Portugal venceu na última terça-feira a Islândia por claros 4-1 e manteve vivo o sonho do Campeonato do Mundo. A seleção nacional esteve perto de garantir o apuramento direto, mas vai ter de jogar mais um play-off intercontinental.

A partida com a Islândia marcou o regresso de Francisca Nazareth aos relvados, um mês depois do último jogo. Totalmente recuperada, a jovem jogadora portuguesa regressou com o seu perfume futebolístico característico e nos 37 minutos que esteve em campo — sete no tempo regulamentar e 30 no prolongamento – deu um verdadeiro recital de futebol aos presentes em Paços de Ferreira.

Inigualável na leitura do espaço entre linhas, Kika jogou e fez jogar no tempo que esteve em campo. Definiu ritmos, acelerou e desacelerou o jogo português conforme bem entendeu e, acima tudo, conforme a equipa precisava. Descobriu linhas de passe com recurso à sua ótima visão de jogo e transpôs para os pés e para a execução tudo aquilo que o seu cérebro pensou.

No seu estilo característico, encarou e “bailou” perante as adversárias sem qualquer tipo de receio, com as fintas de corpo que já lhe são bem conhecidas para ludibriar as adversárias. E coroou tudo isto com um golo para ver e rever, dando mais uma amostra do porquê de estar na shortlist para o prémio Golden Girl. Ganhe ou não, Kika já é a nossa Golden Girl.

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