Até à expulsão de Sadio Mané aos 40 minutos, podemos verificar no decorrer da partida as duas equipas a potenciarem a transição ofensiva para explorar o contra-ataque. Se Mourinho veio referir que nos últimos anos as equipas que ganharam a Premier League foi com uma atitude mais defensiva e a explorar o contra-ataque, parece que o mesmo não será o único treinador na Premier League (dos candidatos ao título) a dar especial ênfase à potenciação da transição ofensiva de modo a explorar o contra-ataque.
Como podemos verificar de seguida, quer Guardiola quer Klopp, procuraram uma transição ofensiva mais vertical, mais agressiva, no sentido de ir em direcção à baliza adversária e explorar erros posicionais e desorganização defensiva após recuperarem a bola, ou seja, no momento da transição defensiva do adversário.
Um aspecto importante a controlar no momento de organização ofensiva é o posicionamento dos jogadores que deverão fazer as coberturas ofensivas, seja para poderem funcionar como solução para a manutenção da posse de bola, mas mais importante, para preparar o momento da perda da bola (transição defensiva) e cobrir os espaços mais perigosos tendo em conta onde se encontra a bola, a baliza e os adversários.
Desta forma, podemos verificar que principalmente durante o momento de igualdade numérica no decorrer do jogo, o Liverpool procurou potenciar os seus dois rapidíssimos extremos Salah e Sadio Mané nas alas para tirar partido de eventuais situações de 1×1 e despocionamentos na defesa adversária. No entanto, a defensiva do Manchester City conseguiu evitar e resolver estas situações com sucesso, não permitindo a inferioridade nem a igualdade numérica e ocupando o corredor central de melhor forma.
Recuperação no meio campo defensivo do Liverpool, os 3 atacantes a movimentaram-se rapidamente na direcção da baliza adversária e Can a lançar o contra ataque para Mané, que posteriormente assiste para Salah finalizar mas sem sucesso.
O mesmo sucedeu com o City, como podemos verificar na forma como conseguiu marcar 2 dos 5 golos. Recuperação da bola, transição ofensiva vertical, na direcção da baliza adversária e a explorar o espaço nas costas da linha defensiva e entre os defesas centrais.
Podemos verificar também a fraca capacidade do Liverpool para preparar a perda da bola, não realizando as devidas coberturas na zona da mesma (muita distância entre os médios), sendo lentos a reagir à perda da bola (Can) e sem o devido reajustamento da linha defensiva (muita distância entre os defesas e Klavan não posicionar-se na linha dos colegas para tirar partido do fora de jogo).
Em ambas as situações podemos verificar os jogadores do Manchester City mais próximos uns dos outros no corredor central, mantendo os sectores próximos, já o Liverpool completamente o oposto. Nesta conjugação de situações o City no momento da transição ofensiva conseguiu explorar muito bem os espaços concedidos pelo Liverpool durante a sua transição defensiva, como é também exemplo disso o 3º golo.
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