No jogo da 1ª mão da final, tivemos dois tempos distintos. Na primeira etapa vimos um Corinthians reactivo (última moda entre os novos treinadores brasileiros, mas que nem sempre dá certo) e um Cruzeiro buscando propor o jogo. Tendo uma equipa com melhores jogadores e com um treinador mais preparado (está há mais de 2 anos no comando da equipe – praticamente um milagre em terras brasileiras), conseguiu marcar o seu golo ao fim dos 45 minutos. Na segunda etapa e com o Cruzeiro em vantagem, o jogo caiu em qualidade. O Corinthians manteve sua estratégia e o Cruzeiro ficou satisfeito com o resultado. Ao término do jogo, mesmo tendo mantido a maior posse de bola, o Corinthians não levou nenhum perigo ao guarda-redes Fábio, do Cruzeiro.
Como esperado, a partida decisiva da final foi mais emocionante. Foram mais de 90 minutos com muitas faltas, cartões, bolas na trave, golos e usos do VAR. Não foi uma final espectacular, de emocionar torcedores ao redor do mundo, mas foi um jogo bem mais movimentado do que o jogo de ida e mostrou que o Cruzeiro estava mais preparado para levantar a taça e garantir sua vaga directa para a Copa Libertadores 2019. Desta vez, o Corinthians precisava vencer a partida e mostrou-se um pouco mais activo, buscando realizar mais acções ofensivas do que no jogo anterior. Mesmo tendo melhorado seus números, o pragmatismo cruzeirense foi mais efectivo e, novamente, venceu a partida.
Ao observamos a estatística dos dois jogos, percebe-se que o Cruzeiro teve melhores números em variáveis extremamente importantes, como as grandes chances criadas, número de finalizações e defesas dos guarda-redes. Por sua vez, a equipe do Corinthians precisará de mais tempo para se reinventar, tendo em vista a enorme quantidade de jogadores vendidos durante a temporada. [:]
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