Passividade leva a goleada
O FC Porto precisava de vencer em casa depois do desaire no período de compensação em Madrid. O jogo frente ao Club Brugge não podia correr pior com os belgas a golearem por 0-4 num resultado que até podia ter sido mais expressivo dadas as ocasiões criadas.
O conjunto belga procurou condicionar logo a saída de bola dos portistas com uma pressão alta. Foram alternando entre o 4-3-3 e o 4-4-2 no momento defensivo mas os princípios e dinâmicas eram idênticas. Forte reação à perda, aproximação do adversário, pressão alta e intensa. Foi dessa forma que surgiu o primeiro golo, com Diogo Costa a ser obrigado a bater na frente e com a sua linha defensiva a demorar a ajustar o posicionamento. O Brugge venceu o duelo aéreo e Sowah serviu Jutglà nas costas de pé que depois ganhou a grande penalidade que veio a bater.
A entrada forte do Brugge obrigou a que a equipa de Sérgio Conceição tivesse de reagir e assumir a iniciativa de jogo. Os dragões subiram as suas linhas no momento sem bola e ofensivamente passaram a jogar mais sobre o meio campo contrário. Ainda assim sem grandes ocasiões de perigo dada a consistência defensiva dos belgas e a falta de criatividade ofensiva dos azuis e brancos. A ausência de Taremi foi determinante mas não justifica tudo, nomeadamente a ausência de oportunidades claras de golo. Otávio foi a jogo mas passou ao lado do mesmo, bem como os restantes colegas.
Sérgio Conceição procurou mexer ao intervalo mas sem sucesso. Loader e Toni Martínez entraram para os lugares de Evanilson e João Mário mas foram os belgas que chegaram ao golo. O 0-2 deitou por terra qualquer resposta portista, com os índices de confiança a baixarem de forma notória. Foi a partir daí que o controlo de jogo por parte dos belgas ficou mais notório com constantes jogadas de perigo através de ataques rápidos. Muita mobilidade e velocidade no ataque a zonas de finalização, influenciado também pela falta de agressividade portista. Os dragões foram muito permissivos e passivos no controlo da sua área, algo que foi destacado pelo técnico português no final da partida.
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