Inglaterra, Rússia, Eslováquia e País de Gales disputam entre si as vagas do Grupo B para a próxima fase com a selecção de Roy Hodgson a partir como clara favorita ao 1º lugar. Os outros três conjuntos aparecem num segundo plano mas com qualidade suficiente para surpreender os ingleses e antecipar o ‘Brexit’ antes da votação final.
A Rússia procura transportar para campo o potencial que tem surgido nos últimos anos mas que tarde a implementar-se. Do lado da Eslováquia e País de Gales, Hamsik e Bale têm capacidade para colocarem os seus países na elite europeia.
Inglaterra: A selecção orientada por Roy Hodgson foi a melhor da fase de grupos com 10 jogos e 10 vitórias, 31 golos marcados contra 3 sofridos. Um registo que coloca o conjunto dos ‘Três Leões’ como um dos principais favoritos à conquista da prova.
A Inglaterra parte para França com três avançados titulares de grande nível, Rooney, Vardy e Kane. Um trio capaz de superar qualquer defesa contrária. O capitão inglês e avançado do Manchester United marcou 7 golos na qualificação.
A elevada propensão ofensiva inglesa não impede que a equipa se apresente de forma organizada e consistente, contando para isso com um meio-campo dinâmico e com capacidade para se desdobrar facilmente. No banco de suplentes surgem opções como Stones, Henderson, Milner, Sterling, Sturridge e Rashford. Todos eles com capacidade para serem titulares em várias selecções.
XI Tipo (4-3-3): Hart; Walker, Cahill, Smalling, Rose, Dier, Wilshere, Alli, Rooney, Kane e Vardy.
Rússia: A selecção soviética terminou a fase inicial no 2º lugar, com menos 8 pontos que a Áustria.
O homem da casa, Leonid Slutsky, assumiu o comando técnico depois da saída de Fabio Capello e tem como objectivo levar a Rússia a repetir o feito de 2008, num ano em que chegou às meias-finais.
O ponto forte desta selecção é a sua experiência e rotinas num grupo que tem sofrido poucas alterações nos últimos anos. Uma característica que pode ser virada contra a Rússia quando defrontar jogadores rápidos e irreverentes. Golovin, médio ofensivo de 20 anos, rompe com a ideia de jogador maturado e pode ser uma mais-valia num plantel que tem como figura Dzyuba, avançado com 8 golos na fase inicial.
XI Tipo (4-2-3-1): Akinfeev; Smolnikov, Berezutski, Ignashevich, Kombarov, Glushakov, Golovin, Mamaev, Kokorin, Shatov e Dzyuba.
Eslováquia: 2016 marca a estreia absoluta em fases finais de Europeus, após o 2º no Grupo C a 5 pontos da Espanha, com 17 golos marcados e 8 sofridos.
Ján Kozák optou por uma mescla entre jogadores experientes e jovens dotados de um elevado potencial. Ofensivamente os eslovacos têm em Hamsik a sua maior referência ofensiva, passando todo o futebol pelos seus pés mas é na rectaguarda que a selecção se tem destacado com uma boa organização.
Robert Vittek, avançado de 34 anos soma 82 internacionalização e 23 golos, sendo o melhor marcado da Eslováquia. O avançado é a grande ausência da equipa por lesão, o que constitui um revés significativo na manobra ofensiva. A equipa não perde desde Outubro e chega a França com os índices de confiança muito elevados.
XI Tipo (4-2-3-1): Kozacik, Pekarik, Skrtel, Durica, Hubocan, Pecovsky, Kucka, Mak, Hamsik, Weiss e Duris.
País de Gales: Mais uns estreantes no Euro 2016, depois de terem alcançado o 2º lugar do seu grupo com dois pontos de diferença para a Bélgica.
Com apenas 4 golos sofridos em 10 jogos, Chris Coleman, conseguiu implementar uma segurança defensiva e uma capacidade de organização muito interessante. Ofensivamente a equipa ainda é muito dependente de Gareth Bale.
A jogar num invulgar 5-3-2, o País de Gales tem em Bale a sua grande figura. O avançado tem uma excelente oportunidade para deixar o seu nome na história dos Europeus e dar continuidade à notável temporada. Os ‘Dragões’ têm de encontrar soluções para complementar a capacidade ofensiva do extremo do Real Madrid, uma das principais carências deste conjunto. Dos 11 golos marcados na qualificação, 7 foram da sua autoria.
XI Tipo (5-3-2): Hennessey, Gunter, Chester, Williams, Davies, Taylor, Ramsey, Ledley, Allen, Bale e Robson-Kanu
Calendário:
11 Junho
País de Gales – Eslováquia 17h (Matmut Atlantique, Bordeaux)
Inglaterra – Rússia 20h (Stade Vélodrome, Marseille)
15 Junho
Rússia – Eslováquia 14h (Stade Pierre-Mauroy, Lille)
16 Junho
Inglaterra – País de Gales 14h (Stade Felix Bollaert-Delelis, Lens)
20 Junho
Rússia – País de Gales 20h (Stadium Municipal, Toulouse)
Eslováquia – Inglaterra (Stade Geoffroy-Guichard, Saint-Étienne)
[:en]England: The national team guided by Roy Hodgson was the best of the group stage with 10 games and 10 wins, 31 goals against three conceded. A record that puts all the ‘Three Lions’ as one of the favorites to win the race.
XI (4-3-3): Hart; Walker, Cahill, Smalling, Rose, Dier, Wilshere, Alli, Rooney, Kane and Vardy.
Russia: The Soviet team finished the initial phase in the 2nd place with 8 points less than Austria.
The man of the house, Leonid Slutsky, took charge after Fabio Capello’s departure and aims to lead Russia to repeat the feat of 2008, a year in which Russia reached the semi-finals.
XI (4-2-3-1): Akinfeev; Smolnikov, Berezutski, Ignashevich, Kombarov, Glushakov, Golovin, Mamaev, Kokorin, Shatov and Dzyuba.
Slovakia: 2016 marks their debut in the finals of a Euro, after the 2nd place in Group C, five points short from Spain with 17 goals scored and 8 conceded.
XI (4-2-3-1): Kozacik, Pekarik, Skrtel, Durica, Hubocan, Pecovsky, Kucka, Mak, Hamsik, Weiss and Duris.
Wales: A few more rookies in Euro 2016 after they reached the 2nd place on their group with two points of difference to Belgium.
XI (5-3-2): Hennessey, Gunter, Chester, Williams, Davies, Taylor, Ramsey, Ledley, Allen, Bale and Robson-Kanu
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