E a Taça de Portugal vai para…Braga
Final inédita na edição 145 da Taça de Portugal, disputada não no tradicional Jamor, mas no estádio municipal de Coimbra, entre Sport Lisboa e Benfica e Sporting Clube de Braga.
As águias a marcar presença pelo segundo ano consecutivo (ano passado derrota frente ao FC Porto), e à procura da conquista do seu 27° troféu, enquanto que os minhotos na tentativa de somar a 3ª Taça.
As duas equipas já haviam-se defrontado nas meias finais da Final Four da Taça da Liga tendo a vitória sorrido para os Guerreiros do Minho que perderiam dias depois, a final frente ao Sporting Clube de Portugal.
Sistemas Táticos: Antevisão
- Havia a dúvida se Jorge Jesus faria alinhar um sistema de 3-4-3 com que se apresentou na segunda metade da temporada, devido à lesão de Lucas Veríssimo e os possíveis problemas físicos que limitavam Vertonghen e o colocariam em dúvida para a final, ou se por sua vez, apostaria antes no “seu” tradicional 4-4-2. O belga terá recuperado e Morato, após bom desempenho em Guimarães, foi aposta num trio de defesas.
- Já Carlos Carvalhal alinhou no seu habitual sistema híbrido: 5-2-3 (zonas avançadas), 5-4-1 (zonas mais recuadas) a defender e 4-4-2 a atacar
O jogo
- O Benfica procurou e conseguiu desde cedo, pressionar alto, dificultar a 1 ª fase de construção adversária, impedindo saídas de jogo limpas. Com isto, forçou os bracarenses a esticar o jogo na frente, a maioria das vezes sem grande critério
- O Braga também procurou do lado contrário fazer o mesmo, perante uma equipa do Benfica que manteve-se fiel aos seus princípios, sempre tentando sair a jogar curto dessa pressão, mesmo que isso levasse a cometer vários erros na fase de construção, alguns deles em zonas de perigo
- Os comandados de Carlos Carvalhal, já no último terço do terreno, vinham trabalhados para aproveitar passes de rotura nas costas do trio defensivo oponente, sentindo que podiam aproveitar a pouca velocidade dos centrais oponentes e sua colocação bastante subida no terreno de jogo. Daí resultou várias oportunidades de golo, sendo que a expulsão que marcou inequivocamente esta final, surge de um lance deste tipo
- Otamendi e Morato, tinham indicações claras para realizar quase uma marcação ao homem, tanto a Ricardo Horta como Piazón com o intuito de os obrigar a receber de costas, mas a não os deixar rodar e ficar de frente para o jogo. Desta forma, a equipa técnica dos encarnados, pretendia não deixar que pensassem e pautassem o jogo arsenalista
- No entanto, essas marcações cerradas, iam abrindo demasiados espaços entre central/ala que os jogadores dos Braga iam explorando, deixando em sobressalto o Benfica
- A expulsão de Helton Leite condicionou e muito a estratégia de Jesus que se viu obrigado a ter de defender em 5-4 e a atacar num 3-4-2
- Isto exigiu um enorme esforço físico ao ponta de lança Seferovic que tinha de percorrer toda a frente de ataque e ainda ajudar defensivamente, fechando o corredor esquerdo, o que o impediu de estar mais presente em zonas de finalização
- JJ lendo isso e sentindo que a equipa estava demasiado estática, retira Everton e Seferovic do jogo na 2ª parte e lança Rafa e Darwin, tentando através da mobilidade, velocidade e frescura física resolver o que o coletivo não conseguia
Final do jogo e Braga levanta a prova rainha
O Sporting Clube de Braga é o novo detentor da segunda maior prova nacional, juntando a 3ª taça ao seu museu e conseguindo afirmar-se como um verdadeiro grande do futebol português.
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