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Este fim-de-semana jogou-se o Clube Futebol Benfica (Fófó) contra o SL Benfica. A equipa da casa encontrava-se em quarto lugar com 4 vitórias e 2 derrotas nos seis jogos até agora disputados. Por outro lado, o Benfica ia em primeiro com vitórias em todos os jogos e sem golos sofridos até ao momento. Esperava-se um jogo onde a equipa da casa iria passar por algumas dificuldades e onde os visitantes dominariam o jogo.

O Fófó apresentou-se num 4-1-4-1 com Aline Lima, Catarina Pereira, Sara Ribeiro, Catarina Ferreira, Catarina Carvalho, Sara Granja, Maria Matos, Barbara Marques, Sílvia Brunheira, Andreia Sílvia e Edite Fernandes. O Benfica por sua vez entrou na partida com um 4-4-2 com Ana Santos, Yasmin, Sílvia Ribeiro, Raquel Infante, Daiane, Paula Encinas, Cloe Lacasse, Ana Vitória, Darlene, Nycole e Geyse.

Desde o minuto inicial o Benfica tentou tomar conta do jogo, impondo o seu futebol e colocando o ritmo que pretendia. O Fófó deixou a posse de bola para o seu adversário procurando mais focar-se na sua organização defensiva.

Como referido anteriormente, o Fófó estava mais focado no seu processo defensivo. Neste aspeto optaram por um bloco baixo e bastante compacto com várias linhas de pressão (figura 1). Com este bloco baixo retiravam muito daquilo que é o jogo de profundidade do Benfica, criando-lhes dificuldades em chegar perto da sua baliza.

Em termos ofensivos, procuravam sempre sair em transições rápidas quando recuperavam a bola, explorando deste modo o espaço existente nas costas da defesa do Benfica, no que diz respeito a jogar em organização mostravam muitas dificuldades, muito por culpa da pressão alta efetuada pelo Benfica.

A equipa de fora, assumiu desde logo o jogo e teve na maior parte do tempo a posse de bola. Construíam sempre por trás através das suas centrais, no entanto encontravam um bloco bastante coeso do outro lado e apresentaram algumas dificuldades em ultrapassar essas linhas. Não tinham muita profundidade para atacar e a principal opção era procurar jogo interior para libertar espaço nos corredores laterais para atacar depois por essas zonas. Foi através destas situações que conseguiram chegar a zonas de finalização.

No processo defensivo, pressionavam com um bloco alto e com as linhas de pressão bem definidas (figura 2), com Geyse e Nycole a serem as primeiras a pressionar seguidas por Darlene. Tinham uma reação á perda muito forte com duas jogadoras a pressionarem imediatamente o portador da bola no momento da perda da mesma.

Apesar das dificuldades, o Benfica conseguiu chegar a vantagem através de Geyse num lance de bola parada perto dos 26 minutos de jogo. O jogo manteve-se com o mesmo desenvolvimento que antes do jogo, com o Benfica a ter bola e o Fófó a tentar aproveita as transições ofensivas. Numa destas transições conseguiram ter um livre a seu favor onde a guarda-redes do Benfica fez uma excelente defesa mandando a bola para canto, através desse canto a equipa da casa acabou por fazer o 1-1, resultado que se manteve até ao intervalo.

Na segunda parte o jogo foi muito similar à primeira parte com o Benfica a dominar o jogo e a ter mais posse de bola e com o Fófó a ficar com um bloco mais baixo e tentar procurar explorar a profundidade.

O Benfica acabou por criar mais oportunidades de golo na segunda parte e perto dos 60 minutos acabaram por alcançar o segundo golo que seria o da vitória através de Nycole.

No final a vitória acabou por sorrir á equipa que mais fez por isso e mais o procurou. O Fófó deu uma boa réplica de si e acabou por ser a primeira equipa a conseguir marcar contra o Benfica. Na próxima jornada o Fófo vai ao terreno do Sporting e o Benfica recebe o Albergaria



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