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Na próxima sexta-feira, inicia-se a final four da UEFA Youth League. As equipas portuguesas são já presença assídua na fase final da prova, contando o SL Benfica com duas finais e o FC Porto com as meias finais da época transata. Entre as equipas em prova, Barcelona e Chelsea têm já 2 troféus, sendo mesmo as equipas que mais vezes chegaram a esta fase decisiva. Os jogos disputam-se, como já é habitual, no Colovray Sports Centre, em Nyon (Suiça) e, mais uma vez, Portugal pode ambicionar o triunfo nesta competição. O FC Porto esteve a um excelente nível até agora, chegando com relativa facilidade a esta fase da competição.

A nível estatístico, o Chelsea é neste momento o melhor ataque (30 golos), embora tenha iniciado pelo Caminho dos Campeões Nacionais, pelo que, teve uma série de jogos mais acessíveis. Segue-se o Hoffenheim com 19 golos, FC Porto com 18 e Barcelona com 14.. Defensivamente, o FC Porto e o Chelsea lideram com apenas 5 golos sofridos, seguidos do Barcelona com 8 e o Hoffenheim é a pior defesa em prova com 12 golos consentidos. O FC Porto é a equipa mais faltosa com 145 faltas cometidas, acompanhado de perto pelo Hoffenheim com 134.

Em termos individuais, Charlie Brown (Chelsea) com 11 golos será, muito provavelmente, o melhor marcador da competição, uma vez que os jogadores que, estando ainda em prova, mais se aproximam do jovem inglês são Romário Baró (FC Porto) com 5 golos e Stojilkovic (Hoffenheim), Fábio Silva (FC Porto) e Gilmour (Chelsea), todos estes com 4 golos.

Apresentamos de seguida a análise a cada uma das equipas semi finalistas:

HOFFENHEIM

  • Linhas bastante recuadas no momento defensivo.
  • Dificuldade em controlar corredores laterais, obrigando os médios a pressionar fora e abrir espaço no corredor central.
  • Bastante recurso aos pontas de lança para estes jogarem com o apoio frontal dos médios.
  • Forte aposta em situações de cruzamento, colocando muitos jogadores em zonas de finalização.
  • Equipa forte em lances de bola parada.

Jogadores de destaque:

  • Alfons AmadeMédio box-to-box. Possui uma excelente capacidade de pressão, queima linhas em condução com relativa facilidade e tem ainda uma boa meia distância.
  • Domenico Alberico: Jogador mais criativo do meio campo do Hoffenheim. Varia entre posicionamento interior/exterior e é exímio no drible e último passe.
  • David Otto: Avançado possante, forte na finalização e surge bem entre linhas para desequilibrar a estrutura adversária.

FC PORTO

  • Relativa dificuldade em defender os envolvimentos adversários pelos corredores laterais.
  • Jogadores mais ofensivos rápidos e agressivos a atacar espaço em situações de contra-ataque.
  • Bastante mobilidade ofensiva no último terço.
  • Grande variabilidade na forma de entrar em zonas de finalização.
  • Alguma fragilidade em lances de bola parada defensivos.

Jogadores de destaque:

  • Diogo Leite: Defesa central bastante completo, sendo importante tanto no momento ofensivo, como no defensivo. Forte no jogo aéreo, agressivo no desarme e com qualidade no passe interior.
  • Romário Baró: Médio criativo e irreverente. Atua como segundo avançado, procurando receber entre linhas e acelerar o jogo, principalmente em condução.
  • Fábio Silva: Finalizador nato. Forte no jogo aéreo, ataca bem a profundidade e excelente leitura em zonas de finalização.

BARCELONA

  • Grande dificuldade da linha defensiva em controlar profundidade.
  • Médios essencialmente de características ofensivas e com dificuldade na pressão.
  • Construção de jogo paciente, à procura do melhor momento para acelerar o jogo.
  • Equipa posicionada bastante larga e profunda, para abrir espaços dentro do bloco adversário.
  • Extremos rápidos e criativos, com grande capacidade para desbloquear o jogo no 1vs1.

Jogadores de destaque:

  • Monchu: Médio mais recuado do Barcelona. Assume um papel crucial na construção de jogo da equipa. Excelente variabilidade de recursos técnicos, associada a uma boa tomada de decisão.
  • Álex Collado: Jogador muito forte no último passe e com uma interessante capacidade no remate. Procurar receber bola nas costas dos médios adversários para se enquadrar com a linha defensiva.
  • Alejandro Marqués: Apesar da sua elevada estatura (1,89m), apresenta uma grande mobilidade no corredor central. Possui uma excelente relação com bola e capacidade para servir os seus companheiros no último terço.

CHELSEA

  • Procuram pressionar alto na construção adversário, garantindo um bom controlo da profundidade por parte dos centrais.
  • Alguma fragilidade dos alas no momento defensivo, quando expostos a envolvimentos do adversário pelo corredor lateral.
  • Centrais muito ativos na 1ª fase de construção, libertando os médios para zonas mais avançadas.
  • Muita largura e profundidade garantida pelos alas, permitindo aos “extremos” procurar espaço interior.
  • Grande qualidade dos jogadores mais avançados na definição, no último terço.

Jogadores de destaque:

  • Juan Castillo: Ala esquerdo de grande propensão ofensiva. Tem na velocidade uma das principais armas do seu jogo. Forte na finta e na capacidade de cruzamento.
  • Billy Gilmour: Médio de ligação, com uma excelente capacidade de passe curto e longo. Destaca-se pela facilidade em manter a posse de bola em espaços curtos.
  • George McEachran: Atua como “falso extremo” direito, posicionando-se entre as linhas defensiva e média adversárias. Tem no seu pé esquerdo a capacidade de definir com tremenda qualidade o último passe, criando inúmeras ocasiões de golo.

HORÁRIO DOS JOGOS:

Sexta, 26/04

Hoffenheim x FC Porto | 13:00 | Meia-Final 1
Barcelona x Chelsea | 17:00 | Meia-Final 2

Segunda, 29/04

Hoffenheim/FC Porto x Barcelona/Chelsea | 17:00 | FINAL



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