Pré Jogo
Na ressaca da vitória no Mundial de Clubes, o Liverpool regressou à Premier League e no mítico Boxing Day deslocou-se a casa do 2.º classificado Leicester FC, no jogo grande desta jornada.
Plano Inicial
Os Reds apesar da recente participação no Mundial de Clubes, apresentaram-se na máxima força, mantendo a sua estrutura habitual em 1-4-3-3 e a permanente impetuosidade, vertigem e velocidade características do seu jogo.
O Leicester, estruturando-se num 1-4-3-3 mas que se aproximou mais de 1-4-1-4-1 devido ao domínio e intensidade de jogo ofensivo do Liverpool, que empurrou o Leicester para o seu meio campo, com exceção de Vardy. Os dados estatísticos revelam esse domínio com supremacia na posse de bola (40%-60%) nos remates (3-15, sendo 12 no interior na área) e oportunidades de golo (0-9).
Supremacia do Liverpool
O Liverpool teve um início muito forte, fruto da sua intensa e eficaz pressão na fase de construção do Leicester dispôs de duas oportunidades nos primeiros 5 minutos, Salah, Mané e Firmino fechavam as linhas de passe ao adversário, com Keita a acompanhar os movimentos de aproximação dos médios e ainda com o lateral do lado da bola a condicionar este momento.
O Leicester teve muitas dificuldades para ultrapassar este primeiro momento de pressão, procurando resolver a situação com os laterais Ricardo e Chilwell a darem largura, para criar indecisão em Keita e Wijnaldum e com os médios Tielemans e Wilfred Ndidi nas costas destes a procurar ligar o jogo. A outra opção era ligar através da profundidade de Ricardo no corredor lateral direito. Mesmo quando o conseguia, a forte reação dos homens de Liverpool, anulavam as pretensões ofensivas dos de Leicester.
A alternativa era procurar explorar a profundidade de James Vardy, que efetuava movimento de rutura partindo da linha limite de fora de jogo dos Reds, mas esteve sempre muito desacompanhado.
O Liverpool teve capacidade para se instalar na maior parte do jogo no meio campo adversário, com os defesas laterais Robertson e Alexander-Arnold muito projetados, Salah, Firmino e Mané em zona de finalização com movimentos assimétricos de apoio e rutura e Keita e Wijnaldum junto à área do Leicester, o que permitia além de ter sempre várias opções ofensivas, ainda efetuar uma forte reação à perda com vários jogadores próximos da bola no setor ofensivo.
Foi com naturalidade que o Liverpool chegou à vantagem no marcador, numa jogada de insistência em que, após passe atrasado, Alexander-Arnold explorou a zona do 2.º poste onde Salah e Firmino faziam movimentos de rutura, criando superioridade numérica frente a Ben Chilwell.
Segunda parte avassaladora dos Reds
À semelhança da primeira parte, nos segundos 45 minutos o Liverpool, apesar de estar em vantagem, entrou muito forte e continuou instalado no meio campo adversário, criando situações de finalização sucessivas, mercê do posicionamento já referido anteriormente.
O Leicester limitava-se às tentativas de James Vardy, explorar a profundidade e às incursões de Ricardo Pereira pelo corredor direito, as quais não tinham qualquer efeito prático.
O 2.º golo do Liverpool surgiu com naturalidade aos 70 minutos e sentenciou o jogo, apesar do resultado praticamente fechado, o Liverpool manteve a intensidade revelada até então e acabou por fazer mais 2 golos e dilatar a vantagem para um resultado mais consentâneo com o domínio do jogo.
O jogo entre os dois primeiros classificados em casa do Leicester FC deixou mais claro ainda o domínio dos Reds na temporada 19/20, dominando em todos os momentos do jogo, e mostrando que é claramente o mais sério candidato ao título da Premier League.
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