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Na final do Campeonato Europeu de sub-19, a França goleou a Itália por 4-0.

O jogo começou com a Itália a não ter medo da França e a tentar jogar no campo todo. No entanto, deu espaço para aquilo que a França mais gosta: transições ofensivas velocíssimas, com Augustin e Blas a deixarem a sua marca no encontro. E, a partir do primeiro golo, a Itália perdeu-se em termos de organização e ficou sem a bússola que orientava a equipa. A França, com Harit de batuta nos pés a esgrimir argumentos para justificar a provável vitória, ia construindo jogo para que as suas setas atacantes conseguissem alvejar novamente as redes de Meret. Ocasionalmente, sempre que a Itália saía, o capitão Tousart limpava tudo e, nos raros lances em que foi ultrapassado, Diop protegeu o último reduto francês. Quando o jogo já caminhava para o seu ocaso – isto se se pode dizer que um jogo acaba antes do 90 minutos -, os dois jogadores citados em último lugar – Tousart e Diop – trataram de avolumar os números da vitória gaulesa diante de uma Itália sem norte.

Na França, vários são os destaques que se poderiam fazer. Contudo, antes dos destaques individuais, falar do colectivo. Muito inteligente a forma como anularam Locatelli, o cérebro ofensivo da Itália, e como conseguiram ocupar bem o corredor central e recuperar muitas bolas em zonas altas do terreno. Ofensivamente, Harit esteve a um nível muito bom e fartou-se de criar situações de perigo relativo e imediato para a baliza transalpina, auxiliado por Blas e por um Mbappe, que apesar dos lampejos de classe, não esteve ao nível de jogos anteriores. Mas, os principais destaques individuais são: Tousart, o capitão de equipa, muito concentrado no jogo, bom posicionamento e um invulgar acerto no número de intercepções que realizou, nas bolas que recuperou e nos ataques rápidos que proporcionou à equipa. Augustin, que com mais um golo, atingiu o sétimo na competição, tendo-se sagrado o melhor marcador da competição, mostrou o seu sentido de oportunidade e de baliza, confundido os centrais italianos com toda a sua mobilidade na movimentação e a explosão que o caracterizam.

Na Itália, além de um ataque que não funcionou devido à pressão efectuada sobre o playmaker Locatelli, onde ficaram claramente patente as deficiências que a equipa tem em organização ofensiva, que impediram que a bola chegasse a zonas mais altas no terreno, onde jogadores com Minelli poderiam fazer a diferença, a organização defensiva ficou claramente abaixo do desejável, num jogo em que a transição defensiva teve várias lacunas e onde Romagna e Coppolaro não se deram bem com a mobilidade e velocidade do ataque gaulês. Os destaques individuais foram: Meret, que impediu o avolumar do resultado principalmente na segunda parte com várias defesas difíceis, mas evidenciou novamente uma lacuna no seu jogo, patente no lance do quarto golo do adversário. Cassata que apenas jogou 15 minutos, mas mostrou bom toque de bola, capacidade de transporte e o atrevimento que faltou à equipa transalpina durante todo o jogo.

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