O Rei de tr(i)unfo, saiu da manga de Sérgio Conceição
O Vitória entrou muito bem no jogo, onde teve ontem 30 minutos de uma excelente Organização Defensiva 4-3-3 , em bloco médio alto, cortando basicamente as linhas de passe à construção do FC Porto.
Fruto dessa eficaz Organização Defensiva, o Vitória logrou ao adiantar-se no marcador, com uma excelente leitura de André André, e a culminar com uma Transição ofensiva muito rápida de Rochinha, que desferiu um remate forte ainda desviado em Diogo Leite, traindo Marchesin.
Sérgio Conceição depois de estar em desvantagem, e depois de ver a sua equipa apática, sem ideias para contrariar o posicionamento do Vitória, com Romário Baró muito passivo, não se movimentando no espaço após efetuar um passe, muitas vezes a deslocar-se demasiado para meio do terreno de jogo, a ser visto perto de Pepe ou de Corona. Juntando a isso, Baró arriscou demasiado num segundo cartão amarelo sendo a gota de água para a sua substituição. Substituição essa que viria a ser fulcral para o desenrolar do jogo, onde Sérgio Conceição tirou da manga o rei do triunfo deste jogo – Luis Díaz.
No primeiro golo do FC Porto, Díaz com as sua movimentações permanentes, saindo de um espaço entre linhas e baixando até junto dos centrais, atraindo consigo Almeida, e deixando livre entre linhas Sérgio Oliveira, que recebe a bola e faz um passe magistral para Marega assistir Taremi para o golo do empate.
Díaz viria a ser preponderante na jogada do segundo golo Portista, com um primeiro toque de excelência, onde deixou Sacko cerca de 10m para trás.
Neste golo do FC Porto podemos ver também o desinteresse defensivo de Ricardo Quaresma, poderia ter seguido Díaz quando a falta foi batida e o desinteresse defensivo de Rochinha, que deveria estar junto de Corona, devido a não estar obrigou André André a posicionar-se mais à frente do que deveria e isso viria a ser fatal, pois chegaria atrasado à finalização de Taremi.
Corona aproveita muito bem o espaço entre a linha da defesa e a do meio campo Vimaranense, e a aproveitar a comunicação deficiente entre Ricardo Quaresma e André André.
Marega a ter uma importância tremenda neste golo, arrastando consigo o DC do Vitória e outra vez Díaz no golo da vitória Portista utilizando o espaço que o seu colega Marega criou.
Mudança completa do jogo Portista após a entrada de Luis Díaz, que com o seu posicionamento e movimentação destrui um castelo sólido até então.
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