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Segunda parte decisiva

O conjunto belga entrou em campo condicionado pelos casos de Covid-19 que assolaram o plantel nas últimas semanas. Devido às ausências adotaram uma postura mais defensiva, na tentativa de recuperarem a bola em zonas mais recuadas para depois saírem em transições rápidas com os três homens da frente, Amallah, Carcela e Oulare.

O Standard Liège adotou um sistema e um XI semelhante ao que indicámos na análise de antevisão, exceção feita para Muleka que não jogou por lesão, dando lugar ao belga Oulare na frente de ataque.

O Benfica saiu a jogar com qualidade desde trás sem pressão alta dos belgas mas faltou velocidade e critério na circulação da posse de bola. Movimentos muito denunciados e a equipa encarnada estática, sem conseguir entrar no bloco contrário. Existiu espaço entre linhas mas quando a bola entrou nessa zona os jogadores mais adiantados da linha encarnada demoraram a decidir e a dar continuidade à manobra ofensiva.

Sem capacidade para explorar o jogo entre linhas e os passes em profundidade, a equipa de Jorge Jesus procurou as combinações indiretas entre um dos avançados e um extremo para desequilibrar a organização contrária

Na segunda parte a entrada de Rafa, o desgaste físico dos jogadores belgas e a maior velocidade e critério dos ataques encarnados mudaram o rumo do jogo.

As dificuldades que o Benfica sentiu no primeiro tempo foram ultrapassadas na segunda parte, com a equipa a ter mais critério no ataque à baliza do Standard Liège. Nuno Tavares e Diogo Gonçalves em destaque pela forma como deram largura e profundidade à equipa, especialmente o lateral esquerdo que conseguiu desequilibrar ofensivamente.



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