O melhor XI da fase de grupos do EURO 2022
A primeira fase do Campeonato da Europa chegou ao fim. Antes de ter início a fase a eliminar, a ProScout traz aquele que considera ser o melhor onze da fase de grupos da prova.
A lista é dominada por Inglaterra e França. Cada uma destas seleções coloca três atletas no lote escolhido por nós. No onze há ainda espaço para jogadoras da Áustria, Alemanha, Suécia e Espanha. Sem mais demoras, passamos a apresentar as escolhidas:
GUARDA-REDES: MANUELA ZINSBERGER (ÁUSTRIA)
A baliza fica entregue a Manuela Zinsberger e isso, por si só, aproxima qualquer equipa de uma clean sheet. Pilar na seleção da Áustria, a guarda-redes do Arsenal sofreu apenas um golo na fase de grupos — na derrota com a Inglaterra — e juntou mais dois jogos com a baliza inviolável ao currículo. Em toda a carreira, Zinsberger jogou oito partidas no Campeonato da Europa e não sofreu golos… em seis.
LATERAL DIREITO: LUCY BRONZE (INGLATERRA)
À direita temos Lucy Bronze. Uma verdadeira locomotiva na seleção inglesa, a jogadora que vai representar o FC Barcelona esta temporada não sabe o que é uma exibição abaixo de um nível altíssimo. Constantemente em alta rotação, Bronze confere muita energia ao flanco direito das inglesas, com as suas constantes arrancadas e apoio à manobra ofensiva. Defensivamente não compromete e é das jogadoras com mais bolas recuperadas p/90 min (10).
DEFESA CENTRAL: LEAH WILLIAMSON (INGLATERRA)
Ao lado de Lucy Bronze está outra inglesa, no caso Leah Williamson. A capitã do Arsenal e esteio da defesa de Inglaterra é sinónimo de segurança onde quer que passe. Defensora muito competente pelo ar ou pelo chão, Williamson tem também argumentos na construção ofensiva.
DEFESA CENTRAL: MAPI LEÓN (ESPANHA)
Ao lado de Williamson surge Mapi León, a “número 10 que joga a defesa central”. Competente defensivamente, que não haja dúvidas disso (e deve ser a primeira preocupação de quem joga à defesa), Mapi León destaca-se das restantes colegas de posição pelo que consegue dar também ao jogo ofensivo da equipa. Com uma visão de jogo e uma qualidade no passe que saltam à vista, a defesa central é diferenciada também na cobrança de bolas paradas, argumento que lhe vale um número simpático de assistências.
LATERAL ESQUERDO: SAKINA KARCHAOUI (FRANÇA)
À esquerda da defesa surge Sakina Karchaoui, lateral francesa. Lateral moderna, Karchaoui oferece muita dinâmica ao ataque da equipa. De grande disponibilidade física, ágil e drible apurado, a gaulesa consegue marcar a diferença no último terço. Tem também um ótimo cruzamento.
MÉDIO CENTRO: GRACE GEYORO (FRANÇA)
A melhor médio do EURO até ao momento. De uma disponibilidade física tal no meio-campo que desafia a anatomia humana e parece ter um pulmão a mais. Defende, ataca, sempre com a mesma qualidade. Forte no duelo físico e com muita chegada à área, é também uma jogadora que não descura a finalização sempre que a ocasião surge.
MÉDIO CENTRO: AITANA BONMATÍ (ESPANHA)
A formiguinha do meio-campo espanhol. Numa seleção órfã dos talentos de Jenni Hermoso e Alexia Putellas, Aitana Bonmatí assume papel-chave na criação. Tem capacidade para jogar perto da área adversária, qualidade no passe e no drible. Ao mesmo tempo, dá equilíbrios ao miolo.
MÉDIO OFENSIVO: KOSOVARE ASLLANI (SUÉCIA)
Há uma Suécia com Kosovare Asllani e outra sem ela. Isso diz muito do que a médio ofensivo acrescenta ao jogo sueco. É no contexto de seleção que Asllani está mais confortável, já que a Suécia tira um proveito da posição 10 no seu jogo que o Real Madrid com Asllani não tirava. De drible fácil, visão de jogo apurada e qualidade técnica nas execuções, não há ataque sueco que não passe por ela.
EXTREMO DIREITO: BETH MEAD (INGLATERRA)
Se o EURO terminasse agora, Beth Mead era a MVP. De relação fácil com a baliza adversária, a jogadora inglesa tem enchido o relvado em todos os encontros da seleção orientada por Sarina Wiegman e tem tido muita liberdade para deambular no último terço. Leva cinco golos em três jogos.
EXTREMO ESQUERDO: DELPHINE CASCARINO (FRANÇA)
No lote de extremos do EURO, também precisamos de falar de Delphine Cascarino. À esquerda no sistema francês, é a partir do flanco para dentro que a jogadora do Olympique Lyonnais causa mais estragos. Rápida, com bom drible e sentido de baliza, assim que foge do flanco para zona central a primeira opção é, geralmente, o remate. Marcou um golo de belo efeito frente à Itália.
AVANÇADO: ALEXANDRA POPP (ALEMANHA)
Parece mentira, mas Alexandra Popp está a disputar o seu primeiro EURO aos 31 anos. A eterna capitã alemã e lenda do Wolfsburgo não tem falhado com o que todos conhecemos dela: golos. São três remates certeiros em outros tantos jogos e é a unidade mais adiantada de uma Alemanha que tem sido uma máquina muito bem oleada.
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