Jorge Carrascal
Jorge Carrascal é natural de Cartagena, cidade Colombiana banhada pelo Mar das Caraíbas. Nascido no ano de 1998, com os seus atuais 20 anos, é um jogador que tem despertado atenções no campeonato Ucraniano ao serviço do Karpaty Lviv. Carrascal foi formado no Millonarios, mas nunca foi uma real aposta do clube Colombiano, tendo sido transferido para o Sevilla em 2016. No clube Andaluz, também não teve uma oportunidade na equipa principal tendo atuado só na equipa secundária. Na época seguinte foi emprestado ao Karpaty onde somou 22 jogos, 6 golos e 4 assistências, que resolveu acionar a cláusula de compra de 2 Milhões €. Médio Ofensivo de raíz, Carrascal também pode atuar como Extremo Direito/Esquerdo.
É um jogador rápido, ágil, tecnicista e muito forte no drible. Não tem medo de encarar os defesas contrários no 1×1. Sendo o pé direito o seu preferencial, consegue com naturalidade usar o esquerdo com a mesma facilidade. É um jogador criativo que gosta de baixar no terreno para ser o construtor de jogo e nestes casos tenta sempre (individualmente) levar a equipa com ele para o ataque, sendo muitas vezes só travado em falta, conseguindo ganhar cartões com facilidade aos seus opositores diretos.
Outro ponto de destaque é a sua imprevisibilidade. Os adversários raramente conseguem adivinhar o que sairá dos pés do jovem colombiano. Semelhanças e comparações feitas com Neymar não são de todo desapropriadas, pois a forma que Carrascal joga e as habilidades que faz fazem lembrar o “astro brasileiro”.
Nos pontos a melhorar há que dar destaque aos duelos aéreos e o contacto físico. É um jogador algo franzino com os seu 1,78 m e 68 kg. A sua atitude defensiva e pressão na perda de bola também não é a melhor e poderia ter mais comprometimento com a equipa. Outro aspeto a melhorar é que por vezes leva demasiado o esforço e acaba por perder jogadas que poderiam originar perigo.
Em suma, é um jogador que anda “perdido” no campeonato Ucraniano e que merece algo mais que o 10º classificado da temporada transata. Nos dias de hoje, a posição “10” não tem sido muito utilizada nas principais equipas europeias e esse poderá ser um dos fatores que tem adiado o seu salto para outros palcos na Europa. Certamente dará o salto num futuro próximo e vamos continuar a acompanhá-lo.
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