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Áustria, Hungria, Islândia e Portugal fecham as contas do Euro 2016, num grupo de indefinições até ao fim.

O conjunto de Fernando Santos parte como a grande favorita para terminar em 1º lugar mas o maior desconhecimento das capacidades das restantes selecções não faz com tenham menos qualidade. Três equipas que protagonizaram excelentes campanhas e que demonstraram ter qualidade para dificultar a tarefa portuguesa. Não têm nada a perder em França.

Áustria: Marcel Koller organizou uma orquestra bem afinada e levou a Áustria pela segunda vez a uma fase final de um Euro depois de uma campanha sensacional na qualificação.

Ao som de Beethoven, a selecção austríaca terminou a fase de grupos com 28 pontos, fruto de 9 vitórias e 1 empate. 22 golos marcados e apenas 5 sofridos, num registo que deixou para trás a Rússia com 8 pontos de diferença.

A grande mais-valia do conjunto do país da ópera é a mistura em dose certa de experiência e irreverência. Almer, Fuchs e Janko fazem parte do lote de trintões mas em contraponto há Alaba, a estrela da companhia, Hinteregger, Schopf, Wimmer e Sabitzer. Não esquecer Arnautovic que com a sua velocidade e o pontapé canhão pode decidir uma partida a qualquer instante.

XI Tipo (4-2-3-1): Almer, Klein, Dragovic, Hinteregger, Fuchs, Alaba, Baumgartlinger, Harnik, Junuzovic, Arnautovic e Janko.

Hungria: Do país das termas chega uma selecção que não conhecia o sabor do Euro há 30 anos. Bernd Storck foi o técnico responsável por reconduzir a Hungria aos grandes palcos, terminando em 3º lugar na fase de grupos e ultrapassando a Noruega no play-off por 3-1.

O treinador alemão pretendia recolocar a Hungria nas grandes monstras do futebol com o horizonte do Euro 2020 mas o sucesso chegou mais cedo do que o previsto e muito se deve ao ataque agressivo, rápido e à pressão alta.

Balasz Dzsudzsak, extremo de 29 anos é a grande referência deste conjunto mais há veteranos que também podem ser decisivos com a sua experiência. Falamos de Gera, médio-centro de 37 anos e o ‘Pijama Man’, mais conhecido por Kiraly, guarda-redes de 40 anos que joga com calças de fato-de-treino.

XI Tipo (4-3-3): Király; Fiola, Lang, Guzmics, Kádár, Nagy, Gera, Dzsudzsák, Kleinheisler, Németh e Szalai.

Islândia: As famosas auroras boreais iluminaram o caminho dos nórdicos até França. A selecção comandada pelo duo Lars Lagerback e Heimir Hallgrimsson qualificou-se de forma inesperada no 2º lugar, atrás da República Checa, com 20 pontos, deixando por terra as aspirações da Holanda.

Sigurdsson é a voz de comando de uma selecção organizada, competente e que procura jogar de forma pragmática. Aqui podem consultar a análise mais detalhada do primeiro adversário de Portugal no Euro 2016.

Os duelos aéreos afiguram-se como um momento chave na manobra ofensiva da equipa mas na defesa não contam com centrais rápidos e com boa relação com bola. Um dos principais ‘handicaps’ deste conjunto.

XI Tipo (4-4-2): Halldorsson, Sævarsson, R Sigurdsson, Árnason, Skúlason, Gudmundsson, G Sigurdsson, Gunnarsson, Bjarnason, Sigthórsson e Finnbogason. 

Portugal: Contrariamente aos anos anteriores, a selecção portuguesa conquistou um lugar nas fases finais sem ter de andar com a calculadora na mão, apesar do arranque menos positivo que motivou a troca de seleccionador, terminando em 1º lugar com 21 pontos. Paulo Bento deixou o comando e seguiu-se Fernando Santos.

Foram várias as estreias e as experiências mas chegamos a França com 23 que nos fazem acreditar que o título é possível.

A pouco tempo do arranque de Portugal na competição, muitas são as dúvidas no onze titular, começando pela lateral-direita onde a luta é entre Cédric e Vieirinha, passando no meio-campo com André Gomes, Adrien e Renato Sanches à procura de um lugar e terminando na frente com a incerteza entre Quaresma, Nani ou Rafa. Só há uma certeza. Ronaldo estará motivado e pronto para mostrar que pode ajudar Portugal à sua primeira grande conquista internacional.

XI Tipo (4-4-2): Rui Patrício, Cédric, Pepe, Ricardo Carvalho, Raphael Guerreiro, Danilo, João Moutinho, João Mário, André Gomes, Quaresma e Ronaldo.

Calendário:

14 Junho

Áustria – Hungria 17h (Matmut Atlantique, Bordeaux)

Portugal – Islândia 20h (Stade Geoffroy-Guichard, Saint-Étienne)

18 Junho

Islândia – Hungria 17h (Stade Vélodrome, Marseille)

Portugal – Áustria 20h (Parc des Princes, Paris)

22 Junho

Hungria – Portugal 17h (Parc OL, Lyon)

Islândia – Áustria 17h (Stade de France, Paris)

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Austria, Hungary, Iceland and Portugal close the counts of Euro 2016, a group of unknowns to the end.

The team of Fernando Santos starts as the big favorite to finish in 1st place but the biggest lack of capacity knowledge of the remaining teams does not make them have less quality. Three teams who staged excellent campaigns and showed quality to hinder the Portuguese task. They have nothing to lose in France.

Austria: Marcel Koller organized a well-tuned orchestra and led to Austria for the second time to a final phase of a Euro after a sensational campaign in the qualifying round.

At the sound of Beethoven, the Austrian team finished the group stage with 28 points, as result of 9 wins and 1 draw. 22 goals scored and only 5 conceded, a record that left Russia behind with 8 points difference.

The greatest asset of the Opera country together is the mixture in a certain amount of experience and irreverence. Almer, Fuchs and Janko are part of the lot of their thirties but in contrast there is Alaba, the company’s star, Hinteregger, Schopf, Wimmer and Sabitzer. Arnautovic cannot be ignored with his speed and cannon kick that can decide a match at any time.

XI (4-2-3-1): Almer, Klein, Dragovic, Hinteregger, Fuchs, Alaba, Baumgartlinger, Harnik, Junuzovic, Arnautovic and Janko.

Hungary: From the spa country comes a team that did not know the taste of the Euro for 30 years. Bernd Storck was the manager responsible for renewing Hungary in the big stages, finishing in 3rd place in the group stage and went through Norway in the play-offs with a 3-1.

The German coach wanted to place Hungary again in large stages of football with Euro 2020 in the horizon, but the success arrived earlier than expected and is due to the aggressive attack, fast and high pressure.

Balasz Dzsudzsák, 29 years old forward is the main reference of this set where there are more veterans who can also be decisive with their experience. We speak of Gera, 37 years old central midfielder and the ‘Pyjama Man’, better known by Kiraly, 40-year old keeper playing with training pants.

XI (4-3-3): Király; Fiola, Lang, Guzmics, Kádár, Nagy, Gera, Dzsudzsák, Kleinheisler, Németh and Szalai.

Iceland: The famous aurora borealis lit the way to the northern France. The team led by the duo Lars Lagerback and Heimir Hallgrimsson qualified unexpectedly in 2nd place behind Czech Republic with 20 points, leaving on the ground the aspirations of the Netherlands.

Sigurdsson is the voice of command of an organized team, competent and seeks to play pragmatically. Here you can see a more detailed analysis of Portugal’s first opponent in Euro 2016.

Aerial duels seem to be a key moment in the offensive maneuver of the team but the defense does not have fast centre backs with good relationship with ball. One of the key ‘handicaps’ from this team.

XI (4-4-2): Halldorsson, Sævarsson, R Sigurdsson, Árnason, Skúlason, Gudmundsson, G Sigurdsson, Gunnarsson, Bjarnason, Sigthórsson and Finnbogason.

Portugal: Unlike in previous years, the Portuguese team won a place in the finals without having to walk with a calculator on their hand, despite the less positive start which led to the change of coach, finishing in 1st place with 21 points. Paulo Bento left the command and was replaced with Fernando Santos.

There were several debuts and experiences but we arrive in France with 23 that makes us believe that the title is possible.

With short time left for Portugal to start in the competition, there are many doubts in the starting eleven, starting with the right-back where the fight is between Cédric and Vieirinha passing in midfield with André Gomes, Adrien and Renato Sanches looking for a place and ending in front with uncertainty between Quaresma, Nani or Rafa. There is only one certainty. Ronaldo will be motivated and ready to show that it can help Portugal to its first major international achievement.

XI (4-4-2): Rui Patrício, Cédric, Pepe, Ricardo Carvalho, Raphael Guerreiro, Danilo, João Moutinho, João Mário, André Gomes, Quaresma and Ronaldo.

Calendar:

June 14

Austria – Hungary 5pm (Matmut Atlantique, Bordeaux)

Portugal – Iceland 8pm (Stade Geoffroy-Guichard, Saint-Étienne)

June 18

Iceland – Hungary 5pm (Stade Vélodrome, Marseille)

Portugal – Austria 8pm (Parc des Princes, Paris)

June 22

Hungary – Portugal 5pm (Parc OL, Lyon)

Iceland – Austria 5pm (Stade de France, Paris)

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