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Atrair na direita para abrir na esquerda

Portugal não conseguiu travar o poder ofensivo da Alemanha e mostrou muita incapacidade para conseguir defender a toda a largura.

Apesar do domínio germânico foi a selecção nacional que chegou primeiro ao golo com uma excelente transição rápida. Ronaldo a cortar de cabeça na sequência de um canto defensivo e depois a aparecer a finalizar. Bernardo a progredir e a lançar Jota para depois assistir o capitão português.

Portugal procurou explorar muito as transições rápidas para chegar à baliza de Neuer mas sem grande sucesso, tirando o lance do golo.

Os alemães foram sempre superiores na gestão e criação dos espaços e zonas para finalizar. Conseguiam atrair Portugal no lado direito para depois abrirem na esquerda para Gosens que esteve sempre aberto no corredor esquerdo.

Portugal teve dificuldades para bascular e fechar os espaços no corredor contrário sempre que a Alemanha variava o centro de jogo. Os dois extremos, Diogo Jota e Bernardo Silva, não apareceram muitas vezes na ajuda defensiva. Quer seja por uma questão estratégica ou uma questão mais específica da posição e perfil de cada um deles. Os germânicos conseguiram explorar bem essa questão com Gnabry e Havertz a atacarem os espaços entre os laterais e os centrais. Pepe e Rúben Dias nunca tiveram referências e depois Semedo e Guerreiro ficaram 1×1 com Gosens e Kimmich respectivamente.

Uma Alemanha que marcou quatro golos idênticos com Portugal a nunca conseguir ajustar o seu processo defensivo durante toda a partida.



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