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[:pt]Na passada quinta-feira a seleção principal feminina recebeu a equipa dos Estados Unidos num jogo particular no Estoril. Esperava-se um jogo difícil contra a equipa nº1 do Ranking Mundial da FIFA e atual campeã mundial.

A equipa das quinas utilizou o sistema 4x4x2 com um losango no meio-campo, enquanto que os EUA começaram com um 4x2x3x1.

Desde o início do jogo a equipa americana tomou a iniciativa do jogo tendo sempre maior posse de bola do que a equipa portuguesa. Procuravam sempre começar a jogar desde trás, saindo sempre em organização e quase nunca em transição, muito pelo facto de serem raras as oportunidades de sair em transição. Defensivamente pressionavam alto e não davam muito espaço às jogadoras portuguesas.

A equipa de Francisco Neto utilizou sempre um bloco baixo, mas sempre bastante compacto (figura 1). Tentavam sempre fechar os caminhos para a baliza portuguesa nunca permitindo que a equipa americana criasse muitas oportunidades de golo. Embora estivessem com um bloco baixo (meio-campo), em alguns momentos pressionavam mais alto, conseguindo ganhar algumas bolas no meio-campo ofensivo como mostra a figura 2.

Figura 1 – Organização defensiva de Portugal
Figura 2 – Heatmap bolas recuperadas

A nível ofensivo Portugal procurava sempre que possível aproveitar para atacar em transições rápidas através de Jéssica Silva, mas sem nunca obter muito sucesso, obtendo as suas situações de maior perigo através de bolas paradas e jogadas mais organizadas. Quando recuperava bola e não era possível sair em transição tentavam sair também a jogar em organização.

O único golo da partida surgiu perto do final da primeira parte por Jessica McDonald numa jogada de ataque rápido por parte das americanas e com uma falha de marcação dentro da área portuguesa.

Na segunda parte, com a entrada de Alex Morgan e Carli Lloyd, os EUA passaram para um 4x4x2 e com isso tornaram-se uma equipa mais ofensiva procurando sempre chegar ao segundo golo.  A equipa da casa continuou com a sua estratégia de manter o bloco baixo e tentar sair em transição.

No geral, o jogo foi o que se esperava, com os Estados Unidos a dominar, mas com Portugal a dar uma boa imagem e a mostrar que o futebol feminino está num bom caminho.

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