Passagem com sabor amargo
Foi com a presença na Europa assegurada através da Conference League, mas com a continuidade na Europa League em risco que Braga e Estrela Vermelha defrontaram-se em jogo decisivo. As contas até poderiam depender do outro jogo do grupo (Ludogorets vs Midtjylland), mas 2 coisas eram certas: 1) o Estrela Vermelha apenas precisava de empatar para passar à fase seguinte; 2) o vencedor do Braga vs Estrela Vermelha seria líder do grupo ganhando vantagem para a próxima fase. E foi com a vitória em mente que ambas as equipas entraram em campo.
Os bracarenses apresentaram-se sem poupanças com o já habitual esquema de 3 centrais assentando o seu jogo através de uma organização ofensiva com qualidade. Principalmente através da capacidade técnica dos irmãos Horta e de Iuri Medeiros e da capacidade atlética de Galeno e Vitinha, os minhotos conseguiram chegar algumas vezes com qualidade a zonas de finalização faltando alguma eficácia e inspiração na cara do golo. A velocidade com que conseguiu bascular o jogo, quer através de passe longo, que através de circulação rápida pelo chão, foi uma das notas positivas a reter:
Apesar de ter sinal positivo na primeira parte, o Braga mostrou-se desconfortável nos momentos de transição defensiva e quando a sua pressão alta era ultrapassada, aspectos que foram aproveitados pelo Estrela Vermelha para tentar inaugurar o marcador e tentar meter a equipa portuguesa em sentido:
A segunda parte começou praticamente com o Braga a colocar-se em vantagem através de grande penalidade convertida pelo Galeno aos 52 minutos. Os sérvios sabiam que o resultados os poderia atirar para fora da Europa League, por isso correram atrás do prejuízo e apesar de não terem capacidade para dominar o jogo, acercaram-se mais vezes da baliza de Matheus e, também de penalty, empataram o jogo aos 70 minutos.
Por esta altura, com o empate a 0-0 no outro jogo, o Braga era 2º no grupo. Mas sabendo da importância de passar em 1º e que um golo do Midtjylland o atiraria para fora da competição, o clube minhoto foi atrás da vitória. Desfez a linha de 3 centrais, arriscou mais e fez por merecer a vitória. A prova disso foram 67% de posse de bola, os 20 remates feitos e os 14 cantos desaproveitados com que acabou o jogo.
Ambos os resultados mantiveram-se até ao final.
Apesar da passagem, percebe-se a frustração de Carlos Carvalhal em não seguir em 1º. É que passando em 2º terá agora de defrontar um dos 3ºs classificados da Champions League: Atalanta, Barcelona, Dortmund, Leipzig, Sevilha, Sheriff ou Zenit estarão no caminho bracarense no play-off de acesso aos oitavos-de-final desta competição
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