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Ricardo Goulart Pereira, mineiro de coração e hoje estrela-mor de um dos maiores emblemas do futebol asiático, Guangzhou Evergrande Taobao.

Criado no Moreira’s Sport, clube da sua cidade natal, e desenvolvido no Santo André, Ricardo Goulart deu os primeiros passos como profissional em 2009, precisamente no Ramalhão, estreando-se num encontro frente ao Corinthians. Dois anos depois, seguiu-se um empréstimo pouco produtivo no SC Internacional até que, na posterior cedência ao Goiás, a sua carreira viria a sofrer um grande salto qualitativo. Grande destaque da Série B 2012/2013, ao apontar 12 golos em 34 jogos, Goulart confirmou todo o potencial que prometera nas camadas jovens. Rápido, dono de um forte remate e de uma enorme aptidão para o golo.

No entanto, o capítulo que de melhor memória marcou o seu trajecto por terras do Samba foi ao serviço do Cruzeiro no Brasileirão 2014, época na qual a equipa ‘celeste’ se sagrou bicampeã. Brilhou ao lado de jogadores como Everton Ribeiro e Lucas Silva, vítimas imediatas do assédio estrangeiro, e somou um total de 99 jogos e 34 golos nas duas temporadas com a camisola da Raposa. Ricardo Goulart foi, efectivamente, um dos grandes pilares do plantel liderado por Marcelo Oliveira e recebeu, inclusive, inúmeras distinções individuais de relevo: Bola de Ouro 2014, Bola de Prata 2014 e um lugar na Equipa do Ano do Brasileirão 2014. Motivos pelos quais o emblema chinês decidiu avançar, no início de 2015, com 15 milhões de euros para a sua contratação.

Desde a primeira temporada que as qualidades de Goulart se começaram a sobressair. Não teve nenhum problema de adaptação e foi uma das grandes figuras nas últimas duas temporadas, nas quais os Tigres do Sul conquistaram vários títulos. Hoje, já na terceira, soma um total de 129 jogos, 82 golos e 43 assistências e arrebatou quase todos os troféus individuais quer no campeonato, quer na Liga dos Campeões Asiáticos. Não existe nenhum tipo de preço para a influência de Ricardo Goulart nos dois esquemas tácticos mais vezes utilizados por Luiz Felipe Scolari, 1x4x2x3x1/1x4x3x3. É um jogador nuclear e todo o jogo gira à sua volta. Esta época de 2017 voltou a mostrar que é uma peça chave dos agora heptacampeões chineses. Só nesta temporada, realizou 41 jogos e apontou 27 golos, juntando às 16 assistências, em todas as competições. Números impressionantes para aquele que é dos melhores jogadores do campeonato.

 

Uma das muitas vantagens que abarca é a versatilidade posicional em terrenos ofensivos. Tanto pode atuar como playmaker, segundo-avançado ou mesmo como avançado o que permite a Felipão conceder-lhe uma maior liberdade dentro de campo. Mantém as mesmas características destacadas anteriormente para além de uma inteligência acima da média. É exímio na forma como explora o jogo entre-linhas, o espaço vazio do adversário, procurando, a todo o momento, criar linhas de passe para os companheiros de equipa. Goulart é inteligente, muito disponível fisicamente para desempenhar a função de número 10, tecnicamente evoluído para um segundo-avançado e letal e decisivo para um avançado, o que o torna um jogador completíssimo. Cria e define de forma exemplar.

 

 

A nível internacional, conta apenas com uma única internacionalização pela canarinha. As convocatórias do próprio seleccionador, Tite, têm sido bastante contestadas por este insistir em não convocar aquele que é, seguramente, um dos melhores futebolísticas a actuar em solo asiático. Num futuro próximo, será difícil apontar o atacante brasileiro a voos mais altos muito por culpa do salário que aufere e do seu actual valor de mercado. Tal transação implicará um investimento dispendioso.

 

 

 

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