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Comboio alemão atropela ineficácia do Benfica

Foi um resultado pesado para uma, ainda assim, boa exibição do Benfica. Jogo extremamente competitivo até ao primeiro golo do Bayern. O Benfica apresentou-se no já habitual 5x4x1 no momento defensivo, a desdobrar-se num 3x4x1x2 no momento ofensivo, com Rafa a surgir nos espaços livres nas costas de Darwin e Yaremchuk. Apesar de assentar maioritariamente a sua organização defensiva num bloco médio, o Benfica não deixou de por vezes exercer uma pressão alta, procurando um encaixe individual para condicionar os jogadores do Bayern.

Perante a abordagem pressionante dos bávaros, a equipa de Jorge Jesus foi procurando uma construção de jogo curta a partir de trás, mas apenas para atrair a pressão do Bayern e explorar o espaço na profundidade em situações 1×1/2×2 de Darwin e Yaremchuk com Süle e Upamecano, ou através de Rafa em condução pelo corredor central.

A equipa de Julian Nagelsmann assumiu o controlo da posse de bola e remeteu muitas das vezes o Benfica para o seu meio campo defensivo. Com as linhas defensiva e média bem próximas, e com os centrais a encurtar espaço e condicionar os adversários que se encontravam entre linhas, o Benfica foi sendo capaz de retirar capacidade de criação ao Bayern por zonas interiores, sendo que a maior ameaça à baliza do Benfica chegava pelos corredores laterais, nomeadamente através de Coman.

Ainda que por breves momentos, o Benfica conseguiu-se instalar no meio campo ofensivo. Os médios Weigl e João Mário estiveram a um nível elevadíssimo na gestão dos ritmos de jogo e a reter a bola na posse dos encarnados, o que permitiu que fossem surgindo os rasgos individuais de Rafa e Darwin. No início da segunda parte, o Bayern dispôs de várias ocasiões para se adiantar no marcador. Primeiro através de Coman pelo corredor esquerdo e depois por Gnabry pelo lado direito, Odysseas foi posto à prova por diversas vezes, acabando por não conseguir suster o empate.

Ainda assim, o volume ofensivo do Bayern não teve a si associado um competente controlo das transições do Benfica e, tanto através de Rafa em condução de bola como por Darwin e Yaremchuk no ataque ao espaço e aproveitando a capacidade de ambos no duelo físico, os encarnados poderiam ter aproveitado alguns lances com maior eficácia na finalização.

A velocidade de jogo do Bayern, associada à entrada de jogadores do Benfica que tiveram dificuldade em entrar no ritmo do jogo, trouxe o descalabro num resultado que poderia ter sido risonho com um melhor aproveitamento das oportunidades de golo.



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