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Sporting Braga x Sporting: Estratégias e Ajustes

Primeira jornada da época e tivemos logo um dos grandes jogos do ano: para os adeptos, com muito talento dentro do campo que resultou em seis golos, mas certamente também para os intervenientes, tanto os jogadores como os treinadores. O Sporting CP continua fiel ao sistema de Ruben Amorim que, apesar da evolução nos últimos anos, continua com a mesma base acentuada no seu 3-4-3. Já o SC Braga, agora com Artur Jorge no banco, apresentou-se com uma versão renovada dos últimos anos que já tinha sido visível no seu jogo de apresentação: um 4-4-2 “puro”, com Ricardo Horta e Vitinha em constantes trocas no lado esquerdo do ataque.

Os bracarenses mostraram-se ambiciosos desde início, com uma pressão alta e intenção de causar problemas ao Sporting com bola, no entanto, a luta territorial entre os sistemas pareceu sempre estar a favor dos homens de Amorim. Ricardo Horta e Iuri Medeiros, tinham a missão de saltar aos “centrais exteriores” do Sporting, mas também tinham responsabilidades em controlar a largura que Nuno Santos e Porro dão ao ataque leonino. Foi neste segundo cenário que o Sporting foi ganhando vantagem no meio campo ofensivo, beneficiando dos movimentos de ataque ao espaço tanto dos seus alas como dos avançados, causando problemas aos laterais do Braga que, principalmente do lado de Iuri Medeiros, se viram muitas vezes num 2v1 onde Nuno Santos ganhava vantagem e Pote e Trincão recebiam de frente para a linha defensiva.

Com um 2v2 no meio-campo, quem brilhou na primeira parte foi Matheus Nunes, um dos melhores jogadores na nossa liga. Apesar da pressão bracarense encostar em Morita e Matheus Nunes, a capacidade para o internacional português receber de costas, rodar sobre os adversários e ainda conduzir a bola durante largos metros foi chave para criar desequilíbrios. O lance, e assistência, para o segundo golo dos leões mostra toda a qualidade do médio leonino: recebe a bola com 9 jogadores bracarenses atrás da linha da bola e, quando a solta para Nuno Santos já depois de percorrer largos metros em drible, tem apenas 3 defesas mais o guarda redes pelo caminho.

O Sporting esteve em vantagem e teve oportunidades para a aumentar, mas a verdade é que o Braga aproveitou a bola parada para empatar o jogo ainda na primeira parte. Ao intervalo, Artur Jorge ajustou os posicionamentos da equipa, tirou Iuri Medeiros para colocar o jovem Rodrigo Gomes, e vimos os extremos bracarenses bem mais perto dos seus laterais em organização defensiva, onde o jovem formado no clube bracarense foi peça chave para os equilíbrios junto a linha de 4 defesas (Ricardo Horta também o fez de forma competente), à semelhança do que já era feito em anos anteriores por Carlos Carvalhal.



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