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O dia 16 de maio vai marcar o tão desejado regresso à competição na Alemanha e a ProScout não quis deixar este acontecimento de lado. Dois meses e meio após o último encontro, a espera parece ter terminado e a Bundesliga vai finalmente reatar, para êxtase dos apaixonados pelo jogo. Esta é a primeira das principais ligas europeias a voltar aos relvados, contornando assim a situação pandémica que ainda vivemos.

Para facilitar o regresso aos relvados, pois todos os olhos vão estar em terras germânicas, decidimos elaborar este Guia que resumisse as equipas e os seus craques. Começamos pelo contexto de cada clube, passamos pelos seus pontos forte e fracos e terminamos com as suas referências individuais. Aqui estão reunidas todos as condições para te tornares um especialista assim que a bola começar a rolar. Que comece o jogo!

Parte 1

Parte 2

Parte 3

A época do Schalke 04 está a passar por uma fase mais atribulada. A equipa encontra-se posicionada no sexto lugar, que dá acesso ao play-off da Liga Europa, com apenas mais um ponto que Wolfsburgo e Freiburgo. Precisa rapidamente de encontrar a melhor forma se quer manter-se nos lugares europeus.

Em 2020 ganhou apenas um jogo em oito possíveis na Bundesliga, e correm o risco de perder o sexto lugar para os outros candidatos.

Pontos Fortes

David Wagner tem experimentado mais recentemente um sistema com três defesas. O Schalke pode alinhar num 3-4-3 ou 3-5-2 em momento ofensivo, que rapidamente se transforma num 5-2-3 ou 5-3-2 em momento defensivo. Outro sistema que pode ser implementado é o 4-3-1-2, onde os dois avançados e os médios mais laterais procuram dar largura.

A equipa pretende criar triangulações entre ala, médio e extremo, sendo que o ala e extremo vão variando quem joga mais por dentro ou por fora. É através destas dinâmicas nas laterais que procura entrar na área para depois definir.

Mas o Schalke sente-se confortável em jogar num bloco médio para depois apostar numa saída rápida para o ataque. Procura o ataque rápido através das desmarcações dos avançados e extremos, que muitas vezes são alvo de um passe longo na procura da profundidade.

Pontos Fracos

O Schalke parece demonstrar algumas dificuldades em criar jogadas mais trabalhadas. Quando chega a zonas de definição, mostram dificuldade no último passe e muitas vezes o lance perde-se por isso. A aposta no passe longo e direto por vezes torna-se excessiva e é indicativo que a equipa tem dificuldade em criar situações de perigo de outra forma.

Por vezes a equipa dá a sensação que desliga do jogo. Pressiona pouco ou de forma pouco eficaz e limita-se a defender em bloco baixo e a mostrar lentidão em sair para o ataque quando recupera a bola.

Jogadores-Chave

Suat Serdar

Serdar joga como interior esquerdo no 4-3-1-2 do Schalke, mas mostra capacidade para jogar também como médio mais ofensivo. Destaca-se pela capacidade de desarme, que alia à boa progressão que tem com bola para desequilibrar. Já leva sete golos em 17 jogos esta temporada na Bundesliga.

Rabbi Matondo

É um dos jogadores mais interessantes deste Schalke. Aos 19 anos mostra qualidade no drible, na forma como procura a desmarcação e a profundidade, e desequilibra bastante com a sua velocidade. Apesar de ter marcado apenas um golo na presente edição da Bundesliga, parece ter um ótimo futuro pela frente.

Jonjoe Kenny

Emprestado pelo Everton ao Schalke fez da lateral direita sua. É forte nas transições, mostrando a capacidade para subir e descer no corredor. Destaca-se pela capacidade de definição ofensiva, com três assistências e um golo na Liga.

O Bayer Leverkusen, tem se assumido em praticamente todas as edições da Bundesliga como candidato a lutar pelos 5 primeiros lugares da tabela.

Quando Peter Bosz pegou no Leverkusen, sensivelmente a meio da época passada, a equipa encontrava-se no 9º lugar e, sob o comando do holandês, o Leverkusen, acabou por ficar na quarta posição e garantir um lugar na presente campanha da Liga dos Campeões, campanha essa que acabou por relegar a equipa para a Liga Europa, onde a esta altura está bem posicionada para chegar aos quartos-de-final da competição.

Pontos Fortes

Na sua organização ofensiva, e indo de encontro a essa alternância de sistemas, o Bayer Leverkusen, privilegia uma construção curta desde trás, seja ela feita a 3 ou a 4. Nessa construção curta e apoiada, a equipa tenta “chamar” o adversário para que este possa exercer uma pressão alta.

Quando conseguem ultrapassar as primeiras linhas de pressão, de forma a chegar a zonas de criação-finalização, além de ataques à profundidade, a equipa procura triangulações curtas com os extremos a fazerem movimentos de fora para dentro, aproveitando o espaço criado após terem atraído o adversário para os corredores.

A equipa tem também uma acutilante transição ofensiva com a exploração da velocidade e capacidade de aceleração dos extremos e do consequente ataque à profundidade por parte dos mesmos e de igual modo por parte do avançando centro (que pode funcionar como apoio frontal num 1º momento de ligação).

Pontos Fracos

Nessa ideia de sair curto e apoiado no seu momento de construção ofensiva, a equipa sente dificuldades de transição defensiva quando isso não é conseguido (perdas de bola), face ao posicionamento, em particular, dos seus laterais que, posteriormente, têm dificuldades para controlar os espaços livres deixados nas suas costas.

A equipa vai alterando as zonas de pressão, conforme os adversários e conforme os momentos de jogo, ainda assim apresenta algumas dificuldades em organização defensiva tanto em zonas altas, médias ou baixas. Sendo o principal problema o espaço entre linhas que se cria entre a 1ª linha e a 2ª linha, no caso em que procuram exercer uma pressão alta em zonas de construção do adversário, ou entre a linha média e a última linha defensiva essencialmente na sequência da equipa procurar exercer uma pressão nos corredores laterais: encaminhamento dos médios do corredor central para os corredores laterais o que oferece espaço para que o adversário possa variar o centro do jogo, tirando-o dessa possível pressão e fazendo-o passar e acelerar através desse espaço gerado no corredor central, no caso em que de permanecerem em organização em zonas médias.

Em zonas mais baixas é visível a dificuldade para controlar a largura dos corredores, particularmente a largura do corredor direito, onde, o extremo desse corredor apresenta dificuldades de recuperação/reorganização defensiva e de auxílio ao lateral desse mesmo corredor, fazendo com que haja essa dificuldade para fechar o espaço lateral e em largura do corredor.

Jogadores-Chave

Kai Havertz

Médio Ofensivo/Extremo Direito, internacional alemão de 20 anos, 1,89 cm de altura e 76 kg de peso. Apresenta como pé dominante o seu pé esquerdo. Na presente época, realizou 22 jogos, contabilizando 6 golos marcados e 5 assistências. Havertz pode e tem alinhado como médio de ligação ou como “10”, como jogador de corredor ou mesmo como 2º avançado, “falso 9”. Excelente capacidade de receção (orientada), qualidade no 1º toque, no passe e de remate exterior. Apresenta uma variabilidade de movimentos (rutura, apoio, entre linhas) e inteligência (avaliação e leitura do jogo) nos mesmos, que fazem dele um jogador determinante na manobra ofensiva da equipa.

Kevin Volland

Avançado/Extremo Esquerdo, internacional alemão de 27 anos, 1,78 cm de altura e 85 Kg de peso. Apresenta como pé dominante o seu pé esquerdo. Alinhou, na atual época, em 22 jogos, tendo apontado 9 golos e realizado 8 assistências para golo. No 1x3x4x3, Volland, tem alinhado como avançado no corredor central. Jogador que procura alternar movimentos de ataque à profundidade ou de apoio para posteriormente libertar para a entrada dos extremos. Sem bola, promove arrastamentos que abram espaços importantes para os colegas da frente. Inteligência na procura do melhor posicionamento para finalizar e frieza nesses mesmos momentos de finalização.

Moussa Diaby

Extremo Esquerdo/Direito francês de 20 anos, 1,70 cm de altura e 62 Kg de peso. Tem como pé dominante, o seu pé esquerdo. Participou, até ao momento, em 19 jogos, fez 4 golos e 3 assistências. Jogando preferencialmente a partir do corredor esquerdo, Diaby, apresenta uma forte capacidade de aceleração com e sem bola. Partindo de um posicionamento aberto, é perigoso com movimentos de fora para dentro, em progressão e aceleração. A espaços, procura pisar terrenos interiores, mas é, fundamentalmente, um jogador vertical, de corredor. Chega com facilidade a zonas de finalização e mostra ter uma boa capacidade na hora de finalizar. Igual boa capacidade de remate exterior.

Tem alternado entre as estruturas táticas de 4-2-3-1 e 3-4-3. Esta é aliás uma das principais valências desta equipa: a capacidade que tem de, inclusive durante o mesmo jogo, alterar a estrutura mantendo-se igualmente competente.

Pontos Fortes

Com a equipa montada num bloco médio-alto, exercem uma forte pressão sobre a construção adversária, recuperando por diversas vezes a bola em zonas avançadas.

Para além disso, e apesar de ser uma equipa que privilegia um jogo em posse, outro dos pontos fortes da equipa são as transições rápidas, pela velocidade dos seus jogadores da frente em rapidamente surgir em zonas de finalização.

Adicionalmente, outra das armas desta equipa são os lances de bola parada, tanto livres com cantos, com situações geralmente bem trabalhadas e frequentemente transformadas em golo.

Pontos Fracos

A maior dificuldade que a equipa tem apresentado prende-se com o controlo da profundidade pois, embora a defesa seja composta por jogadores relativamente rápidos, a coordenação da linha defensiva não é a melhor e a equipa sofre com esta situação.

Jogadores-Chave

Denis Zakaria

O possante médio defensivo suíço chegou ao clube em 2017 e apresenta-se como o jogador mais valioso do plantel, sendo frequentemente associado aos tubarões do futebol europeu. Trata-se de um médio completo, tirando partido da sai impressionante capacidade física para não só desarmar adversários, mas também iniciar a manobra ofensiva em progressão com bola. É ainda forte no jogo aéreo sendo, do alto do seu 1,90m, uma peça fundamental nos lances de bola parada.

Florian Neuhaus

Forma dupla de meio campo com Zakaria. Médio elegante de 23 anos contratado em 2017. O ex-internacional sub21 alemão tem uma tremenda capacidade no passe longo. Com uma excelente leitura de jogo, temporiza o jogo da equipa e opta pelas melhores opções para dar sequência às jogadas. Tem passada larga e uma boa capacidade de progressão com bola, para além de uma excelente meia distância, apontando golos de belo efeito.

Marcus Thuram

A cumprir a primeira época no futebol alemão, após se transferir do Guingamp por 9M€. Apesar da sua brutal envergadura física, é uma avançado móvel que não só aparece com qualidade nas zonas de finalização, como também baixa para criar e encontrar espaços para os colegas, tendo inclusive mais assistências do que golos na Bundesliga. Muito forte em situações de contra ataque, pela facilidade que tem em ultrapassar adversários em velocidade.

O RB Leipzig é uma das equipas mais entusiasmantes da Bundesliga. Sob o comando de Julian Nagelsmann, o Leipzig ocupa o 3º lugar, a cinco pontos do líder. Uma das características que salta à vista é a versatilidade tática apresentada pela equipa. Tanto jogam com três defesas, como jogam com quatro. Apesar desta alternância, o princípios e ideias de jogo mantém-se.

A equipa tem dois sistemas base, o 3-1-4-2 e o 4-4-2. O Leipzig é uma equipa que se sente confortável com bola, mas a sua posse é orientada e objetiva. Têm uma média de posse de bola de 53,2% e uma percentagem de 82% de passes certos.

Pontos Fortes

No momento da perda de bola, têm uma reação grupal imediata. Exercem uma pressão alta, tentando recuperar a bola o mais perto possível da baliza adversária. Este pressing intenso, obriga o adversário a jogar um futebol mais direto, a linha defensiva é bastante sólida e taticamente muito forte. Controlam bem a profundidade e tem um alinhamento defensivo bastante positivo, apanhando o adversário diversas vezes em fora de jogo. Sofreram 26 golos em 25 jogos disputados, concedendo uma média de 10,2 remates por jogo.

No momento da recuperação da posse de bola, são bastante perigosos em transições ofensivas. Procuram estar sempre em superioridade numérica, obtendo vantagem no momento da recuperação da bola, conseguindo sair rapidamente da zona onde recuperaram a bola. Há sempre um jogador livre no centro do terreno de jogo, que recebe e sabe, imediatamente que tem 3 / 4 opções de passe. Procuram o jogo interior, utilizando Y. Poulsen e Timo Werner como referências ofensivas. Uma característica de destaca é a verticalidade no jogo da equipa. Todos os jogadores procuram executar um passe vertical, ao invés de um passe horizontal. Nos 25 jogos disputados, o Leipzig obteve uma média de 16,3 remates por jogo e 2,5 golos por jogo.

Pontos Fracos

A equipa do Leipzig tem sentido maiores dificuldades nos esquemas táticos defensivos, sofrendo vários golos esta temporada através de esquemas táticos. Será uma das poucas fragilidades da equipa de Nagelsmann

Jogadores-Chave

Timo Werner

Avançado de grandes palcos. Rápido e veloz na procura dos espaços, Timo Werner apontou 21 golos em 25 jogos na Bundesliga, esta temporada. É um jogador inteligente, tendo uma perceção de espaço e das zonas onde atacar muito positiva. Por ser um avançado móvel, costuma jogar com um avançado mais físico e fixo, como Yussuf Poulsen ou Patrik Schick. Até ao momento, Timo Werner, em quatro épocas no Leipzig, apontou 88 golos em 150 jogos, sendo um dos avançados mais temidos e mais cobiçados do mundo.

Christopher Nkunku

Visto como a grande revelação da equipa esta temporada, o jovem de 22 anos tem sido peça importante no modelo de jogo de Nagelsmann. É um jogador com uma versatilidade tática assinalável, podendo ocupar várias posições no campo. Esta temporada tem jogado a partir da esquerda, mas procura muito o jogo interior. Jogador de toque curto e mudanças de velocidade rápida, consegue criar desequilíbrios na defesa adversária.

Dayot Upamecano

O pilar defensivo do Leipzig esta temporada. Dotado de uma envergadura física assinalável, rápida, pró-ativo, rigor tático, controlo da profundidade e capacidade de passe, as características principais de Upamecano. Aos 21 anos, o central francês é um dos centrais mais promissores do futebol moderno. Aliado à boa capacidade defensiva, tem habilidade para sair a jogar e tem um passe longo de destaque, com uma eficácia de 6,2 passes longos por jogo.

O Dortmund de Favre é uma das equipas mais interessantes de se ver na Bundesliga, uma equipa que se pode dizer ousada na sua forma de jogar. Encontra-se neste momento na 2ª posição e ainda não largou de vista o líder Bayern, naquela que é a sua grande luta, tirar o título aos bávaros.

Pontos Positivos

A mudança que Favre implementou, mudando o sistema para um 3-4-3 beneficiou a equipa no momento da pressão, é uma equipa que consegue criar sempre superioridade numérica no meio campo, tendo sempre a equipa muito junta e compacta, com uma linha bem definida de 5 jogadores atrás, se bem que um dos centrais pode sair da linha defensiva para ajudar na pressão. Favre também tem o mérito de manter a dupla de Witsel com Emre Can, uma dupla forte fisicamente e que oferece outra consistência defensiva e equilíbrio.

Com bola o Dortmund gosta de tomar conta das rédeas do jogo. Começa a sua saída para o ataque com uma linha bem definida de 3 centrais, com os médios centros, Witsel e Can próximos da linha defensiva e laterais projectados. A equipa começa por uma circulação mais paciente de forma a atrair a pressão do adversário para que consiga criar espaços no último terço onde os médios ofensivos, atacantes e até alas, exploram com a sua velocidade, criatividade e grande capacidade de interligação.

Pontos Fracos

O Dortmund face ao seu modelo de jogo apresenta algumas lacunas nomeadamente no que toca ao controlo de um resultado, pois apesar de normalmente controlar o jogo com bola, tende a acelerar desnecessariamente, originando algumas perdas de bola que podem ser fatais.

Sem bola também apresenta algumas dificuldades em controlar os espaços entre sectores. O Dortmund quando defende, o seu 5-4-1 não permite uma grande capacidade de cobrir todo o campo e oferece algum espaço principalmente entre a linha de meio campo e defesa, ora este é um aspecto que poderia ser compensado com a saída de um dos centrais na pressão como se verifica em algumas ocasiões com sucesso, mas quando o adversário consegue fixar os 2 centrais das pontas com os seus atacantes, consegue também deixar o espaço entre linhas aberto para ser explorado, seja pelos médios, mas se tal não for possível devido à capacidade de pressão no meio campo da parte do Dortmund, os extremos podem ser boas soluções para criar problemas nesse espaço.

Jogadores-Chave

Witsel

Por ser a principal referencia do meio campo da sua equipa, desde a sua capacidade no momento defensivo, forte na pressão e também a sua capacidade para construir e levar a bola para a frente, é um dos médios mais completos que existe no futebol hoje.

Emre Can

Pela sua importância desde que entrou no 11 inicial, formando uma formidável dupla com Witsel, grande capacidade de pressão, dimensão física e também boa relação com a bola, Can ajudou o Dortmund a ser mais equilibrado no miolo.

Erling Haaland

A sua ascensão meteórica esta temporada tanto ao serviço do Salzburg como agora pelo Dortmund onde mostrou de imediato uma grande personalidade ao assumir este desafio num dos maiores clubes da Europa. No total, esta temporada já tem 40 golos marcados e 9 assistências.

O atual campeão alemão despediu o treinador Kovac à 10º jornada, numa altura em que se encontravam em 4º lugar, com os mesmos pontos do 6º classificado. A entrada de Hans-Dieter Flick mudou o rumo dos acontecimentos, posicionando-se agora no topo da Bundesliga.

Pontos Fortes

A equipa do Bayern é caracterizada sobretudo pela sua qualidade no momento ofensivo. Em Ataque Posicional na maior parte do tempo, possui jogadores técnicos e criativos em todos os setores. Num sistema de 4-2-3-1, com os laterais projetados e uma liberdade posicional aos 4 jogadores no último terço, de um lado Coutinho, do outro Coman, com Muller atrás de Lewandowski. E no centro do terreno onde tudo se passa, sendo o maior destaque desta equipa do Bayern: a dupla Kimich-Thiago gere todo o ritmo de jogo do Bayern.

Em Organização Ofensiva, posicionam-se com imensos jogadores no corredor central, onde é visível uma liberdade de movimentos aos jogadores da frente. Um dos padrões visíveis na equipa é a sua capacidade de atacar o espaço em profundidade, mas sobretudo a forma como conseguem atrair no corredor central – recebendo a bola entre linha média e linha defensiva – para libertar nos corredores laterais, sobretudo para extremo Coman ou o lateral Alphonso Davies. Circulam a bola com paciência e critério, atraem no corredor central e libertam no espaço dos rápidos jogadores já identificados.

Uma das chaves do sucesso do Bayern, além dos pontos referidos é mesmo a sua transição defensiva. Com uma equipa sempre curta ofensivamente, jogadores próximos no último terço, sobretudo no corredor central, a equipa alemã destaca-se no momento em que perde a bola. Rapidamente, pressionam o portador da bola e as linhas de passe à volta com uma facilidade de recuperação tremenda! A estrutura de dois centrais e dois médios centros, que estão por fora do bloco em Organização Ofensiva, garantem segurança, capacidade de recuperação da bola e controlo total sobre o jogo.

Pontos Fracos

O Bayern é uma equipa que tem dominado os últimos anos na Alemanha e venceu a prova nos últimos 7 anos. Algumas das suas principais referências começam a não ter o mesmo rendimento de outros anos devido à idade, pelo que será necessário renovar o plantel nos próximos anos com jogadores de qualidade inegável que permitam ao clube manter o domínio interno.

Jogadores-Chave

Thomas Muller

O experiente atacante alemão de 30 anos continua a ser peça fundamental na equipa, sendo o melhor assistente da Bundesliga com 15 assistências. Pode desempenhar um papel de apoio entre a linha média e a linha defensiva adversária, como pode surgir em profundidade. Procura deambular pelo último terço, procurando e criando superioridade para desbloquear as linhas advsersárias.

Robert Lewandoski

Tal como Muller, o também experiente atacante continua a provar que, apesar da idade, ainda é capaz de oferecer alegrias aos adeptos do Bayern, com 25 golos é atualmente líder dos melhores marcadores. O polaco é um jogador de elevada qualidade de posicionamento e sentido de oportunidade que, aliadas à sua capacidade de finalização, fazem dele um dos melhores avançados da sua gereção

Thiago Alcântara

O centro campista espanhol de 29 anos, apesar de em números não ser dos jogadores que chamem mais a atenção, é um jogador bastante completo e que mantém o equilíbrio e segurança na circulação de bola equipa através da elevada capacidade de leitura de jogo e qualidade de passe.



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