Crescimento na segunda parte
No jogo da primeira mão dos 16 avos de final da Liga Europa, o SL Benfica recebeu o Arsenal em Roma, num jogo onde sentiu muitas dificuldades para ter bola face ao domínio dos ingleses.
O primeiro tempo foi quase de sentido único com a equipa orientada por Arteta a procurar construir desde trás, atraindo a pressão alta dos encarnados para depois conquistar espaços e progredir no seu meio campo ofensivo. Darwin, Luca, Pizzi e Taarabt condicionaram a primeira fase de construção dos ingleses, com Diogo Gonçalves e Grimaldo também a juntarem-se na linha de pressão. No geral foi uma pressão bem exercida mas em alguns momentos quando algum jogador não conseguiu fazer a aproximação ao mesmo tempo, o Arsenal conseguiu sair e criar situações de perigo.
Jorge Jesus apostou num 3-5-2 ou 5-3-2 no momento de organização defensiva, com Lucas Veríssimo a juntar-se a Otamendi e Vertonghen no centro da defesa. O central brasileiro fez a sua estreia pelas águias e apresentou-se a um grande nível. Muito consistente defensivamente e seguro nas suas acções. A defesa encarnada apresentou uma excelente coordenação e organização da linha, apanhando o Arsenal pouco preparado. O bloco médio-alto, obrigou o Arsenal a procurar os passes em profundidade nas costas da defesa mas com o Benfica a controlar bem os espaços.
No segundo tempo e com a entrada de Rafa, o Benfica conseguiu ter mais bola e critério na circulação. A equipa portuguesa entrou bem e deu continuidade ao que já tinha vindo a conseguir desde os 30 minutos quando equilibrou mais a partida com bola, apesar de não colocar muitos homens na área e não arriscar no momento de criação.
A melhor gestão da pressão por parte do Benfica fez com que a equipa se sentisse confortável em gerir os ataques do Arsenal e depois com bola tivesse mais calma. A boa entrada na segunda parte da equipa portuguesa traduziu-se num golo cedo, numa jogada estudada que o Benfica tem tentado várias vezes esta época. Na sequência do canto, as águias tiveram uma grande penalidade e abriram o marcador. Uma vantagem que não conseguiram segurar com o Arsenal a chegar ao empate dois minutos depois. Mesmo com o golo sofrido a equipa não acusou a pressão do momento e continuou a jogar com mais critério do que na primeira parte, crescendo na partida, com os ingleses a procurarem também o golo da reviravolta. Um empate que deixa tudo em aberto para a segunda mão, apesar da vantagem do Arsenal pelo golo fora.
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