4-3-3 com a variante 1-4-2-3-1 que bons resultados deu a de Boer na Holanda.
O objectivo deverá ser lutar o mais possível para se aproximar pela Juventus e garantir um lugar na Champions.
Juventus. O gigante italiano parece uma máquina de eficiência tal a qualidade da sua organização e de ataque ao mercado, aliando os excelentes plantéis aos resultados impressionantes.
Massimiliano Allegri continua ao comando da equipa financiada pela Fiat e tentará consolidar ainda mais um grupo que quase joga de olhos fechados, de modo a tentar conquistar a tão desejada Liga dos Campeões.
O plantel viu-se privado de uma das principais estrelas, Paul Pogba, de Álvaro Morata e Juan Cuadrado. Soluções do plantel como Roberto Pereyra ou Simone Padoin também saíram do clube.
Nas entradas, destaque para: Gonzalo Higuaín, ponta-de-lança argentino, ex-Napoli, contratação mais cara da história do clube; Dani Alves, lateral direito brasileiro, ex-Barcelona; Miralem Pjanic, médio centro bósnio; o central marroquino, Mehdi Benatia, ex-Bayern, e ainda o avançado croata Marko Pjaca, ex-Dinamo Zagreb.
A forma de jogar deverá manter-se, com a equipa a variar entre o 1-3-5-2 e o 1-4-4-2 losango, sistema de que Allegri tanto gosta e o qual implementou em Milão.
O objectivo é o título.
Lazio. A equipa romana passou por um período algo conturbado no início da pré-época. Após a saída de Stefano Pioli do comando técnico da equipa, foi contratado Marcelo Bielsa. No entanto, El Loco roeu a corda e abandonou a equipa. Numa situação de recurso, a direcção virou-se para Simone Inzaghi, antigo jogador do clube e adjunto do anterior treinador, que já estava comprometido com um clube de um escalão inferior.
Resolvida a questão técnica, foi tempo de formar o plantel. Dos jogadores mais utilizados na época passada – Parolo, Marchetti, Lulic, Biglia, Candreva, Felipe Anderson, Hoedt, Maurício, Basta, Gentiletti, Milinkovic-Savic, Konko, Klose e Cataldi -, Candreva, Gentiletti, Konko e Klose abandonaram o clube. A principal baixa deverá ser Candreva, que era um dos jogadores mais regulares da equipa. Os três últimos apesar de terem actuado muitos minutos serão jogadores substituíveis à priori.
Quanto as entradas podem-se destacar: Immobile, ponta-de-lança que deverá ser o substituto de Klose; Wallace, central, ex-Monaco; Bastos, central, ex-Rostov; Jordan Lukaku, lateral esquerdo, ex-Oostende; Leitner, médio centro, ex-Borussia Dortmund. Um jogador que pode ser reforço é Stefan de Vrij, central holandês de elevada qualidade, que tem tido azar com as lesões. Veremos se a condição física lhe permite voltar a um nível aceitável. Na dúvida, foram contratados mais dois centrais para precaver qualquer cenário.
O técnico italiano tem experiência ao serviço das selecções jovens e gosta de jogar ao ataque, privilegiando o 1-4-3-3.
O objectivo da equipa deverá ser atacar os lugares europeus.
Milan. Um dos grandes de Milão vive tempos de compulsão à semelhança do seu rival. Mergulhado numa crise desportiva profunda e sem a capacidade para atrair estrelas exibida outrora, o clube foi vendido pelo carismático e polémico Sílvio Berlusconi a um consórcio chinês que prometeu investir bastante para dar à Juventus um rival com as mesmas armas económicas para atacar o Scudetto. Contudo, até à data, pouco se tem alterado relativamente ao ano passado.
Com uma mudança no comando técnico, Cristian Brocchi saiu e entrou Vincenzo Montella, treinador que fez um excelente trabalho em Florença, mas que não conseguiu replicar na Sampdoria na época anterior. Esse factor não foi impeditivo e foi no ex-ponta-de-lança que se depositaram as esperanças de mudança do rumo do clube.
Quanto ao plantel, as saídas que valem a pena salientar são Alex e Balotelli.
Relativamente a entradas, vários são os novos jogadores: Leonel Vangioni, defesa esquerdo, ex-River Plate; José Sosa, médio ofensivo, ex-Besiktas; Gustavo Gómez, defesa central, ex-Lanús e Gianluca Lapadula, ponta-de-lança, ex-Pescara. Um jogador que não é reforço, visto que foi utilizado no ano passado, mas apenas uma vez, foi Manuel Locatelli, médio ainda júnior, que pode ser a revelação da equipa, esta época.
Montella é um treinador que gosta que as suas equipas joguem em 1-3-4-2-1 ou 1-4-3-2-1, esquema que deverá utilizar esta época e que já tem alguma história nos Rossoneri.
O objectivo deverá passar pelo ataque às competições europeias.
Napoli. A equipa napolitana passou a pré-época com duas polémicas que fizeram gastar rios de tinta e motivaram um aumento do tráfego na internet. Uma das polémicas concluiu-se, com a transferência de Higuain para a Juventus, a outra vai tendo novos capítulos quase diariamente, e refere-se a Koulibaly, franco-maliano que pediu para sair por escrito, mas o cineasta e presidente do clube pertencente à cidade da máfia da Camorra, não deixa o jogador sair sem que paguem aquilo que ele julga apropriado pelo jogador.
No comando técnico continua o metódico e brilhante técnico Maurizio Sarri, que tentará continuar a trabalhar para maravilhar os adeptos napolitanos, entre os quais Diego El Pibe Maradona, após uma primeira impressão negativa.
Quanto ao plantel, a principal saída, até agora, foi a de Higuaín, o jogador mais decisivo e melhor marcador da equipa de há 3 anos a esta parte. Koulibaly também está incerto.
Nas entradas, os nomes são: Milik, ponta-de-lança polaco, ex-Ajax; Zielinski, médio centro polaco, ex-Empoli; Tonelli, central italiano, ex-Empoli; e Giaccherini, médio ofensivo italiano, ex-Bologna.
Sarri deverá continuar a apostar no 1-4-3-3 que adoptou no ano passado e, para já, Gabbiadini será o substituto de Higuain.
O objectivo será o 2º lugar e lutar pelo título até onde for possível.
Palermo. A equipa da Sicília presidida pelo imprevisível Maurizio Zamparini, homem que troca de treinador como troca de roupa, e que tem a particularidade de usar a mesma roupa várias vezes por época. Longe vão os tempos em que a equipa siciliana tinha individualidades de qualidade extra e este ano ainda será mais complicado, visto que a principal estrela, Franco Vázquez, saiu do clube.
O treinador será Davide Ballardini, treinador que passou pela equipa duas vezes na época transacta, tendo salvado a equipa da descida com uma ponta final de muita qualidade.
O plantel sofreu diversas alterações. Para além da saída da figura Vázquez, Sorrentino, Gilardino, Maresca e Brugman também saíram, embora apenas os três primeiros fossem titulares indiscutíveis.
Nas entradas, destaques para: Gazzi, médio defensivo italiano, ex-Torino; Alaessami, lateral esquerdo norueguês, ex- IFK Gotemburg; Nestorovski, avançado búlgaro, ex-Inter Zapresic e Rajkovic, central sérvio, ex-Darmstadt.
A equipa poderá actuar em 1-4-3-2-1, 1- 4-3-1-2 ou em 1-3-4-3, sistema táctico utilizado no primeiro jogo oficial da época.
O objectivo passa pela manutenção.
Pescara. A equipa da cidade banhada pelo Adriático, volta à Serie A, novamente suportada em jovens de qualidade, tal como na anterior passagem pela 1ª Divisão, em que as figuras da subida foram nomes como Verrati, Immobile e Insigne, assim como o louco Zeman, treinador checo que se confunde com o fumo que emana e com o turbilhão ofensivo que as suas equipas tentam produzir.
A equipa é treinada por Massimo Oddo, antigo lateral direito que passou por Milan, Lazio e Bayern.
Ao nível do plantel, as saídas foram: Gianluca Lapadula, ponta-de-lança que marcou 30 golos; Andrea Cocco, ponta-de-lança utilizado de forma regular; Lucas Torreira, médio defensivo, bastante utilizado e Rolando Mandragora, médio defensivo muito utilizado e uma das estrelas da equipa.
Nas entradas, destaque para: Norbert Gyomber, central eslovaco, ex-Roma; Rey Manaj, ponta-de-lança, ex-Inter; Bryan Cristante, médio defensivo, ex-Palermo; Albano Bizzarri, guarda-redes argentino, ex-Chievo e Cristiano Biraghi, lateral esquerdo, ex-Chievo.
Mantiveram-se nomes importantes da época anterior como Valerio Verre, Gianluca Caprari, Ahmed Benali, Memushaj ou Crescenzi. Jogadores com experiência de Série A, como Hugo Campagnaro e Andrea Coda também fazem parte do plantel e tentarão passar a sua experiência a um grupo maioritariamente jovem.
A equipa joga em 1-4-3-1-2 e gosta de ser protagonista.
O objectivo é a manutenção.
Roma. A outra equipa da capital italiana, desta vez com um plantel escolhido do Luciano Spalletti, que no ano passado voltou ao clube onde fez um bom trabalho em meados da década passada e conseguiu fazer um excelente percurso, perdendo apenas um jogo com a Juventus. O técnico italiano deverá, agora, construir em cima dessa base que ficou da época passada, embora tenha perdido alguns jogadores importantes.
Nas saídas, destaques para Lucas Digne, Miralem Pjanic, Seydou Keita, Iago Falqué ou Maicon.
Nas entradas, vários são os nomes: Gerson, médio brasileiro, ex-Fluminense; Alisson, guarda-redes brasileiro, ex-Internacional; Mário Rui, lateral esquerdo português, ex-Empoli; Juan Jesus, central brasileiro, ex-Inter; Fazio, central argentino, ex-Sevilla; Bruno Peres, lateral direito brasileiro, ex-Torino; Vermaelen, central belga, ex-Barcelona. O regresso de empréstimo do argentino Leandro Paredes, também é nota de destaque.
Interessante perceber de que modo Kevin Strootman vai aparecer, ele que teve uma lesão muito grave e vinha sendo, por essa altura, um dos jogadores nucleares da equipa romana.
A equipa deverá jogar no habitual 1-4-3-3, ou no 1-4-6-0, quando Spalletti procura jogar sem referência ofensiva, algo que aconteceu algumas vezes no ano passado e tentarão ditar o rumo da partida.
O objectivo deverá ser dar a maior luta possível à Juventus e competir de forma acérrima com o Napoli pelo 2º lugar.
Sampdoria. A equipa de Génova luta, há várias épocas, por elevar o seu patamar e tentar chegar perto da grande Samp treinada por Eriksson na última década do século anterior. Para isso vão-se sucedendo os treinadores e uma torrente de jogadores, algo que será demasiado instável para que se criem hábitos e rotinas de ano para ano.
No ano passado foram dois os treinadores. Walter Zenga, primeiro, que acabou despedido e depois Vincenzo Montella, que não obteve grandes resultados. Agora, entra Marco Giampaolo, ex-Empoli, uma das equipas que melhor futebol produziu na época passada, algo que vem acontecendo desde que esta equipa foi treinada por Maurizio Sarri.
O plantel sofreu variadas mexidas e alguns nomes importantes saíram. Fernando, médio brasileiro; Roberto Soriano, médio italiano; Joaquin Correa, médio ofensivo argentino; Lorenzo De Silvestri, lateral direito italiano; Niklas Moisander, central finlandês; Mattia Cassani, lateral direito italiano; Andrea Ranocchia, central italiano, foram nomes que abandonaram o clube.
Nas entradas, os destaques são: Filip Djuricic, médio ofensivo sérvio, ex-Anderlecht; Bruno Fernandes, médio ofensivo português, ex-Udinese; Ante Budimir, ponta-de-lança croata, ex-Crotone; Karol Linetty, médio centro polaco, ex-Lech Poznan; Luca Cigarini, médio defensivo italiano, ex-Atalanta e Patrick Schick, ponta-de-lança checo, ex-Sparta Praga.
Giampaolo gosta que as suas equipas sejam atrevidas e que procurem ser protagonistas em campo e implementa o 1-4-3-1-2.
O objectivo deverá passar por tentar lutar pelos lugares europeus, sendo certo que a competição é forte.
Sassuolo. A equipa que mais recebe pelo patrocínio da camisola e que é controlada por essa mesma empresa e é um dos projectos mais sólidos do futebol italiano. Estabilidade e organização são palavras que se podem confundir com Sassuolo.
O técnico, Eusebio Di Francesco, um dos técnicos italianos mais apreciados e que tem conseguido bons resultados ao serviço da equipa da região de Emilia.
O plantel perdeu alguns jogadores importantes como Nicola Sansone ou Sime Vrsaljko, mas as saídas ficaram-se por aí.
Quanto a entradas, também foram mínimas, com registo para a entrada de Timo Letschert, central holandês, ex-Utrecht; Alessandro Matri, ponta-de-lança italiano, ex-Lazio e Pol Lirola, lateral direito espanhol, ex-Juventus. Também Stefano Sensi, jovem médio italiano de qualidade entra no plantel, após ter sido adquirido em Janeiro passado.
A equipa deverá continuar a actuar no seu 1-4-3-3 bem organizado, esperando que a estrela Berardi possa resolver os problemas mais bicudos.
O objectivo passa por lutar pela Europa.
Torino. A 2ª equipa de Turim vive na sombra da Juventus, mas tem estado a crescer nos últimos anos alicerçada no trabalho de Giampiero Ventura, que deixou o clube para tomar conta da selecção italiana. Para o seu lugar vem Sinisa Mihajlovic, sérvio, antigo central e que como técnico já passou pelo Catania, Fiorentina, Sérvia, Sampdoria e Milan.
Quanto à constituição do plantel, devem-se registar as saídas de jogadores importantes como Kamel Glik, Bruno Peres e de jogadores que foram opções com alguma frequência como Immobile ou Gastón Silva. Há a hipótese do central Nikola Maksimovic sair, falando-se no interesse do Napoli.
No que concerne a entradas, nomes como Adem Ljajic, extremo esquerdo sérvio, ex-Roma; Lorenzo De Silvestri, lateral direito italiano, ex-Sampdoria; Luca Rossentini, central italiano, ex-Bologna; Iago Falqué, extremo esquerdo espanhol, ex-Roma e Leandro Castán, central brasileiro, ex-Roma são os nomes mais sonantes. Depois entraram jovens com potencial como: Sasa Lukic, médio defensivo sérvio, ex-Partizan; Samuel Gustafson, médio centro sueco, ex-Hacken ou Lucas Boyé, avançado argentino, ex-Newell’s Old Boys.
Mihajlovic deverá deixar cair o 1-3-5-2 utilizado nas épocas precedentes, assumindo o seu predilecto 1-4-3-3, tentando montar uma equipa organizada e que no ataque tem jogadores que podem desequilibrar qualquer jogo.
As ambições deverão passar pela luta por um lugar nas competições europeias.
Udinese. A equipa de Udine continua a viver o mesmo paradigma de há uns anos a esta parte. Detida pela famíla Pozzo, é o ponto de chegada de muitos jovens que procuram um lugar ao sol na Europa. Esta opção acarreta custos, com muitas mexidas de ano para ano e há ainda o facto da família ter adquirido outros clubes, nos quais investe mais. Se anteriormente o talento de Di Natale ia apagando fogos, mas agora, sem o artilheiro italiano, novas histórias se irão escrever com novos protagonistas.
O treinador é Giuseppe Iachini, treinador que já realizou bons trabalhos no Chievo, na Sampdoria e no Palermo, apesar de ter saído a meio da época no ano anterior, numa das muitas extravagâncias do presidente do clube da Sicília. Apesar dos bons trabalhos efectuados, todos eles foram realizados na Serie B, sendo que na Serie A raramente obteve bons resultados.
O plantel perdeu a principal referência, o já referido Antonio Di Natale, que terminou a carreira; e ainda o português Bruno Fernandes; o paraguaio Ivan Piris e o sérvio Zdravko Kuzmanovic.
Nas entradas destacam-se Adalberto Peñaranda, avançado venezuelano, ex-Granada; Rodrigo de Paul, médio ofensivo argentino, ex-Valencia; Ewandro, extremo direito brasileiro, ex-São Paulo e Seko Fofana, médio centro francês, ex-Bastia.
O sistema táctico deverá ser mantido, continuando a equipa a jogar em 1-3-5-2.
As aspirações deverão passar pela manutenção.
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