Guia Champions League 22/23 – Grupo do SL Benfica
Valor de Mercado: 912,45M€
Entradas (147,5M€): Vitinha (41,5M); Nuno Mendes (38M); Fabian Ruíz (23M); Carlos Soler (18M); Renato Sanches (14M); Mukiele (12M).
Saídas (54,3M€): Kalimuendo (20M); Kehrer (12M); Areola (9,30M); Gueye (4M); Thierno Balde (3M).
Jovem Destaque: Vitinha – médio português que foi contratado ao FC Porto neste verão e assumiu a titularidade e o comando do meio campo de forma soberba. Já habituado a jogos de exigência europeia, certamente manterá o nível exibicional.
Contexto: O clube milionário de Paris dispensa apresentações. Desde que chegou o investimento do Catar que o PSG tem sido um dos principais candidatos à conquista do título da Champions League, apesar de nunca ter conseguido vencer. Agora, com Neymar, Messi e Mbappe, os parisienses continuam a sonhar.
Análise Táctica: 3-4-3; Os laterais recebem em largura máxima (Nuno Mendes e Hakimi); Vitinha, Verrati e Messi tentam oferecer linha de passe dentro do bloco adversário; Neymar a procurar receber atrás do meio campo adversário. No último terço, a equipa tenta procurar Mbappe ou os laterais nas costas da defesa adversária. Construir com calma e tentar acelerar ao máximo quando ultrapassa a primeira pressão e há espaço para atacar.
Valor de Mercado: 493,40M€
Entradas (102,4M€): Bremer (41M); Chiesa (40M); Kostic (12M); Cambiaso (8,5M).
Saídas (106,15M€): De Ligt (67M); Demiral (20M); Mandragora (8,20M).
Jovem Destaque: Vlahovic. O avançado sérvio foi contratado à Fiorentina por mais de 80 milhões e desde então tem sido a referência ofensiva do conjunto de Allegri. Bom ataque ao espaço, qualidade a jogar em apoio e soberbo na finalização. Promete ser uma das figuras desta edição da Champions League.
Contexto: O conjunto de Turim é mais um clube que dispensa apresentações, apesar de ter bem mais história que PSG, tendo já duas taças dos campeões europeus (antiga Champions League). Apesar de ter jogadores de qualidade tremenda, o coletivo ainda não funciona bem e tem ganho muito poucos títulos nas últimas épocas.
Análise Táctica: 4-3-3; A equipa de Allegri tem dificuldades para criar situações de perigo devido à ausência de nuances ofensivas que permitam desequilíbrios. Contudo, a coesão defensiva e o talento individual das principais figuras ajudam a resolver esses problemas, apesar de não ser suficiente para chegar ao nível que o potencial individual exige. Para criar perigo, explorar a finalização de Vlahovic na área é a chave, o que explica o excesso de jogo exterior e cruzamentos. O jogo interior é praticamente inexistente. A contratação de Di Maria vem dar esperanças no que toca ao ataque organizado da equipa.
Valor de Mercado: 21,7M€
Entradas (2,39M€): Pierrot (1,60M); Abdoulaye Seck (390mil).
Saídas (1,80M€): Bogdan Planic (1,80M).
Jovem Destaque: Ofri Arad – Apesar de ter alternado entre a titularidade e o banco, o defesa israelita de 23 anos, mostrou uma leitura de jogo evoluída a um bom timing de desarme e competência técnica. A ter em atenção.
Contexto: O conjunto histórico israelita chega à fase de grupos depois de eliminar o Genk e Estrela Vermelha de forma surpreendente. Apesar de ser o elo mais fraco do grupo, o Maccabi tem esperança de conseguir surpreender e, pelo menos, tentar apurar-se para a Liga Europa.
Análise Táctica: Depois de 9 anos de ausência, o Maccabi de Haifa atingiu a fase de grupos da Champions Leagua. Taticamente utilizaram diversos sistemas táticos durante os jogos desta época, com maior predominância no 4 x 3 x 3, utilizando as variantes com duplo pivot (4 x 2 x 3 x 1) ou apenas com um médio defensivo. A equipa demonstra algumas dificuldades na primeira fase de construção, devido à distância entre jogadores, no entanto tem capacidade de colocar muitos H em zonas de finalização. Ao analisar os golos marcados pela equipa durante esta temporada, notamos que são marcados em momento de transição e em situação de cruzamento.
Defensivamente, deixam alguns espaços e um dos pontos fracos do Maccabi é a forma como defende a entrada da área, ou as segundas bolas perto da entrada da área, há muito espaço, o que permite aos adversários finalizar muito bem nessas zonas. Isto deve-se à pouca agressividade no ataque às 2ªs bolas, bem como à distância entre o bloco defensivo e o bloco médio.
É uma equipa que na teoria e pela qualidade individual está ao alcance do Benfica.
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