Malacia & Wijndal – Made in Eredivisie
Na Eredivisie jogam dois dos mais promissores e entusiasmantes laterais-esquerdos europeus da atualidade. Ambos da geração holandesa de 1999, um joga no Feyenoord e o outro no AZ Alkmaar. Entre eles e Mitchel Bakker (um ano mais novo), a Holanda terá, muito provavelmente, a posição assegurada com qualidade para muitos anos.
Comecemos por Tyrell Malacia, nascido em Roterdão, está ligado ao Feyenoord desde 2008, estreando-se pela equipa principal em Dezembro de 2017 e logo cumprindo os 90 minutos num jogo da Liga dos Campeões frente ao Nápoles.
Na segunda metade da época 17/18 passou a ser presença regular e desde então tem sido praticamente o dono da sua posição no histórico holandês.
A sua característica mais evidente é a sua velocidade. É rapidíssimo com e sem bola, o que lhe permite compensar de forma algo fácil alguns defeitos posicionais em zona defensiva ou recuperar quando é batido no 1×1. Resiliente e determinado, não dá nenhuma bola como perdida e isso nota-se na sua capacidade de vencer duelos individuais. Ofensivamente, devido à sua velociade, é extremamente difícil de parar quando vem embalado desde trás. Sem bola, demonstra saber que terrenos pisar e que movimentos de rutura fazer. Joga quase sempre aberto quando a bola está do lado contrário e tenta muitas vezes aproveitar qualquer espaço em aberto na defensiva contrária. Com bola, pode ainda melhorar a sua capacidade de passe e cruzamento.
Owen Wijndal é mais um dos recentes craques lançados pelo AZ Alkmaar, tal como Boadu, Stengs ou Koopmeiners.
Em 2017, com apenas 17 anos, tornou-se no jogador mais jovem de sempre a jogar pela equipa principal do AZ. No entanto, só na época 2019/20 se tornou figura habitual nos onzes da equipa de Alkmaar (39 jogos em todas as competições, 1 golo e 8 assistências).
Defensivamente é positivamente agressivo na procura da bola e de quando em vez gosta de usar a parte mais física do seu jogo, não dando muito espaço para pensar e executar ao portador da bola. Tem ainda espaço para melhora na perceção dos lances, muitas das vezes tenta a antecipação, não consegue o corte e acaba batido. Este é, muito provavelmente, o seu aspeto menos bom defensivamente.
Com bola, demonstra ja uma calma e segurança raras para um defesa de 21 anos. Muito forte no passe, é dos jogadores mais fiáveis da sua equipa nesse aspeto. Quando tem a posse, demonstra igual qualidade no passe e no transporte, onde, por vezes, gosta de procurar terrenos interiores, deixando a ala esquerda para o extremo da sua equipa. É rápido e aproveita isso para procurar o overlapp para, muitas vezes, procurar a linha de fundo onde aplica outra das suas maiores qualidades, a sua excelente capacidade de cruzamento.
Malacia e Wijndal são, tal como referido no início, dois promissores laterais-esquerdos holandeses. O primeiro, internacional sub-21 pela Laranja Mecânica, enquanto que Wijndal já é internacional A (4 jogos) pelo seu país. Ambos titulares das suas equipas e ambos com qualidade suficiente para dar o salto para campeonatos mais competitivos. Graças a eles (mas não só) a Holanda tem a posição de lateral-esquerdo arrumada para vários anos.
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