Benfica lutador mereceu a Champions
Foi um jogo atípico, de muito esforço e que mostrou um coletivo encarnado muito dedicado e capaz de lutar contra todas as adversidades. Em Eindhoven, a equipa de Jorge Jesus manteve o 0-0 jogando com menos um jogador durante mais de uma hora após a expulsão infantil de Lucas Veríssimo, mas nem assim o PSV se conseguiu impor e criar oportunidades suficientes para bater os encarnados.
Ainda com 11, Jorge Jesus apostou em três homens no meio-campo para parar os holandeses, com Taarabt a juntar-se a João Mario e Weigl no centro do terreno, atrás de Rafa e Yaremchuk. Com marcações individuais no meio-campo, Jorge Jesus não deu qualquer espaço a Sangare. Van Ginkel e Gotze para lançarem as flechas Madueke e Gakpo, algo que aconteceu múltiplas vezes na primeira mão disputada no Estádio da Luz. A expulsão obrigou o Benfica a quase abdicar de atacar, forçou os encarnados a recuar e tirou espaço nas costas da linha defensiva que o PSV tanto gosta de explorar, frustrando os holandeses, evitando grandes oportunidades (tirando um lance escandaloso de Zahavi a fazer lembrar Bryan Ruiz) e um par de defesas mais apertadas de Vlachodimos.
Com menos um, a precisar apenas de um empate, Jorge Jesus apostou no 5-3-1 para defender, juntou as suas tropas e com muito esforço e entrega os jogadores do Benfica garantiram um empate que sabe a vitória, levando os encarnados diretamente para a fase de grupos da Liga dos Campeões, um dos grandes objetivos da época. Destaques individuais para Grimaldo, Weigl e, mais uma vez, Vlachodimos a manter a baliza do Benfica segura e a ser o homem da eliminatória:
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