Este ano o Campeonato Europeu de Sub-21 realizou-se na Polónia. A Alemanha acabou por conquistar o torneio, mesmo sem alguns jogadores importantes que poderiam participar no torneio. A final foi disputada com a selecção espanhola que possuía um belo leque de jogadores talentosos mas que não conseguiram ter o rendimento que o seu potencial permite.
A fase de grupos foi também muito interessante e competitiva. Destaque para a Eslováquia, que apresentou um estilo de jogo ofensivo, com alguns jogadores bastante interessantes e que estiveram até ao último instante na luta para o melhor segundo lugar desta fase, juntamente com Portugal e com a Itália, esta última, que acabaria por passar num jogo algo polémico com a Alemanha, obtendo um resultado que agradava a ambas as equipas para a fase seguinte.
Sendo assim, vamos para o melhor onze do torneio, sendo que a escolha dos jogadores teve em conta o rendimento, qualidade e momentos cruciais ao longo do torneio.
GR – Julian Pollersbeck – 22 anos – Alemanha – Hamburger SV
Guarda-redes que fez várias defesas com grau de dificuldade elevado e também em momentos cruciais dos jogos. Tem bons reflexos e capacidade de reacção. Possui bom jogo de pés, posicionamento e posição base que lhe permite partir para as defesas com bola junto à relva ou média e alta altura. Nas saídas ainda não possui a segurança e timing correto em algumas situações. Defendeu dois penáltis nas meias-finais frente à Inglaterra e que permitiram a passagem da selecção alemã para a final.
DD – Jeremy Toljan – 22 anos – Alemanha – Hoffenheim
Lateral bastante ofensivo e veloz. No momento ofensivo com capacidade para conduzir e driblar pelo corredor, bem como para realizar algumas combinações com os médios e extremos. É capaz de resolver situações de 1×1 ofensivo através do drible, mudanças de direcção e velocidade. Peca por vezes na qualidade da assistência ou cruzamento. No momento defensivo, bom em situações de 1×1 conseguindo o desarme acima de tudo pela facilidade em mudar de direcção, agilidade e difícil de ultrapassar em velocidade. Do ponto de vista físico e capacidade de choque é um pouco mais débil, assim como no jogo aéreo. Possui bom posicionamento e coordenação com os restantes elementos do sector defensivo.
DC – Niklas Stark – 22 anos – Alemanha – Herta Berlim
Defesa central que jogou na meia direita da defensiva alemã, partilhando a zona central do sector com Kempf. É um defesa central que no momento ofensivo revela capacidade de construção, principalmente curta e sempre que possível vertical. Elemento importante e de referência nas bolas paradas ofensivas. Do ponto de vista defensivo é um jogador forte nos duelos, quer pelo chão quer pelo ao, bom posicionamento e excelente coordenação com os restantes elementos do sector. Bom controlo da profundidade, capacidade de pressão ao portador da bola e de intercepção. Não tão bom em situações de mudanças de direcção e que requerem mais agilidade, também devido à sua elevada estatura e centro de gravidade mais elevado.
DC – Marc-Oliver Kempf – 22 anos – Alemanha – SC Freiburg
Defesa central esquerdino, bastante completo, que jogou na meia esquerda da defensiva alemã, partilhando a zona central do sector com Stark. Demonstrou muito boa qualidade na construção, tecnicamente acima de média para um defesa central, com capacidade para progredir em condução e libertar no corredor central ou para o corredor lateral. Igualmente uma referência nas bolas paradas ofensivas, tendo mesmo marcado um golo. Do ponto de vista defensivo, foi o elemento chave do sector, com um bom posicionamento e excelente coordenação com os restantes elementos. Boa capacidade de antecipação, quer pelo ar quer por bolas baixas, forte em situações de 1×1 e jogo aéreo. Muito boa capacidade para controlar a profundidade mas revela também algumas dificuldades na agilidade.
DE – Yannick Gerhardt – 23 anos – Alemanha – Wolfsburg
Lateral que possui características para ser bastante completo. Do ponto de vista ofensivo possui a capacidade de progredir em condução e em combinações com os médios e atacantes para depois poder efectuar o cruzamento com facilidade. Dá largura e profundidade pelo corredor e identifica bem os timings para o fazer e de forma constante. Do ponto de vista defensivo, bastante forte e agressivo nos duelos quer em bola corrida que no jogo aéreo, também devido à sua estatura e força física. Possui um bom posicionamento e coordenação com os restantes elementos do sector.
MC – Saúl Ñíguez– 22 anos – Espanha – Atlético Madrid
Médio centro esquerdino que actuou pelo lado direito do meio campo espanhol. Do ponto de vista ofensivo foi um jogador que embora participa-se nas fases de construção e criação, foi mais importante nos desequilíbrios que criou ao progredir em condução de bola e drible no meio campo ofensivo e por entre os defesas adversários, conseguindo assim finalizar. Movimento característico a partir da meia direita para o centro, para que possa rematar de pé esquerdo. Apareceu igualmente em zonas de finalização após cruzamento, assim, conseguiu um hattrick frente à Itália nas meias finais e sagrou-se o melhor marcador do torneio com cinco golos. Do ponto de vista defensivo, jogador que trabalha bastante para a equipa na tentativa de recuperar a bola e sempre com um posicionamento ajustado, preenchendo a zona central e realizando as coberturas ao extremo e lateral quando a bola se encontrava no corredor direito.
MC – Maximilian Arnold – 23 anos – Alemanha – Wolfsburg
O médio mais importante e regular na selecção alemã, sendo muito importante quer na organização defensiva e ofensiva. No momento defensivo, foi um dos dois médios centros mais recuados, realizou as coberturas aos médios alas e aos laterais e ainda cobrindo e pressionando na zona central. No momento ofensivo, assumiu papel importante na fase de construção, recebendo dos defesas e fazendo a ligação com os restantes médios e atacantes. Igualmente importante na criação e finalização, desde remates de longa distância à marcação de livres e cantos.
MC – Dani Ceballos – 20 anos – Espanha – Real Bétis
Médio de características ofensivas, com uma qualidade técnica muito elevada em condução, drible, passe e recepção orientada. Tem uma capacidade e velocidade de decisão bastante elevada e enorme capacidade para jogar em espaços curtos e sob pressão. No momento defensivo não é tão forte embora assuma geralmente um bom posicionamento e possua a capacidade de realizar desarmes e recuperar bolas. Por vezes é o médio que não se posiciona tanto em zonas defensivas. No momento ofensivo, é um elemento importantíssimo nas fases de construção e criação, tanto em combinações directas e indirectas, como em condução e drible procurando ultrapassar um ou dois adversários na direcção da baliza. Foi considerado o melhor jogador do torneio.
ED – Federico Bernardeshi – 23 anos – Itália – Fiorentina
Avançado esquerdino que procura zonas interiores embora a sua posição inicial seja no corredor lateral. Do ponto de vista ofensivo é um jogador dotado de uma qualidade técnica bem elevada, que conduz e dribla com alguma facilidade pela defensiva adversária mas também com capacidade e visão para assistir companheiros para finalizar. Se iniciar no corredor direito procura conduzir para dentro e a partir daí decidir assistência ou o remate de longa distância onde é muito bom, já no corredor contrário surge mais a opção cruzamento. Marcou dois golos importantes, um deles que deu passagem às meias finais num jogo frente à Alemanha e outro na meia final frente à Espanha que no momento permitiu alcançar o empate. Em organização defensiva é um jogador que se posiciona adequadamente no seu corredor, procurando criar a igualdade numérica, contudo, os níveis de agressividade e capacidade de desarme poderiam ser melhores.
EE – Bruma – 22 anos – Portugal – Leipzig
É um extremo que actua preferencialmente pelo lado esquerdo embora seja destro. Do ponto de vista ofensivo é um jogador com grande capacidade de drible, forte no 1×1, capacidade de criar desequilíbrios, rápido e que ao mesmo tempo tem a capacidade de realizar várias combinações directas e indirectas pelo corredor. Partindo do corredor procura também conduzir para zonas interiores e a partir daí procurar o remate. Marcou três golos em três jogos, dois deles de dificílima execução e terminou o torneio como o terceiro melhor marcador. No aspecto defensivo tem a capacidade de pressionar e realizar alguns desarmes. Também o seu posicionamento é geralmente bom ajudando a proteger o seu corredor mais também o espaço central caso a bola se encontre no corredor oposto.
AV – Marco Asensio – 21 anos – Espanha – Real Madrid
É um jogador com capacidade para jogar como médio ou avançado e pode jogar em qualquer um dos três corredores, contudo actua preferencialmente pelo lado esquerdo. Do ponto de vista ofensivo desequilibra facilmente em situações de 1×1 ou 1×2, seja com mudanças de velocidade e explosão ou através do drible em espaços curtos, mantendo a bola junto ao pé. Jogador bastante imprevisível, com uma capacidade de decisão muito boa, participa muito na construção e criação de situações de finalização. Cruza e assiste facilmente e finaliza forte e colocado. Terminou como segundo melhor marcador do torneio com três golos. No momento defensivo tem a capacidade de pressionar e realizar alguns desarmes. Posiciona-se correctamente na protecção do seu corredor lateral e também preenche bem a zona central.
[:en]Melhor XI do Euro sub-21Este ano o Campeonato Europeu de Sub-21 realizou-se na Polónia. A Alemanha acabou por conquistar o torneio, mesmo sem alguns jogadores importantes que poderiam participar no torneio. A final foi disputada com a selecção espanhola que possuía um belo leque de jogadores talentosos mas que não conseguiram ter o rendimento que o seu potencial permite.
A fase de grupos foi também muito interessante e competitiva. Destaque para a Eslováquia, que apresentou um estilo de jogo ofensivo, com alguns jogadores bastante interessantes e que estiveram até ao último instante na luta para o melhor segundo lugar desta fase, juntamente com Portugal e com a Itália, esta última, que acabaria por passar num jogo algo polémico com a Alemanha, obtendo um resultado que agradava a ambas as equipas para a fase seguinte.
Sendo assim, vamos para o melhor onze do torneio, sendo que a escolha dos jogadores teve em conta o rendimento, qualidade e momentos cruciais ao longo do torneio.
GR – Pollersbeck – 22 anos – Alemanha – Hamburger SV
Guarda-redes que fez várias defesas com grau de dificuldade elevado e também em momentos cruciais dos jogos. Tem bons reflexos e capacidade de reacção. Possui bom jogo de pés, posicionamento e posição base que lhe permite partir para as defesas com bola junto à relva ou média e alta altura. Nas saídas ainda não possui a segurança e timing correto em algumas situações. Defendeu dois penáltis nas meias-finais frente à Inglaterra e que permitiram a passagem da selecção alemã para a final.
LD – Toljan – 22 anos – Alemanha – Hoffenheim
Lateral bastante ofensivo e veloz. No momento ofensivo com capacidade para conduzir e driblar pelo corredor, bem como para realizar algumas combinações com os médios e extremos. É capaz de resolver situações de 1×1 ofensivo através do drible, mudanças de direcção e velocidade. Peca por vezes na qualidade da assistência ou cruzamento. No momento defensivo, bom em situações de 1×1 conseguindo o desarme acima de tudo pela facilidade em mudar de direcção, agilidade e difícil de ultrapassar em velocidade. Do ponto de vista físico e capacidade de choque é um pouco mais débil, assim como no jogo aéreo. Possui bom posicionamento e coordenação com os restantes elementos do sector defensivo.
DC – Stark – 22 anos – Alemanha – Herta Berlim
Defesa central que jogou na meia direita da defensiva alemã, partilhando a zona central do sector com Kempf. É um defesa central que no momento ofensivo revela capacidade de construção, principalmente curta e sempre que possível vertical. Elemento importante e de referência nas bolas paradas ofensivas. Do ponto de vista defensivo é um jogador forte nos duelos, quer pelo chão quer pelo ao, bom posicionamento e excelente coordenação com os restantes elementos do sector. Bom controlo da profundidade, capacidade de pressão ao portador da bola e de intercepção. Não tão bom em situações de mudanças de direcção e que requerem mais agilidade, também devido à sua elevada estatura e centro de gravidade mais elevado.
DC – Kempf – 22 anos – Alemanha – SC Freiburg
Defesa central esquerdino, bastante completo, que jogou na meia esquerda da defensiva alemã, partilhando a zona central do sector com Stark. Demonstrou muito boa qualidade na construção, tecnicamente acima de média para um defesa central, com capacidade para progredir em condução e libertar no corredor central ou para o corredor lateral. Igualmente uma referência nas bolas paradas ofensivas, tendo mesmo marcado um golo. Do ponto de vista defensivo, foi o elemento chave do sector, com um bom posicionamento e excelente coordenação com os restantes elementos. Boa capacidade de antecipação, quer pelo ar quer por bolas baixas, forte em situações de 1×1 e jogo aéreo. Muito boa capacidade para controlar a profundidade mas revela também algumas dificuldades na agilidade.
LE – Gerhardt – 23 anos – Alemanha – Wolfsburg
Lateral que possui características para ser bastante completo. Do ponto de vista ofensivo possui a capacidade de progredir em condução e em combinações com os médios e atacantes para depois poder efectuar o cruzamento com facilidade. Dá largura e profundidade pelo corredor e identifica bem os timings para o fazer e de forma constante. Do ponto de vista defensivo, bastante forte e agressivo nos duelos quer em bola corrida que no jogo aéreo, também devido à sua estatura e força física. Possui um bom posicionamento e coordenação com os restantes elementos do sector.
MC – Saúl – 22 anos – Espanha – Atlético Madrid
Médio centro esquerdino que actuou pelo lado direito do meio campo espanhol. Do ponto de vista ofensivo foi um jogador que embora participa-se nas fases de construção e criação, foi mais importante nos desequilíbrios que criou ao progredir em condução de bola e drible no meio campo ofensivo e por entre os defesas adversários, conseguindo assim finalizar. Movimento característico a partir da meia direita para o centro, para que possa rematar de pé esquerdo. Apareceu igualmente em zonas de finalização após cruzamento, assim, conseguiu um hattrick frente à Itália nas meias finais e sagrou-se o melhor marcador do torneio com cinco golos. Do ponto de vista defensivo, jogador que trabalha bastante para a equipa na tentativa de recuperar a bola e sempre com um posicionamento ajustado, preenchendo a zona central e realizando as coberturas ao extremo e lateral quando a bola se encontrava no corredor direito.
MC – Arnold – 23 anos – Alemanha – Wolfsburg
O médio mais importante e regular na selecção alemã, sendo muito importante quer na organização defensiva e ofensiva. No momento defensivo, foi um dos dois médios centros mais recuados, realizou as coberturas aos médios alas e aos laterais e ainda cobrindo e pressionando na zona central. No momento ofensivo, assumiu papel importante na fase de construção, recebendo dos defesas e fazendo a ligação com os restantes médios e atacantes. Igualmente importante na criação e finalização, desde remates de longa distância à marcação de livres e cantos.
MC – Ceballos – 20 anos – Espanha – Real Bétis
Médio de características ofensivas, com uma qualidade técnica muito elevada em condução, drible, passe e recepção orientada. Tem uma capacidade e velocidade de decisão bastante elevada e enorme capacidade para jogar em espaços curtos e sob pressão. No momento defensivo não é tão forte embora assuma geralmente um bom posicionamento e possua a capacidade de realizar desarmes e recuperar bolas. Por vezes é o médio que não se posiciona tanto em zonas defensivas. No momento ofensivo, é um elemento importantíssimo nas fases de construção e criação, tanto em combinações directas e indirectas, como em condução e drible procurando ultrapassar um ou dois adversários na direcção da baliza. Foi considerado o melhor jogador do torneio.
ED – Bernardeshi – 23 anos – Itália – Fiorentina
Avançado esquerdino que procura zonas interiores embora a sua posição inicial seja no corredor lateral. Do ponto de vista ofensivo é um jogador dotado de uma qualidade técnica bem elevada, que conduz e dribla com alguma facilidade pela defensiva adversária mas também com capacidade e visão para assistir companheiros para finalizar. Se iniciar no corredor direito procura conduzir para dentro e a partir daí decidir assistência ou o remate de longa distância onde é muito bom, já no corredor contrário surge mais a opção cruzamento. Marcou dois golos importantes, um deles que deu passagem às meias finais num jogo frente à Alemanha e outro na meia final frente à Espanha que no momento permitiu alcançar o empate. Em organização defensiva é um jogador que se posiciona adequadamente no seu corredor, procurando criar a igualdade numérica, contudo, os níveis de agressividade e capacidade de desarme poderiam ser melhores.
EE – Bruma – 22 anos – Portugal – Leipzig
É um extremo que actua preferencialmente pelo lado esquerdo embora seja destro. Do ponto de vista ofensivo é um jogador com grande capacidade de drible, forte no 1×1, capacidade de criar desequilíbrios, rápido e que ao mesmo tempo tem a capacidade de realizar várias combinações directas e indirectas pelo corredor. Partindo do corredor procura também conduzir para zonas interiores e a partir daí procurar o remate. Marcou três golos em três jogos, dois deles de dificílima execução e terminou o torneio como o terceiro melhor marcador. No aspecto defensivo tem a capacidade de pressionar e realizar alguns desarmes. Também o seu posicionamento é geralmente bom ajudando a proteger o seu corredor mais também o espaço central caso a bola se encontre no corredor oposto.
AV – Asensio – 21 anos – Espanha – Real Madrid
É um jogador com capacidade para jogar como médio ou avançado e pode jogar em qualquer um dos três corredores, contudo actua preferencialmente pelo lado esquerdo. Do ponto de vista ofensivo desequilibra facilmente em situações de 1×1 ou 1×2, seja com mudanças de velocidade e explosão ou através do drible em espaços curtos, mantendo a bola junto ao pé. Jogador bastante imprevisível, com uma capacidade de decisão muito boa, participa muito na construção e criação de situações de finalização. Cruza e assiste facilmente e finaliza forte e colocado. Terminou como segundo melhor marcador do torneio com três golos. No momento defensivo tem a capacidade de pressionar e realizar alguns desarmes. Posiciona-se correctamente na protecção do seu corredor lateral e também preenche bem a zona central.
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