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[:pt]Nascido em Arkel, na Holanda, diferentemente da maioria dos exemplos no país das tulipas, Frenkie de Jong não despontou em qualquer um dos três maiores emblemas holandesas. Foi na academia do Willem II que encontrou o seu espaço, aos 8 anos, tendo aí permanecido durante longas épocas – estreou-se na Eredivisie precisamente com a camisola do clube de Tilburg aos 17 anos. No arranque da época 2015/16, o Ajax formalizou a sua contratação, deixando, no entanto, De Jong continuar a evoluir no Willem II, através de empréstimo. Depois de um período junto da equipa secundária do Ajax, chegou à principal equipa do clube de Amesterdão em 2016/17, mas é agora, em 2017/18, e aos 20 anos, que transforma todo o potencial que lhe era reconhecido num rendimento acima de qualquer suspeita. Presença em todos as selecções jovens da Holanda, a estreia pela ‘Laranja’ surge como uma inevitabilidade a curto ou médio prazo.

O que torna o caso de De Jong ainda mais especial é a forma como se impôs numa posição que não a sua original. Visto desde sempre como um elemento do meio-campo com propensão ofensiva, foi Marcel Keizer quem o fez recuar no terreno do jogo, encaixando-o no eixo central da linha mais recuada da equipa – o seu Ajax partia de um 433 que, com De Jong, facilmente se transformava num 343. Com tal opção, Keizer simultaneamente resolveu os problemas que afetavam o eixo central da defesa (face às inúmeras lesões naquele momento) e ofereceu uma extrema dose de criatividade na primeira fase de construção da sua equipa. A partir desse espaço, De Jong assume-se como elemento fundamental: é exímio a conduzir de forma elegante e segura, ora chamando e driblando o adversário, ora fixando-o para, depois, soltar para um companheiro melhor colocado (através de passe curto ou longo)

Frenkie de Jong é o protótipo de jogador do futuro. Com uma assinalável leveza nos seus movimentos, é um jogador com uma distinta capacidade técnica, adaptável e que usa o seu corpo como mais uma ferramenta para destruir os adversários. ‘Baila’ em cima dos adversários, notabilizando-se pelo seu drible, mas igualmente pela forma inteligente como queima linhas em progressão. No seu novo papel, nota-se a ausência de uma matriz física de defesa central, no entanto, altamente compensada pela forma inteligente como se tenta posicionar e pela agilidade que demonstra no momento de se antecipar aos adversários, para além de tudo aquilo que oferece na fase de saída de pressão com bola.

Aos 20 anos e com um contrato de longa duração (até 2022), tem sido insistentemente associado a Barcelona e também a Manchester City – interesse ao qual não será alheio o seu estilo de jogo –, sendo, por ora, uma incógnita se, noutro contexto, se assumirá na posição de defesa central ou se retornará à zona nevrálgica do terreno. De uma forma ou de outra, o seu perfil de playmaker e a sua inata habilidade para criar espaço para si e para os seus companheiros serão, por certo, merecedores de voos além da Holanda.

https://youtu.be/p997UAHMiNk[:]



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