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Phillips e Kane desmontaram a teia dinamarquesa

Este artigo é patrocinado pela Casa Ermelinda Freitas

Inglaterra e Dinamarca discutiram a segunda vaga na final do EURO 2020, em Wembley. No final, a vitória sorriu aos ingleses, num embate onde o momento de destaque escolhido é o golo da seleção orientada por Gareth Southgate.

O golo de Inglaterra, que permitiu recolocar o empate no marcador, surge na sequência de um auto-golo, mas todo o trabalho que está na origem da oportunidade de finalização é de muita qualidade. Começamos por falar na movimentação de Kalvin Phillips, que foi muito importante na criação do espaço que veio a ser aproveitado.

O médio do Leeds United movimentou-se de forma inteligente, abrindo para junto da lateral. Desta forma, Phillips pôde dar uma linha de passe a Bukayo Saka e fazer algo ainda mais importante: atrair e fixar Thomas Delaney, que caiu no engodo, acompanhou o adversário e deixou um espaço gigante entre si e o companheiro Hojbjerg, que jogou na mesma linha do atleta do Borussia Dortmund.

Com o espaço criado, eis que surge Harry Kane. Sempre a ser chamado ao jogo no espaço entre linhas na seleção inglesa, o avançado do Tottenham teve uma movimentação brilhante. Recuou no terreno, recebeu no espaço que Phillips criou para ele, rodou e decidiu (muito) bem numa fração de segundo. Uma amostra de que Harry Kane é mais do que um mero finalizador.



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