Lukaku na profundidade é receita para o sucesso
A Bélgica arrancou o Campeonato da Europa com o pé direito, ao vencer a Rússia por 3-0, em São Petersburgo. A equipa belga foi controladora de início a fim frente a um conjunto russo com muitos problemas no processo defensivo e cuja estratégia do selecionador Stanislav Cherchesov falhou redondamente.
A Bélgica construiu jogo a três a partir de trás, com Alderweireld, Boyata e Vertonghen. Castagne — depois substituído por Meunier — responsável por dar muita profundidade do lado direito, aproveitando o espaço concedido pelo posicionamento mais interior de Mertens. Do lado esquerdo, Ferreira-Carrasco também fugiu muito para zona central e abriu espaço às incursões ofensivas de Thorgan Hazard. Os laterais tiveram muita importância no ataque belga.
Romelu Lukaku foi a grande figura do encontro e apontou os primeiros dois golos no Campeonato da Europa. Candidato forte ao troféu de melhor marcador, o belga foi a referência atacante da equipa e realizou uma bela exibição. Capaz de recuar para se associar com os companheiros no processo ofensivo, forte nos movimentos de ataque à profundidade e letal na finalização. Assim se descreve a exibição do avançado do Inter.
De um modo geral, a Bélgica foi muito superior à Rússia e deixou bons indicadores para os próximos encontros. Pouco testada defensivamente, a seleção belga mostrou competência no ataque e Lukaku fez do ataque à profundidade a sua maior arma neste embate. Do lado russo, os sinais deixados em campo não são os melhores e Cherchesov terá muita coisa a corrigir para poder ambicionar ao triunfo na segunda jornada.
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